sábado, março 28, 2009
segunda-feira, abril 07, 2008
Pois não bastassem os anos de exploração portuguesa em terras brasileiras, os Estados Unidos patrocinando a ditadura, os italianos e holandeses contribuindo para a prostituição infantil no Ceará, agora os alemães querem roubar a rapadura.
Duvida? Leia a notícia.
quinta-feira, março 27, 2008
Como ele já tinha dito há anos, "diet/light engorda - é só ver o monte de gordo que tem por aí pedindo coca zero".
Duvida? Pois leia isso aqui.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
1) LEIS GERAIS
1. Se mexer, pertence à biologia
2. Se feder, pertence à química.
3.Se não funciona, pertence à física.
4. Se ninguém entende, é matemática.
5. Se não faz sentido, é economia ou psicologia.
6. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
O Senhor Presidente da Venezuela, o onipotente Hugo Chavez, proibiu em todo o País a comemoração de 6 de janeiro - Dia dos Reis Magos, porque: se um rei mandou que ele calasse a boca, três reis certamente iriam mandá-lo à MERDA.
domingo, fevereiro 17, 2008
Você sabia que a cada 13 minutos a música GAROTA DE IPANEMA é executada em alguma rádio do mundo.
Ps.: o link lhe mostra a música com Frank Sinatra e Tom Jobim.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
terça-feira, janeiro 08, 2008
segunda-feira, janeiro 07, 2008
O INSTANTE SÓ É ÚNICO QUANDO NEM O FIM É CAPAZ DE SILENCIÁ-LO
A redação do jornal O Povo fez-se casa, botoeira de ensinamentos e princípios seguidos até hoje por mim. As frases ditadas pela professora Adisia Sá e datilografadas na máquina que Blanchard Girão me ensinou a valer-me. As primeiras redações corrigidas por Milton Dias, a nobreza e gentileza do J.C. de Alencar Araripe o companheirismo entre os fotógrafos Mauri Melo, Alcebíades (o Bia), Manoel Cunha e Edson Pio. Como esquecer a primeira vez nas “rotativas”, levado pelas mãos de Agílio, o Piloto, o barulho e o cheiro ainda estão vivos em minha memória. Assim como as lições de amizade, ética inflexível do mestre, ídolo e companheiro, Tancredo Carvalho. O papai, entre a redação e as ruas, quase que acarinhando os leitores do O Povo com suas mais belas e comoventes luzes escritas, aqui tomo por exemplos os nunca mais registráveis e pra sempre perpetuados: último gol do Campo do Prado e os primeiros do Presidente Vargas e Castelão.
E ainda dizem que fibra de papel jornal não é boa pra fazer reciclagem. Mentira, porque é disso que sou fruto, eu sou reciclado, e é assim que me sinto. Sou feito do que já passou, do que nunca deixará de existir, da vontade de informar sem alterar uma luz sequer, mas hoje tendo que enquadrar, vez ou outra, bem aqui e logo ali. Concebido da lucidez do que ainda está por vir, e com a maturidade que por alguns é apontada como coisa do passado.
Meu trabalho hoje é fruto dos ares dos 36 anos de serviços prestados por papai ao Jornal O Povo. Entrou logo depois da guerra, em 1947, e foi de lá o dinheiro pro meu primeiro brinquedo: uma máquina fotográfica. Eu tinha pouco mais ou pouco menos que oito anos, e ele já dizia a todos: "meu filho será o que quiser, desde que fotografe". Ao invés de uma bola ou uma bicicleta, ele me deu a chance de fotografar e eternizar milhares delas. E assim fiz e vou fazendo, inspirado na prudência e doçura dele que o tornaram capaz de educar – junto à amiga, tão companheira e amada Nilza – seus três filhos, dois deles colegas de profissão, além de amigos.
É por isso que me vejo fruto da reciclagem do que já aconteceu e que pra sempre ficou. Sou reciclado de tudo aquilo que hoje me faz, da lembrança do setor de fotografia do Jornal O Povo que desde o dia 19 de agosto de 1999 leva o nome "Fotógrafo José Rosa de Araújo". Sou reciclado da perspectiva do Zé Rosa Neto que, nascerá e haverá de fazer uma foto minha, numa digital moderníssima que seja, e montará com graça, quem sabe, as (os) rosas que foram, que são e que nunca deixarão de ser. Sou reciclado da lembrança daquele gato que, em 1979, confundia a redação com sua casa ou com suas ruas, e que, numa cadeira do O Povo, querendo dar uma de jornalista, teve sua luz flagrada pela suave, e não menos terna, lente do mestre Rosa. Sou feito aquele gato, sem botas, de rua e pra sempre de casa. Sou reciclado de papel jornal O Povo, onde aprendi a eternizar cada instante.
terça-feira, janeiro 01, 2008
segunda-feira, dezembro 31, 2007
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Eu sou eu. E sou eu desde aquele sábado (ou seria domingo?), lá em Assunção, luz de lamparina, mamãe numa rede, papai e uma parteira a me darem as boas vindas. E mesmo não estando satisfeita com isso ou aquilo, não abro mão de ser eu mesma. Não quero ser ninguém que não eu mesma. Pra você ter uma idéia do quanto prezo minha existência do jeitinho que construí até aqui, e só para comparar com alguém da mesma área ou profissão: nem a fama e fortuna da Oprah Winfrey me fariam querer deixar de ser eu mesma. Convencido? Convencida? Pois agora dê uma olhadela nisso:
Tão falso como uma nota de três Reais. Usam minha foto, um nome parecido com o meu, certamente para confundir os desavisados, usam praticamente todas as fotos do meu álbum, com umas legendas ridiculamente reeditadas, e ainda me casaram! Pode? Não fosse o Emílio ter brincado por não tê-lo convidado para o meu casório, nem saberia da existência da farsa. De imediato, fiz a denúncia no site do Orkut e espero que tomem as devidas providências para retirar do ar. Do contrário vou achar que a internet é terra sem lei.
Parece brincadeira, mas não é. Não sei o que dizem as teorias psicanalíticas, mas penso que alguém que tenta se passar por outra, além de cometer ato ilícito, deveria procurar ajuda médica. Ou ir ali no próximo trilho e mandar a cabeça oca para os ares. Pois é, saí do sério. Na verdade, não pensei passar por tal amolação. Imagino que alguém que faz isso é do mal e que pode tentar me prejudicar de alguma outra maneira. Portanto, conto com a ajuda de todos para dar um basta a isso. Obrigada!
Escrevi depois - Perfil falso fora do ar. Felizmente. A dúvida é se foi a administração do site que deletou ou se foi a criatura do mal que se mancou. Valeu, povo!
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Quando se esgotam as palavras, somente imagens nos auxiliam. Depois do texto da Maísa ( que me fez chorar), andei procurando em meus arquivos algo sobre Dom Aloisio. Achei essa imagem que fiz ainda menino, em 1987. Em primeiro plano a então prefeita Maria Luiza, em segundo meu pai, lá atrás, mas não menos importantes, Dom Aloisio e Dom Helder.
domingo, dezembro 23, 2007
E dizendo isso, já digo que não o conheci. Culpa da penumbra na lembrança. Mas pode ser que o tenha visto de pertinho lá pelos idos já bem idos de 1974, durante a cerimônia de ordenação de um tio. Era o Senhor quem estava lá? Lembro-me assustada. Corria por entre as sombras de uma Catedral ainda em construção: cenas registradas na memória como ruínas, prédio fantasma de filme encomendado para assustar menino malino. Mas assim não vale, meu querido Padre. Não o conheci. Infelizmente. Tive oportunidades, mas nunca estive com o senhor pessoalmente. Apenas pude admirá-lo de longe. Sempre fui fã da sua integridade, da convicção quanto à sua missão em favor dos direitos dos menos favorecidos, dos desvalidos, dos rechaçados por uma sociedade desigual, por uma Igreja voltada para o lado A da vida terrena.
Nunca o entrevistei, embora tenha tentado tantas vezes, Dom Aloísio! Pecadora que sou, confesso que desejei até ser a repórter da TV Jangadeiro na cobertura da visita ao IPPS, só para estar ao seu lado num episódio tão marcante como o acontecido em 1994. Quem não se emocionou ao vê-lo refém, com aquela faca no pescoço, ali caído, frágil diante do inimigo tantas vezes acolhido pela sua bondade. Imagine que não me surpreendi ao vê-lo retornar ao presídio, poucos dias depois, para o lava-pés! Compaixão era seu nome, não era?
Meu caríssimo e saudoso padre, chego a pensar que bem poderia ter sido mais fiel à religião herdada, assim talvez pudesse ter recebido a hóstia das suas mãos. Pensamento tardio, eu sei. E mais uma penitência eu mereço, certamente, por mais essa confissão. Pois é, assistir missa nunca foi programa que fizesse com freqüência. E penso que o senhor talvez tivesse me desencorajado dessa atitude, apenas para ser coerente com sua fé no que realmente era. Não foi assim que o senhor Foi assim que fez quando sugeriu que mesmo os fiéis à tradição e costumes da igreja católica poderiam alimentar-se de carne frango durante a semana Santa, como forma de superar a ganância? Foi isso que eu entendi, Dom Aloísio.
Essas e outras lembranças hão de ficar incólumes às sombras do esquecimento, Dom Aloísio, guardadas no compartimento do amor, num coração farto de saudade e também de alegria pelo que o senhor foi. Saudade assim não dói menos, mas conforta, alimenta um ciclo de certeza na redenção do ser.
E agora outro pensamento mais absurdo, e talvez mais distante de perdão me vem. Não posso escondê-lo. Penso que talvez não haja tempo para pletear um encontro nas tardes da vida eterna, uma conversa despretenciosa, sem cronômetros da produção alertando para o fim da entrevista, sem edições… Dom Aloísio, gostaria de ter tempo e, acima de tudo, merecimento para pleitear tão caro presente. Enquanto enxugo uma lágrima teimosa, penso numa forma de despedir-me e não me vem outra que não seja um… Até logo!
sábado, dezembro 22, 2007
Perguntinha que não quer calar:
Se o centro da cidade, que tem ronda do quarteião, esta assim. Imagine o resto da cidade ???
Incêndio, Helicópteros, policiais, bandidos, crianças chorando, pessoas desesperads , lojas saqueadas. Não isso não é o roteiro de um filme. Isso é o retrato do centro de fortaleza no sábado que antecede ao Natal.
A moda pegou...... houve um arrastão a pouco tempo em Fortaleza. Tiros, gritos e mutidão correndo em pânico tudo isso em pleno centro da cidade nos arredores do shopping Diogo, Lojas Riachuelo e Praça do Ferreira.
quinta-feira, dezembro 06, 2007
segunda-feira, dezembro 03, 2007
De tanto pertubar ao Maurição por um Roi-Roi. Acabei ganhando um e tricolor de aço.
Marcadores: quem não chora
Depois de uns dias sumido do mundo virtual, eis que me deparo com uma campanha lançada pelo Sobretudo e acompanhada pelo Nonato, com o endosso do Maurição, e com vídeos do Gabs sobre a nudez -Tambabiana de Maísa.
ps.: Existem boatos de que foi contratado até um pirata virtual pra acessar a máquina da Maísa e conseguir essas fotos.
domingo, novembro 25, 2007
Só Cearense entende:
Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado depois de traçar um burrinho e duas meiotas , vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé de pau , quando deu um trupicão que arrancou o chaboque do dedo. Diabeísso? Vai, cú de cana! mangou a mundiça que estava perto. Aí dento! disse Chico.
Chico estava ariado desde ontonti, quando o gato-réi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota. É o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage, pensava ele ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só o buraco e a catinga. Dá é gastura. Chegando em casa se empriquitou de vez e rebolou no mato todas as catrevage da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido enquanto iam se amancebar. Depois se empanzinou de sarrabui e panelada e foi dormir pensando nas comédias.
* Se não conseguir entender, peça a um cearense pra traduzir
terça-feira, novembro 20, 2007
Ainda virgem em matéria de assaltos, o apresentador, que mostra diariamente na TV Jangadeiro justamente as mazelas de quem é vítima desse tipo de violância, sofreu uma tentativa de assalto ainda há pouco. Eu disse tentativa, já que o maluco reagiu e arrancou com o carro numa das avenidas preferidas pelos bandidos, mesmo diante de uma arma apontada para si. Leia no Antena Paranóica o relato do acontecido.
sexta-feira, novembro 16, 2007
... descumpridas, ignoradas, dribladas. O negócio é tão enraizado, que duvido existir alguém ileso, pronto para atirar a primeira pedra, alguém que nunca tenha sido posto em xeque. Afinal, sem que seja necessário muito esforço criativo, há sempre um jeitinho de furar a fila, de faturar uma comissão, de livrar-se da multa. Um sem fim de exemplos sustentam a máxima, tais como picaretas travestidos de empresários, que deitam a consciência oxigenada em travesseiros recheados de dinheiro sujo, políticos corruptos, estúpidos moucos e seus carros turbinados por paredões de som, jovens embriagados em postos de combustíveis.
Esse último caso está bem ilustrado na matéria do Daniel Sampaio, no O Povo de hoje, onde um bebedor de posto caçoa, só para usar um termo bem nosso, da Lei Municipal que determina a proibição de venda de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis em Fortaleza. Sinceramente, não dava para esperar nada diferente do rapaz, dava? Muito menos dá para acreditar que os donos de postos vão ficar quietinhos e conformados com a decisão. Lucro e compromisso social são alvos opostos. Ponto. Mentirinha de quem diz o contrário. Aliás, se você reparar, a própria matéria deixa explícita a dúvida sobre a efetividade no cumprimento da legislação. Pois que venha logo a Lei em nível nacional. Se há pouca chance de ser respeitada é algo a ser resolvido com punição para os infratores. Punição de fato, não multinha que pode ser paga com as pratinhas da gaveta.
sexta-feira, novembro 09, 2007
Vi no blog do Maurição, que o bloco Matou a pau.....ta. Está escolhendo o "editor" para o pré-carnaval de 2008. A votação é no site do sindicato dos jornalistas ( http://www.sindjorce.org.br/). Não nem mentir que esse blog é totalmente parcial e "sugere" votar no Nonato albuquerque.
A Juliana Paes, que a Maisa mostrou logo abaixo, é a mesma dessa foto. Só que em plena praia de Ipanema, portanto sem o querido Photoshop.
terça-feira, novembro 06, 2007
Keaira, do game Age of Conan, e Juliana Paes na Playboy
Meninos, perdão pela ignorância dos meus hormônios, mas qual é mesmo a grande diferença entre as duas musas aí do alto? Estou falando do verbo folhear revista, claro. A menos que esteja excessivamente cega pela inveja implantada no meu cérebro povoado por mais de dois neurônios, ambas são virtuais - ou não? Tá, vou tentar ser mais direta. Ambas são morenas, são fruto dos editores de imagem muito bem instalados nas redações, e... nenhuma das duas vai constar da vossa listinha de pegações. Blééé!
Aliás, a Juliana Paes pode não estar na sua listinha mas pode muito bem vir a constar na de ninguém menos que 007. Morra!
Leia mais sobre as musas peladas dos games
Fonte das imagens: Keaira - Terra, Juliana Paes - aqui
Literalmente. Tem nem uma semana, falei aqui sobre como nos espantamos com a morte. Pois agora leio na BBC Brasil que na Alemanha, onde morrem cerca de 830 mil pessoas por ano, um novo canal de televisão vai tratar especificamente do tema. Até dezembro deve entrar no ar a programação da Etos TV, emissora que exibirá documentários sobre cemitérios, o trabalho de agentes funerários e tudo relativo à preparação de rituais fúnebres. Isso é que é segmentação!
Arte e morte
Também na Alemanha pode ser vista a mostra 'Six Feet Under', com obras retratando a morte do ponto de vista de vários artistas, como na foto de Izima Kaoru intitulada, de forma macabra, 'Kuroki Meisa veste Gucci'. A mostra fica em cartaz no Museu Alemão da Higiene em Dresden até 30 de março de 2008.
Com informações da BBC Brasil
segunda-feira, novembro 05, 2007
sábado, novembro 03, 2007
Evaneide (Luís Antônio) e Marieva (René Duarte) disputam, no paraíso, o amor de Babadão (Amadeu Maia). Está na cara, e nos acessórios, que ele não está nem aí pras beldades, né?
A Frexcura da Maçã - Teatro São José, em Fortaleza / CE
Sábados e domingos, às 20h
Você sabe, filme que dá muito buchicho demais da conta, do tipo Tropa de Elite, só vejo depois da onda. E nem escuto a zuada da mutuca chamada Crítica. Eu vi. Nesse caso, você há de emendar: "poupe seus dedinhos, tudo já foi dito, Maísa". Já foi dito vírgula, ainda falta a minha própria opinião! E esta vem baseada... Eca do trocadilho páia! Oquei, eu troco. Pois bem, minha opinião, embasada numa sessão tranqüilíssima, de pouca gente na platéia, poltronas estalando de novas no Espaço Unibanco do Dragão do Mar, companhia inusitada para esse tipo de programa da amiga Lena Ximenes, risadas e tal, é que...
Já perdeu, Capitão Nascimento! Para o posto de "O mais lindo da Tropa", eu voto Aspirante Matias.
Agora que já vi, dei uma espiada no site do filme e estou muito feliz de saber da história do André Ramiro. Caramba! O menino saiu de uma bilheteria de cinema direto para encarnar esse personagem?! Uhu! Além de ser lindo e de cantar, tem talento para seguir interpretando. Bom para o cinema, bom para nós, meninas. Ah! Pode mandar ver nas piadas, que tô entendendo tudo, Eduarda!
Fonte da imagem: Cinema cafri
sexta-feira, novembro 02, 2007
É da infância a lembrança do primeiro defunto. Daí por diante, a imagem da tia distante, ali deitada inerte, nariz descomunal, face de leite, aqueceria os pesadelos febris. Nunca mais voltaria a um cemitério, que mamãe não era doida de querer sofrer tanto remorço.
Morte. Quanto peso pode haver numa só palavra! Desde sempre fomos acostumados a temer a morte, a ignorá-la, a postergar qualquer sentimento que se aproxime da necessidade de compreensão do real significado da morrrte. E seguimos alimentando o ciclo... Meu filho não viu e, portanto, não chorou o pai morto.
- "Seja forte!"
- "Dê tempo ao tempo!"
Que força é essa que nos quer afastados da nossa tristeza, que não nos permite o luto, a dor? E o que pode o tempo se não nos prepararmos para entender o que se segue à perda de um ente querido?
Mais uma vez recorro a um livrinho, pequenininho, presente da ClaraBeauty, que me chegou num momento de completa inapetência pela vida. Demorei para ler, mas quando o fiz senti que alguém leu meus sentimentos e os traduziu justamente naquelas páginas e ilustrações desconexas, e tão espelho do meu momento único.
Em Terapia da tristeza, Karen Katafiasz sugere o oposto dos "pêsames". Para ela, o caminho da superação da perda de quem se ama não existe sem a expressão da dor. De forma singela, indica etapas para o que considera uma "recuperação" do sentido da vida. Fala de "cura", da necessidade de dar curso às alegrias perdidas com o outro, de "superação". Nas poucas páginas, apenas 35 citações, nos leva a crer que ali há alguém que entende que a minha dor, a sua dor, que cada dor tem tamanho próprio... Choro agora... não são as mesmas lágrimas da primeira vez, claro, mas são as mesmas lágrimas temperadas pelos dias que não vivi, pelas alegrias não compartilhadas, por um futuro que não chegou. Certezas: não há no mundo quem possa mensurar a minha dor, a sua dor, a dor de cada um. Não há relógio ou calendário capazes de estabelecer prazos. O que de melhor ficou supera a tristeza de agora.
quarta-feira, outubro 31, 2007
Imagina se, desprevenida, abro o livro Educação sem Fronteiras, justo na página 14, e dou de cara com a notícia da morte do ídolo brega mais brega que o Brasil já ouviu? Não, não e não, Roberto Muller não morreu. Pelo menos não antes de agosto de 2006, a última vez que estive com ele no Boca e no show do Flórida Bar.
E, vivíssima está também a autêntica música dor-de-cotovelo, cuja expressão máxima se traduz em canções como Entre Espumas. Quem souber canta :)
"Uma noite sentou-se a minha mesa
E entre tragos lhe dei todo o meu amor
Transcorreram só duas semanas
Como em sonho, minha vida se acabou
Desde então os rios do meu pranto
confortaram a cruz da minha dor
Ninguém sabe que meus males são tão grandes
Que me partem, o coração
Mas conforta e eu sei que está em minhas mãos
Aliviar-me desta amargura
Se um amor nasceu de uma cerveja
Outra cerveja beberei para esquecer
Um amor que surge numa mesa
entre espumas terá que terminar"
segunda-feira, outubro 29, 2007
Sabe sentir dor de separação sem sequer ter sido? Pois bem, foi o que sucedeu depois de aceitar a dica do Xico Sá e botar pra tocar "Minhas Coisas", com uma banda que nunca na vida real tinha ouvido falar ou cantar, Os Abimonistas. Ave, como é bom!
O carioca Gustavo Nagib ficou famoso pelas dicas bem-humoradas de como curtir a vida fazendo economia. Taí um negócio difícil para minha pessoa! Devo confessar que tiro nota zero em qualquer provinha besta do tipo "teste seu grau de organização com as finanças", embora tenha melhorado substancialmente em relação ao desperdício. Pois acabo de visitar o blog do rapaz. Li e ri feito besta, meu povo! Especialmente a sugestão de respostas para quando alguém lhe oferecer um bombonzinréi como troco é sensacional. Vá lá e não faça como eu: leve a sério.
domingo, outubro 28, 2007
Degradante. Essa é a primeira palavra que me vem ao lembrar da situação de milhares de forrozeiros que lotaram o Forró no Sítio durante a comemoração de dois anos da casa mais badalada do gênero em Fortaleza.
Depois de sucessivas negativas, resolvi acompanhar um grupo de amigos numa aventura de estréia no maravilhoso mundo dos freqüentadores de casas de forró. Sempre ouvi o comentário, corroborado pela mídia, de que o Forró no Sítio seria o melhor lugar para uma iniciação desse tipo. Fala-se que é a mais "bem freqüentada¨, leia-se, a que tem a maior presença de meninas e meninos bem nascidos. É assim por ser distante ("só vai quem tem carro"), pelo valor cobrado na entrada, e por ser a que tem a melhor estrutura e a melhor seleção de bandas (na festa de aniversário estavam juntas Aviões do Forró e Forró Balancear, duas das mais cotadas no momento).
Não paguei pelo meu ingresso, mas tive que cair nas mãos do cambista para assegurar uma entrada mais em conta para uma amiga que levei junto. Resultado: morri com R$ 22 e mais R$ 5 de estacionamento, na rua, cobrados à vista. Piso de areia, muita lama, cerveja quente e banheiros sem a menor condição de uso deram o tom da noite. Sem contar que o atrativo, que seria dançar forró, tornou-se quase impraticável devido à multidão presente. Acredito que a previsão feita pelos organizadores, de 20 mil pessoas, foi atingida. Sentiu o drama? Independentemente de outras coisinhas mais que teria para dizer sobre a experiência, tenho outras várias contatações, como segue:
1. Eu era a única mulher usando bolsa.
2. Todas vestem o mesmo tipo de roupa, é como se houvesse um uniforme.
3. Não dá para manter a menor "catiguria" diante de tantas adversidades.
4. Deveria ter ido mesmo de tênis.
5. Tem muita gente bonita que vai lá.
6. Havia crianças no forró. Pode isso?
7. Todos sabem cantar todas as músicas.
8. Todos dançam a mesma coreografia. Detalhe: eu quero aprender.
9. Não há diferença entre uma música e outra: parece um musicão único tocando a noite toda.
10. Tinha político grandão por lá, com direito a ser anunciado pelo locutor oficial da noite.
11. Sou uma anta! Não deveria nunca ter tirado a câmera da bolsa, assim poderia ilustrar o que disse aqui.
E tenho algumas dúvidas cruéis também:
1. O que tem lá que atrai tanta gente?
2. O que os leva a aceitar caladinhos essa tamanha falta de zelo dos donos pelos clientes?
3. Pra onde vão os tubos de dinheiro da bilheteria que não voltam em benefícios para quem paga?
4. Algum dia eu vou voltar lá?
sábado, outubro 27, 2007
A querida Karla Karenina é conhecida dos cearenses não só por encarnar a personagem Meirinha, mas também por ter sido madrinha do Iprede. Sempre fui fã desse envolvimento dela com a causa das crianças e agora estou ainda mais orgulhosa de saber que vai receber, juntamente com outros 20 brasileiros, um troféu concedido a pessoas que lutam contra a hanseníase e pelo fim da discriminação dos que são acometidos pela doença. O Mohan - Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, entidade que tem núcleos de atuação em 20 estados e no Distrito Federal é o responsável pela escolha.
quinta-feira, outubro 25, 2007
Vítima do horror, mártir. Há 32 anos, nos porões da ditadura militar, era torturado e morto o jornalista Vladimir Herzog. Uma história mal contada, cheia de lacunas, aviltante, mas que alimentou uma vontade latente por liberdade. Um tempo para ser lembrado, sim, para que nunca esqueçamos o valor das nossas conquistas.
Fonte da imagem: aqui
quarta-feira, outubro 24, 2007
"Eu estou muito cansado
do peso da minha cabeça..."
Poesia à parte, quanto pesará a minha própria cabeça? Será que tenho uma forma segura de fazer uma pesagem, sem que para isso tenha que encarnar uma Maria Antonieta básica?
Se você é uma pessoa curiosa, vai adorar ler minha mais nova aquisição - Quanto preciso pesar para ser à prova de uma bala perdida? Na verdade, é o tipo de presente que adoro comprar pros meninos. Quase sempre leio antes deles. O livro, organizado por Mick O'hare, traz uma seleção de perguntas, e respostas, feitas na coluna "The Last Word", da revista inglesa New Scientist. Dúvidas aparentemente bobas e outras completamente bobas, mas, pelo que vi, um tanto difíceis de responder.
Imagina se vou olhar pro céu e calcular quanto de água há na linda nuvem que passa? E eu sei lá o que causa a cor diferenciada na cera do ouvido? Confesso que nem faço conta de ficar encarando bolinha de cera de ouvido. Ecaaaaa! E, jamais nessa vida parei pra pensar em quanto de fezes um adulto produz por dia. Mas, valha! Para que diachos mesmo a pessoa precisa saber disso, hein? Ahahaha! Sei lá, tem aqueles momentos em que não pode faltar assunto e aí: tome-lhe abobrinhas!
Mas, e o peso do cabeção? Há três respostas listadas, incluindo uma técnica simplezinha para se chegar a um número confiável. Olha só: primeiro a pessoa deve se pendurar de cabeça para baixo, assim as vértebras vão se afastar devido ao peso da cabeça. Ai! Em seguida vá abaixando a cabeça bem devagar sobre uma balança. Tudo bem até aí? Bom, agora, através de aparelho de ultra-sonografia (Ahahaha! É só o tempo de pedir aquele do Tom Cruise emprestado e já volto), observe a distância entre a última vértebra e o crânio. Oquei, pare por aí. Quando a última vértebra começar a se mover em direção ao crânio é hora de olhar para a balança. Como é que é? Justamente. O peso da sua linda cabecinha vai estar lá. Ahahahaha!
Mas, acalme-se que nem tudo está perdido. Um bonitinho, careca, lá do Reino Unido, voluntariamente convocado, ajudou a decifrar a questão e chegou-se a um peso estimado de 4,2 quilos para uma cabeça humana.
Ô besteira besta!
Dia desses reclamei aqui das cretinas das barrinhas de cereal da Gol. Mordi a língua de tal jeito que estou até pensando em fundar uma dessas comunidades idiotas no Orkut, do tipo: Eu quero a minha barrinha de volta! Pois é, mais vale voar com uma barrinha de Nutry na mão do que se entalar com um gélido e seco de um pãozinho metido a sanduíche.
terça-feira, outubro 23, 2007
:: Sílvio Santos e Hebe Camargo, definitivamente, formam o casal mais oquei, em se tratando de improviso, da televisão brasileira.
Ele: está mais novo do que há 10 anos, embora tenha a voz menos firme; enlouquece o operador de teleprompter, já que não segue mesmo o texto e acaba falando de improviso; é tranqüilo no palco, nada parece abalar sua concentração; ao chegar, provoca um silêncio respeitador ao mesmo tempo em que causa histeria, afinal, todos querem vê-lo. Ela: guarda a mesma simpatia diante de câmeras desligadas; circula entre todos, sem frescuras; se perde no tp constantemente, devido aos cacos, e volta ao texto como se o conhecesse de véspera
:: Perguntei e a Hebe respondeu: ela usa Eau du Soir, perfume da Sisley, com edição limitadíssima no mundo todo. Chique! Mas eu queria mesmo era ver o bauzinho de jóias dela
:: Todas as mulheres, apresentadoras e convidadas, portavam saltos altíííssimos em sapatos e sandálias estilosos
:: Cláudia Leite é a mulher com tudo mais de cima que já vi. Linda!
:: Gil não tem vocação para a telinha: lê de forma muito pausada, insegura; diz o texto da ficha tal qual está, olhos fixos no papel, sem encarar o entrevistado. Nam! Melhor seria continuar só cantando
:: Só eu que acho que a Thaeme, vencedora do Ídolos, não emplaca? A menos que a queiram como uma espécie de substituta da Sandy, sei lá
:: Beto Marden é muitíssimo mais bonito ao vivo. É um doce e sabe envolver o telespectador e a platéia, além de ser o tipo de artista que todo diretor quer sob seu comando: está sempre ligado em tudo o que acontece no palco
:: Fá Morena, que eu não conhecia, tem beleza para dar e vender, é simpática, e de uma simplicidade cativante
:: Vanessa Camargo deve medir no máximo 1.47m e pesar uns 40 k. E não lembra em nada aquela moça ponto de interrogação de alguns anos. Parece leve e segura de si. Mas o cabelo atual não lhe caiu bem, talvez devido ao tamanhinho dela.
:: Ao anunciarem a cantora Perla, tomei um susto ao ver entrar, ao invés da Perla paraguaia, a autêntica, uma paraguaia, com os mesmos cabelos negros, que canta... funk. Prazer!
:: Dedé, o do Didi, é o comandante do Comando Maluco, mas os rapazes é que fazem o show. Aliás, melhor lá no palco do Teleton que no programa, mil vezes.
:: Enquanto nós da Bancada Brasil permanecemos lá por quase 13 horas, levantando a bundinha da cadeira apenas para ir ao banheiro, a platéia foi trocada quatro vezes. Entrar num estúdio de TV às quatro da manhã para repetir o que o animador manda é o que há de disposição!
Fotos: Vanessa Camargo - AgNews, Cláudia Leite - Fred Pontes
sábado, outubro 20, 2007
Mesmo que se queira acreditar no contrário, tudo que se vai fazer na vida vem acompanhado de expectativas, de projeções. A estranheza na resposta pode ser maior dependendo do grau de conhecimento sobre o que vem pela frente. O convite para o Teleton se encaixa perfeitamente nisso. Não sabia ao certo qual seria minha tarefa. Agora que acabou, resta um cansaço sem descrição possível e uma confusão quanto ao resultado.
Mas há também uma certeza: trabalho voluntário não casa com vaidade. Essa é a grande lição dessa maratona que me fez permanecer num estúdio do SBT, palco do Teleton, por mais de 12 horas. Mais que antes, acredito na possibilidade de mudança a partir de ações solidárias. Enquanto estava na Bancada Brasil, composta por 20 comunicadores dos quatro cantos desse país, ouvi relatos emocionados de gente ao telefone, nos VTs produzidos e nas entrevistas ao vivo. Valeu a pena.
sexta-feira, outubro 19, 2007
Já fiz produção de eventos, televisão, cinema e tal. Sei da responsabilidade com que se deve encarar o trabalho. Lembro exatamente das dificuldades que se interpõem, ou seja, sei das pedras que aparecem pelo caminho. Talvez por isso esteja tão zen, mesmo sabendo que a van que deveria me levar para o SBT simplesmente saiu sem a minha pessoa.
Contagem regressiva para o início do programa do Teleton 2007: faltam 2 horas e 30 minutos. Já fez a sua doação?
quinta-feira, outubro 18, 2007
Uma causa pela qual sempre simpatizei. Desde que o SBT levou ao ar a primeira edição dessa jornada televisiva em favor de crianças portadoras de deficiência física, em 1998, tinha curiosidade, vontade de saber mais. Agora, com o convite para estar na 10ª edição do Teleton, tenho a oportunidade de estar mais perto e, talvez, de contribuir com algo mais que uma doação individual. A participação de apresentadores de emissoras afiliadas, além das estrelas e artistas nacionais no programa, é uma novidade que já contou com a presença do Ceará no ano passado, com a vinda do Nonato Albuquerque.
17° em Guarulhos
Diferentemente do medo de tantos brasileiros quanto ao pouso, o que me preocupa na chegada a lugares como São Paulo é que temperatura o termômetro vai estar marcando. Medo! Principalmente porque sou avoada o suficiente para viajar exclusivamente com o meu guarda-roupa de verão. Resultado? Já me informei se há liquidação de primavera e vou ter que ir às compras. Sorte que tem de um tudo aqui perto do hotel.
Pois eu é, estou em Osasco. O SBT fica aqui, portanto... A primeira foto tirei agora há pouco da sacada do meu apartamento, de onde se vê o viaduto sobre a Avenida dos Autonomistas e esse monte de placas de marcas já conhecidas desse nosso mundinho de consumo. Reparou no céu cinza? A cara de São Paulo. Bom, a segunda foto é de um cantinho que certamente vai nos interligar ;)
Ao que interessa
Já me inteirei sobre a agenda que vou ter que cumprir aqui: folga hoje e amanhã durante o dia, já que depois o rojão deve ser puxado - plantão de pelo menos 12 horas no ar, segundo a produção. É claro que também já me informei sobre a mecânica da coisa com o Nonato. O que sei é que devo fazer uma participação, ou não. O plantão é certo. Insisto: a causa é justíssima. No banco ou no time principal, estou na área. E, se der, pretendo conhecer a unidade de reabilitação da AACD que funciona aqui na cidade. Num país de tantos desvarios, há gente embuída da melhor vontade, que se traduz em ações como a que a AACD imprime desde 1950.
[ Escrevi depois ] E já que estou de folga, vou, além de comprar um casaco, encontrar e beijar muito a ClaraBeauty e o Lemuel lindo. Vamos ao Teatrix. Frio... E chuva :(
Venho por meio deste post lançar a candidatura do Dr. Vinicius Tavares a 4º Amigo deste blog.
Aqueles que forem favoráveis levantem os bracinhos nos comentários. \o/