O cearense já domina o mundo

Pelo menos o mundo dos bares no Rio de Janeiro, sim. E eu estou falando dos conterrâneos que ganham a vida exercendo a profissão de garçom. Caucaia, Fortaleza, Groaíras, Guaraciaba do Norte, Hidrolândia, Ipu, Itapipoca, Marco, Miraíma, Nova Russas, Reriutaba, São Benedito, Varjota, foram algumas das cidades que pude mapear no breve espaço de uma semana. Leve em conta a minha modestíssima capacidade para censos regados a barris de chope e mais uma amnésia etílica confessada. Mas o fato é que eles vieram dos quatro cantos do Ceará e hoje trabalham servindo em bares, restaurantes, cafés etc. Afinal, quem não conhece, na família ou mesmo entre amigos, alguém que arribou para tal?

Acha exagero? Então dá só uma olhadela na página do Sindicato dos Garçons, Barmens e Maitres do Estado do Rio de Janeiro! A moçada encontrou um jeitinho de ficar mais perto de casa abrindo uma seção intitulada Estado Ceará. Você vai ver que praticamente todas as cidades enumeradas aqui constam da lista deles.



Na foto da esquerda estamos eu e Zerosa degustando o delicioso espresso do Jobi, o meu boteco favorito, juntamente com o Seu Paiva. Pense num sujeito bacana! Essa simpatia é de Groaíras e trabalha há 22 anos no bar do Leblon. Do lado direito, eu e o Barbosa, conterrâneo da Miraíma, que atende no Manuel & Juaquim. O melhor bolinho debacalhau e a melhor cachaça servidos com extrema competência. Por esses dias o Barbosa vem à terrinha, de férias. Pena não ter ficado com o contato dele.

Vinhos e licores na Cidade Imperial

Era 1845 quando chegaram a Petrópolis os antepassados de Adalberto Maiworm. Vinham da região de Nordrhein-Westfalen, na Alemanha, para trabalhar em obras de urbanização da cidade. Instalaram-se num lugar batizado de Quarteirão Brasileiro e de lá não mais saíram. A familiaridade no cultivo da uva os levou à fabricação de vinhos e licores utilizando-se de outras frutas da região como jabuticaba, jenipapo e laranja. Seu Adalberto tem 53 anos e é da quinta geração da família Maiworm. Enquanto alimenta o sonho de conhecer a Alemanha dos tataravós, toca o feitio artesanal de bebidas, incluindo chope caseiro, e geléias, juntamente com a mulher Luíza e dois dos quatro filhos.



Especialmente se o dia estiver frio, a ida à propriedade simples da família é um passeio alternativo ao roteiro turístico clássico de visitação aos prédios dos tempos do Império. O endereço é fácil de achar mas fique atento aos cães de guarda na entrada e ao sino que funciona como campainha. Daí em diante, por entre barris de madeira e uma variedade surpreendente de produtos, o visitante é convidado a degustar uma a uma as delícias preparadas por eles. Não há como resistir, mas também não dá para seguir muito adiante sem que haja uma confusão gustativa: é que os copinhos de plástico onde são servidas as provas jogam contra. Peça um gole de água entre um e outro e vá em frente. E não saia de lá sem provar do vinho de jabuticaba e dos licores de canela e de amora, estes com um teor alcoólico um pouco mais acentuado. Lembra que falei do frio? E também esqueça o medo do excesso de bagagem e compre para presentear os amigos. Os preços convidativos, giram em torno de 12 reais para os vinhos e de 6 reais para os licores.

Vinhos & licores Família Maiworm
Rua José Maiworm, 139 A - Quarteirão Brasileiro
Tel: 0XX.24.2248.4156
Ônibus - linha 512

Como sabê-lo?

Porque hoje é sábado há uma saudade em mim. E é de amor que se vive... E filhos são presentes que se ganha num sábado. Porque era sábado os meus domingos ficaram mais cheios de perspectivas. Porque foi num sábado que você veio e porque hoje é sábado o meu coração está cheio do amor das mães distantes. Eu sábado, você domingo. Licença, Poetinha! Licença, seu Drummond, que hoje é aniversário do Bié.

Eu vou

Garçom imortal

Seu Orlando é carioca da gema, nascido e criado no centro histórico da cidade. É do número 32 da rua Gonçalves Dias de onde tira as muitas histórias de vida. Foi lá onde teve a chance de conhecer gente importante como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Villa-Lobos, Madame Satã e tantos outros. Desde 1952 trabalha na Confeitaria Colombo. Que luxo de garçom!



Curioso é que guarda cada mesa na memória, a preferida de cada um dos famosos que serviu. Sorriso sério, nos recebeu no restaurante Cristóvão, indicando uma mesa bem próxima do farto buffet. Não aceitamos por ser um tanto quente. Era a de Getúlio. Depois nos contou, sem nenhum ranço, que nessa onde ficamos já serviu "mais de cinco mil bichas". Tááá, meu bem! Seu Orlando, de ar aristocrático e risada beirando a fuleiragem do cearense, já contou suas histórias no programa do Jô Soares, tem homenagens no Orkut, uma comunidade que eu não localizei e cujo nome, dizem, é o mesmo do título desse post, e disse que vai estar no RJTV, dia seis de outubro, justamente para esticar a conversa sobre o que mais gosta de falar, que é do Rio antigo.

Tudo isso por um Real



Se você estiver de passagem pelo Rio de Janeiro e tiver a manhã de domingo livre, não hesite! Vá ao Theatro Municipal. A programação das 11 horas traz apresentações com o claro objetivo de formação de platéia para óperas e concertos. O ideal é comprar o ingresso na véspera, do contrário você vai ter que enfrentar uma fila para conseguir um lugar entre os mais de 2.200 assentos disponíveis. Para os que, como eu, têm medo de altura sugiro evitar as galerias. Custo para o espectador? Apenas um real. E foi por esse preço que pude assistir a uma apresentação impagável da Orquestra Sinfônica Brasileira interpretando Mozart e Haydn. Mas o melhor mesmo foi acompanhar a forma mais didática de como educar um teatro apinhado de adolescentes, estudantes de escolas públicas, levados especialmente para o programa intitulado Concertos da Juventude. O responsável pela aulinha é o maestro paulista Marcos Arakaki, regente em João Pessoa, mas que felizmente estava à frente da Sinfônica.

Durante o concerto ele aproveita para contar um pouco da história dos instrumentos apresentando-os um a um, convida voluntários para ficar junto no palco, e dá uma explicação para lá de convincente sobre a necessidade do silêncio. É lindo ver como rapidinho uma platéia barulhenta percebe que não precisa de aplausos o tempo todo. Não vou nem mentir que me apaixonei pelo maestro!

Se der, invista mais um tempinho num passeio pelos arredores do Teatro, onde você pode ver a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional de Belas Artes dentre outros monumentos da Cinelândia. E, claro, aproveite para tomar um chope no Amarelinho.

Fotos: Zerosa

Rio de Janeiro - um parênteses

Quando a vida está com o meio de campo mais embolado que o do América de Natal, as tarefas se acumularam ao ponto de não haver agenda que resolva, e o juízo embotado, é hora de... Férias! De tudo ou daquilo somente. É mais ou menos como um plano B, ou o "amanhã eu penso nisso" de hábito, mas com o firme propósito de espairecer, sair flanando sem compromisso. Nada de nada que lembre a prisão dos relógios, os cartões de ponto, os caixas de supermercado, os caminhos de sempre.

Cidade 360 graus


E eu até já esqueci o aperto das poltronas da Gol, a cretina da barrinha de cereal, e a senhora neurótica com seu terço de cinco mil Ave Marias. Do Galeão velho de guerra a Botafogo é um pulo. Lá a certeza dos abraços dos amigos Zérosa, Lena Ximenes, Vinícius Tavares e dos nossos anfitriões. Próximo destino é o Rio Centro, é hora de nos perdermos nos corredores da Bienal.


A cidade outrora povoada por africanos e portugueses, abre caminhos para gentes de todas as partes desse planeta Brasil. Gente como Berimba de Jesus, um paulista criado na Bahia. Sem mágoas, diz que um dia tentou ser fluminense mas a cidade não o quis. Quem disse? E não é aqui onde ele reverbera a sua poesia maloqueirista?


Oquei, não conte pra ninguém, mas a pilha de livros era só desculpa para o brinde do cartão Visa, a super-mega-máxi Led Light Book, uma safada de uma lanterninha descartável, do tamanho do meu polegar, disputada pela multidão consumidora.

Décadence avec élégance

Das idas e vindas ao Rio de tantas paisagens, me dei conta que um lugar havia ficado no esquecimento, meu e dos demais turistas ávidos por novidades, a Estudantina.


Por que não? Foi a Lena, e é sempre ela a dar toques de mestre, que insistiu e lá estávamos a desafiar coreografias.


Dona Antônia. Um presente numa noite imprevisível foi conhecer a amazonense de 80 anos completados em maio passado. Anunciada com festa no salão, lá vem ela, pequenina, passos firmes, altiva. Só uma dança. Saúde abalada, "nada que um chá de boldo não resolva", fala mansinho da sua história de 25 anos como professora da Estudantina. Benza Deus!

Fotos 1,2, 3, 5: Zerosa
Foto 4: Vinícius Tavares

Eu adoro revistas!

Sim, pode incluir aí Criativa, e as nem tanto, Caras, Playboy, e até Uma e Contigo! Gosto de quase todas, por um ou outro motivo. Há sempre o que analisar, além do prazer da leitura, da informação, das figurinhas e tal.

Quando criança via atônita as capas alarmistas de Manchete. No recheio, textos que anunciavam a chegada distante do ano 2000, o ano em que teríamos que andar portando enormes máscaras de oxigênio e roupas horrendas devido à destruição iminente do planeta. Comecinho de adolescência, devorava fotonovelas agarrada à barra da saia das tias apaixonadas pelos ídolos de papel. Ainda nessa época, lembro de vasculhar os recantos da casa onde certamente estariam as de sacanagem! Aquelas que os tios guardavam a sete chaves por medo da minoria adulta. Encontrava-as sempre. Mas lembro bem do susto que foi ver algumas daquelas imagens quase ininteligíveis pr'uma cabeça ingênua de menina barriguda e pé no chão.

Depois vieram as publicações marginais lidas na faculdade, corredores da Escola de Arquitetura em tempos de abertura política, mas de muito medo ainda. Tinham uma importância! Eram os meus segredos, meus tesouros. Quadrinhos, mangás, verdadeiras obras de arte, tão distantes do bolso de estudante... Onde andará a minha coleção de revistas do Batman? Mudanças daqui e dali, devem ter caído do caminhão juntamente com tantas outras que já nem lembro. Mas, de fato, para quê guardá-las? Se as li, papel cumprido. O meu e o dela, da revista. Essa semana recebi algumas publicações, o que me deixou bem feliz. Parece que o mar está para revista. Eis algumas impressões sobre duas dessas revistas.


Pra começar, Farol

Já no terceiro número, faz um passeio pelo centrão "invisível" de Fortaleza, pelas cores da Feira da Messejana, dá uma parada no Flórida Bar e mergulha na vida que há em torno do rio Cocó. A revista, uma publicação da Prefeitura de Fortaleza, através da Funcet, agora é trimestral e tem uma tiragem de 25 mil exemplares, a serem distribuídos gratuitamente entre agentes de mobilização social, como associações de moradores, organizações não governamentais, escolas e programas da própria Prefeitura. Não é pouco. Como também não é fácil prever se sua circulação permanecerá. E mais: a periferia agradece. Vale a pena ler, ter, folhear ou o que seja. É um trabalho gráfico primoroso assinado pelo querido Gil Dicelli, editado pela Ethel de Paula, que durante anos foi da redação do jornal O Povo, e é ilustrada pelo olhar de Celso Oliveira, Drawlio Joca, Igor Câmara, Jarbas Oliveira, José Albano e Lia de Paula.

E tem a Seven Magazine

Só vi as figurinhas. A começar pela capa, uma interferência de Chico Neto sobre foto de Nicolas Gondim, é mais uma bola dentro em se falando de projeto gráfico. Mas, como caiu nas mãos hoje, vou ficar devendo em termos de observação do conteúdo. Mas está na cara que aqui a intenção é que os 10 mil exmplares circulem por outras aldeotas. Rogilton Conde, em Fortaleza, e Ana Nadaf, nos Isteites, e ela é mais uma querida, assinam como editor e co-editora, a revista que tem sete editorias. Vai na bolsa e será leitura certa no avião daqui a pouco. E pelo que vi, esse seria um bom canal de circulação, as aeronaves apertadas e sem o que fazer.

Auto Papo com Boris Feldman

Taí que eu gosto de ouvir pela Atlântico Sul as dicas dele! Curtas, diretas ao ponto de chamar a atenção até de quem, como eu, compra carro pela cor, e desde que tenha maçaneta, claro ;)

O apagão aéreo aqui em casa

Oquei eu posso estar ainda presa às asas da mídia que a-do-ra um termo desses fáceis de colar no juízo da pessoa "da poltrona". Mas é que alegria de pobre só dura até o envio do próximo e-mail. Pelo menos em se tratando de viajar de avião. Se não, vejamos.

A coisa mais incrível de número 1. A pessoa resolve dar uma de tensa e, faltando dois longos meses para a data prevista da viagem, passa dois terços de uma tarde tentando acomodar sua agenda lotadíssima de compromissos socio-culturais inadiáveis até, num milagre quase matemático, conseguir ajustar trechos de ida e volta. Aí o que acontece?

A coisa mais incrível de número 2. A Gol, eu já disse que estou a um bilhetezinho para odiar a Gol? Bom, mas como diria Dom Hélder, "sem ódio, sem violência" vamos ao e-mail. A Gol manda um e-mail com a maior cara de sanduíche com recheio de virus e avisa, assim na maior cara de pau, que o meu itinerário "foi alterado devido a ajustes na malha aérea". Cooooomo assim? Eu quero agora o Nelson Jobim aqui pra ver se ele consegue alterar a minha agenda lotadíssima de compromissos socio-culturais inadiáveis. Convenhamos: alterada estou eu depois disso.

TRAPALHÕES
Quem,da minha geração, não lembra desse vídeo ?

DONA CANÔ 100 ANOS.



Com missa e festa na igreja de Santo amaro da Purificação foi comemorado hoje o centenário de Dona Canô.


Ps.: Em 1996 quando da produção do programa Estação Turismo Dona Canô nos recebeu para uma entrevista e fez questão e nos presentear com uma deliciosa muqueca de peixe.

Na foto: Claudia, Dona Canô e Zerosa.
Ao fundo Fernando (câmera).
A foto é do Joy Pimentel

Dilema de fim de noite

O que fazer com os vizinhos porquinhos que saem para passear com seus cãezinhos e deixam atrás de si rastros de fedor, de... cocô?

A adivinha, antes que eu esqueça

A resposta da adivinhação que toscamente bolei ali embaixo é...
a "rádio peão". Faz sentido? Para mim, faz.

Blogs e fotografia

O ifoto tem um e o fotógrafo Antero Coelho também. Faça uma visita e saiba sobre cursos de Fotografia em Fortaleza.

A fé que move o obturador

Da Igreja Matriz em Canindé, CE, passando por Belém do Pará, e Ouro Preto e Romaria, nas Minas Gerais. Um pulo ali em Camocim, outro em Goiás Velho, e mais um em Aparecida. No roteiro estão também a cidade baiana de Bom Jesus da Lapa e, é claro, Juazeiro do Norte do Meu Padim Ciço Romão Batista. Uma viagem que se faz no folhear das 74 páginas do livro Romeiros, do fotógrafo mineiro, radicado no Ceará, Ricardo Damito. São 39 imagens e um mar de emoções de um povo que finca raízes na mais pura fé.

Imagem: capa do livro Romeiros (foto: Ricardo Damito - Projeto gráfico: Roberto Bruno - Produção gráfica: Chico Gualbernei)

Ao O Povo o que é do O Povo

Depois do quiprocó de repercussão nacional que foi a denúncia de fraude no Prêmio ACI, categoria impresso, deste ano, a nova diretoria da entidade fez o que deveria ser feito. De acordo com Ato Deliberativo publicado hoje, a Assciação Cearense de Imprensa anuncia a constituição de uma sindicância para apurar o acontecido e, acertadamente, ratifica a decisão de premiar a equipe do jonal O Povo pela série "O Mapa da Exploração Sexual no Ceará".

"Antes norton que virus..." *

Polêmico, ácido, anárquico, querido, odiado. O blog do Norton está de volta.

* Texto de apresentação do blog

O que é o que é

Ligeira como um raio
Barulhenta que nem trovão
Se entro aí é que saio
Se não, me sujeito à "excomunhão".

CALMA, CLAPTON

Apesar de ser uma legítima LAICA, ela também só funciona sem tampa.

Rapazes, tamanho é documento?

Eles chegaram de mansinho, tímidos, mas com aquele jeitão sedutor. Com ar de use e abuse, colaram na pele, mostraram ao que vieram e se instalaram definitivamente... na gaveta. Que luxo saltar dois números no manequim sem dor física ou no bolso! Agora, nem sob tortura vou lembrar da última vez que vesti um sutiã sem bojo. Aliás, é só dar uma espiadinha nas vitrines, e no peito da mulherada, para ver que o bojo está também nos biquinis, nos tops, blusas, vestidos etc. Tudo muito prático. E falso. Falso como deve ser o resultado das pastilhas, dos chicletes, dos cremes, cápsulas e agora do biscoito que promete aumentar o tamanho dos seios. Imagine só, mastigar vorazmente dois biscoitinhos por dia pensando exclusivamente no peitão que pode surgir dali? Biscoitos que viram peito?! E os efeitos colaterais? Nam! Tô fora. Continuo despeitada e cabreira.

Leia mais comentários sobre os F-Cup Cookies e sobre a erva Pueraria Mirifica

Pavarotti já me fez rir

Nesse dueto com o Bryan Adams


E me fez chorar

na belíssima Miss Sarajevo


Grazie, Pavarotti!



Imagem: site oficial

Eu acredito no marceneiro

Parece até nome de comunidade no Orkut, mas é que quando a gente pensa que já viu de tudo vem um sujeito e surpreende na cafajestagem.

Contador doméstico

Vejamos: quatro leitores on line mais quatro de frente pra tela igual a... oito?! Uhuuuu! Recorde absoluto. Tô podendo, Technorati :)

Taís X Renan

Qual você acha que é a grande dúvida do momento? Aquela que mexe com o dia-a-dia do brasileiro, a pergunta que não quer calar? Pensou Renan, errou na certa. A grande dúvida do país é mesmo quem matou Taís. Menos óbvia que a trama do Senado, agora a novela pode passar por mais uma reviravolta. Então, é melhor mudar o foco e perguntar quantas vidas tem a Taís. E o Renan? Sobrevive a mais essa?

Quebre o seu porquinho

Vez por outra volto ao assunto das moedas. Não que morra de amores por elas, pesam na bolsa que é um diacho! Mas é que não dá para ignorar alguns números divulgados pelo Banco Central. Por exemplo: você sabia que existem 12 bilhões de moedas de Real por aí? O termo é esse mesmo, por aí. A estimativa é de que apenas metade das pratinhas está em circulação. Prova disso tem de montão. Quer ver só? Hoje mesmo vi numa loja do Pão de Açúcar um sujeito procurar o serviço de troca de moedas por cédulas. É isso mesmo. Não sei se vale para todas as unidades, mas na do Casa Blanca Mall, trocam-se moedas por cédulas e o cliente ainda sai de lá com um brindezinho. Habilite-se e tire as suas de dentro dos bolsos e gavetas.

Mais por fora que azeia de penico

Como assim, Plebiscito Popular? Recebi essse adesivo e a primeira pergunta que me veio foi em que bolha estou vivendo. Os mais críticos dirão que estava muito ocupada alimentando o perverso sistema capitalista e o deus consumo. Pode ser, ma quem propôs? Quando? Onde estão os dados para que se possa avaliar o que houve à época da privatização? Quem sempre achou que a Vale nunca deveria ter sido vendida e está sabendo de tu-do vai votar onde? No que isso pode dar? Só eu que estou por fora ou será que falta um pouco mais de agilidade na divulgação? Enfim. Precisa-se urgente de informações sobre o Plebiscito Popular que pede a nulidade da venda da Vale. Qualquer ajuda será ben-vinda. Textos, links, vídeos, sinais de fumaça, críticas e o esculhambações nos comentários, por favor.

Feirão Dá-lhe Fox vende mais de 150 carros
num único final de semana em Fortaleza

Eita manchetão diferente de tudo que já fiz aqui, viu! Se o caso fosse usar o bom jornalistês, diria que essa é uma forma de "suitar" o que foi postado sobre o comercial gravado na semana passada para as concessionárias Volkswagen do Ceará. No entanto, vamos mesmo é puxar brasa pra nossa sardinha, negada!

Soube através do Paulo Fraga, da Íntegra Comunicação, que o resultado foi para lá de satisfatório, do verbo vender, sim, senhores, positrone. Sem precisar o número, disse que foram mais de 150 carros vendidos entre a sexta-feira, 31 de agosto, e o domingo, 2 de setembro. Ele aproveitou ainda para me deixar a par do início de toda a campanha. Na verdade, a Íntegra é a agência de uma das concessionárias, a Ceará Motor. Segundo ele, numa concorrência entre agências que atendem as demais concessionárias de Fortaleza, foi proposto o Feirão Dá-lhe Fox- campanha cuja idéia principal era "juntar num só comercial as maiores audiências do Ceará para anunciar as ofertas das maiores conecssionárias Volkswagem do estado", Ceará Motor, Fazauto, Saga e Smaff. Pela primeira vez, um só comercial reuniu quatro nomes de televisão no Ceará: Nonato Albuquerque, Ênio Carlos, Paulo Oliveira e eu. Quem não viu na telinha pode ver aqui.



Além do comercial para a TV, foram desenvolvidas peças para rádio (cujas vozes já dissemos aqui eram do Júlio Sales e do Gomes Farias), jornal, panfleto, blitze, faixa de avião, trio elétrico, decoração de todas as concessionárias e brindes. Ufa! Tá pensando que é fácil vender carro?

O Mário foi à praia

Pois é, problemas no servidor, ou seria no juízo do zelador? deixaram o Desopilando fora do ar por um tempo que nem sei quanto. Hoje, como não quer nada, e ressentida pela falta do Seu Moço de Nova Russas no Encontro, dei uma passadinha por lá. Olha só a tela que me recebeu

Mais sobre o I Encontro de Blogueiros de Fortaleza

O Aluísio Saboya, do Blog do Saboya, postou a lista com o nome de todos os que foram. E o Silveira, do Eu Podia Tá Matando, olha que nome sensacional! botou essa fotinha que copiei e colei para dividir com vocês. Na verdade, é uma foto que fizemos com quase todos, já que alguns saíram mais cedo.

Encontro de blogueiros e Dá-lhe Fox!
estão no melhor da semana


Aproveitando a moleza domingueira me ocorre um exercício bem bacana, porém polêmico já que isto aqui é um blog, que é rebobinar a fita gasta nos últimos dias. Indo contra essa tal de instantaneidade, característica básica e determinante, mas em busca do que que me satisfaz, rola até uma promessazinha de fazê-lo daqui por diante. Quem sabe assim aprisiono esse fujão que escorrega ágil por entre os ponteiros. Então, amigas e amigos, no melhor estilo "aconteceu comigo", concedo-me o direito de relatar coisinhas nem tão importantes e outras mais. Tcharam!

A semana começou na terça-feira com a gravação do VT das quatro concessionárias Volkswagem (Ceará Motor, Fazauto, Saga e Smaff), uma campanha da Íntegra Comunicação, que reuniu quatro nomes de televisão no Ceará: Nonato Albuquerque (TV Jangadeiro), Paulo Oliveira (TV Diário), Ênio Carlos (TV Diário) e eu própria. Prazerosa e ao mesmo tempo assustadora a missão de abrir com um texto anunciando o trocadilho "os quatro maiores nomes do Ceará, juntos num só comercial". Estava segura quanto aos detalhes na direção já que fiz alguns trabalhos com o Henrique Nunes e sei da competência do garoto que vi crescer entre sets de gravação ao lado do pai Ronaldo Nunes. Henrique agora tem sua produtora, a 14 Bis, ao lado da mulher Karine Alcântara, a eterna voz do estacionamento do Iguatemi.

Foram três idas à produtora no mesmo dia, portanto três maquiagens, três escovas, três trocas de roupa, três testes de áudio e tal. Mas tudo correu muito tranqüilo e o resultado me deixou bem feliz. Há tempos não via um buchicho como o que se deu. Tem os elogios de gente que achou sensacional o ineditismo da sacada da equipe do Paulo Fraga, tem os que viram o comercial como uma peça arrogante, há os que gostariam de ver outros nomes por lá... Enfim. E quer saber? Ninguém agrada todo mundo. Ademais, foi bom para mim e neste momento estou egoísta o suficiente para apenas querer guardar mais essa boa experiência. E tem mais: adorei ouvir a peça de rádio que traz o mestre Júlio Sales e o Gomes Farias num texto para lá de criativo.

Mas, como nem tudo é trabalho nesse mundinho , o melhor do melhor foi o I Encontro de Blogueiros de Fortaleza. Noite de sábado como deve ser, de companhias agradáveis, cerveja gelada, petiscos assim meia boca, boas risadas, papos focados e a certeza de que foi só o começo. A opção foi por um encontro descontraído, sem uma pauta de conversa. Justamente por isso e por não estar à frente da organização, não fiz a contagem das presenças. Mas acredito que tivemos um quórum de cerca de metade dos mais de 50 blogs listados na convocatória. Fato é que só depois que o Leonardo Fontes ressurgir das tequilas e atualizar o BlogIsso! é que teremos os números do Encontro, além das fotos, é claro.

De toda forma, pelo que rolou entre as mesas, já dá para perceber resultados do intercâmbio que virá. Assuntos como a necessidade da utilização de dispositivos que permitam maior navegabilidade, uso adequado das ferramentas disponíveis, uso de agregadores de blogs como forma de difusão de conteúdo e possibilidades de ganhos reais foram discutidos e já podem constar de uma lista de temas para um futuro debate. Se depender da estratégia usada, que contou inclusive com patrocínio, acredito que logo teremos uma data marcada para um segundo Encontro.