Só Cearense entende:
Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado depois de traçar um burrinho e duas meiotas , vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé de pau , quando deu um trupicão que arrancou o chaboque do dedo. Diabeísso? Vai, cú de cana! mangou a mundiça que estava perto. Aí dento! disse Chico.
Chico estava ariado desde ontonti, quando o gato-réi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota. É o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage, pensava ele ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só o buraco e a catinga. Dá é gastura. Chegando em casa se empriquitou de vez e rebolou no mato todas as catrevage da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido enquanto iam se amancebar. Depois se empanzinou de sarrabui e panelada e foi dormir pensando nas comédias.
* Se não conseguir entender, peça a um cearense pra traduzir