El blog de los 3 amigos

quarta-feira, junho 30, 2004

Tiago Santana

Je vous présente... o talento cearense!
Tiago Santana é o fotógrafo oficial.
Moacir Maia se encarrega do diário de bordo.
Entre os dias 10 e 16 de julho, dezoito jangadeiros
cearenses representam o Brasil no Festival Brest,
evento náutico considerado o maior do mundo.
Bonne chance!


O Prêmio "O Melhor do Cine Ceará" definitivamente vai para:

MAÍSA VASCONCELOS



sexta-feira, junho 18, 2004

"Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado
Quem espera nunca alcança."



"Aja duas vezes antes de pensar"

Bons conselhos do mais lindo brasileiro sessentão.
E eu? Quero mais brincar disso não.
Adeus para sempre...


sábado, junho 12, 2004

...
"Hoje é o Dia dos Namorados
Dos perdidos
E dos achados

Se o planeta só quer rodar
Nesse eixo que a gente está
O amor da gente é pra se guardar
Com cuidado pra ele não quebrar
Hoje é o Dia dos Namorados

Todo mundo planeja amar
Banho quente ou tempestade no ar
O amor da gente é pra temperar"

O amor da gente é pra continuar
E a nossa fonte não vai secar
Porque o amor da gente é pra continuar"
...


Adivinhe de quem é?


quinta-feira, junho 10, 2004


Amor, liberdade, transgressão...
Tantas outras palavras me surgem
associadas à figura de Cazuza.
Quantos momentos vividos embalados
pela sua poesia! O anjo rebelde, o
homem sensível, o filhinho de papai,
a estrela - todos tão perto de novo.
Choro lágrimas de saudade, de certeza:
os bons morrem antes. Como nos versos
do outro poeta. Mas antes do quê mesmo?
A intensidade presente em todos os momentos
da vida, mais do que exposta, do ídolo de toda uma geração, não deixa
dúvidas: Cazuza viveu o que quis viver. Defendeu essa liberdade em
cada verso, em cada aparição, em cada gesto exagerado. Fez da vida
uma brincadeira. Assustou-se com a morte e, quase sem querer, ajudou
um país a mostrar sua verdadeira face.

Que bom rever Cazuza agora na interpretação sem retoques do ator Daniel
de Oliveira. A semelhança entre os dois é algo que impressiona. A força
na tela não é apenas a da figura contestadora e vibrante de Cazuza: há,
indiscutivelmente, o trabalho minucioso para a composição do personagem.
Deu certíssimo. O filme emociona.

Então, vamos cantar. E eu escolhi a música que considero a mais Cazuza de todas.


Exagerado
(Cazuza, Ezequiel Neves e Leoni)

"Amor da minha vida daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados na maternidade
Paixão cruel desenfreada, te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras, minhas mancadas
Exagerado, jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar se você não me notar
Eu posso até morrer de fome se você não me amar
Que por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado, jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Que por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado, jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado".


E mais:

"Ah, pra que chorar
A vida é bela, cruel e despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba
Acaba."


terça-feira, junho 08, 2004

UM TESTE com a música do Caetano

"Uns vão
Uns tão
Uns são
Uns dão
Uns não
Uns hão de
Uns pés
Uns mãos
Uns cabeça
Uns só coração"

P.S. OK


À, Vovó, Vovô, Itália, Não , São,
Lâmpadas, Cães,


PS.: Resolvido, beijos Zé


QUANDO OS AMANTES DORMEM
Autor desconhecido

Quando as pessoas se amam
E querem se amar,
Selam um pacto: dormir juntas.
E quando se fala "dormir juntos"
O sentido é duplo:
Significa primeiro amar acordado
Em plena vigília da carne,
Mas, depois, na lassidão do pós-gozo,
Deixar os corpos lado a lado.
À deriva, dormindo, talvez.

Na verdade, os amantes,
Quando são amantes mesmo,
Mesmo enquanto dormem se amam.
Agora ouço esses versos de Aragon
Cantados por Ferat:

"Durante o tempo que você quiser
Nós dormiremos juntos".

E penso. É um projeto de vida,
Dormir juntos, continuadamente.
A mesma ambigüidade:
Dormir/amar juntos, dormir/acordar juntos,
Ou então, dormir/morrer de amor juntos.

Deve ser por causa disto
Que os franceses chamam o
Orgasmo de "pequena morte".
Deve ser por isto que os amantes julgam poder
Continuar amando mesmo através da morte;
Como Inês de Castro e D. Pedro,
Que foram sepultados um diante do outro,
Para que no dia do reencontro
Um seja o primeiro que o outro veja.

Amor: um projeto de vida, um projeto de morte.
Se numa noite dessas:
O vento da insônia soprar em suas frestas,
Repare no corpo dormindo despojado ao seu lado.
Ver o outro dormir é negócio de muita responsabilidade.
Mais que ver águas de um rio represado
Gerando uma usina de sonhos,
É ver uma semente na noite pedindo um guardião.
Pode ser banal, mas é isto:
Amar é ser o guardião do sonho alheio.
Os surrealistas diziam:
O poeta enquanto dorme trabalha.
Pois os amantes enquanto dormem, se amam.
Se amam inconscientemente,
Quando seus desejos enlaçam raízes e seivas.
O pé de um toca o pé do outro,
A mão espalmada corre sobre o lençol e toca
O corpo alheio e, dormindo, se abraçam animados.
Quando isso ocorre, pode ter vários significados.
Talvez um tenha lançado um apelo silencioso ao outro:
"Ajude-me a atravessar esse sonho", ou:
"Venha, sonhe esse sonho comigo, é bonito demais".
E o outro, às vezes, sem se mexer,
Parte em seu socorro.
É que certos sonhos,
Sobretudo os de quem ama,
Não cabem num só corpo.
Transbordam os poros da noite e
Pedem cumplicidade.
E se há um pesadelo, aí um se agarra
Ao tronco do outro na crispação do instante,
E o corpo do parceiro é bóia na escuridão.

Por isto, no ritual do casamento,
Quando o sacerdote indaga
Se os que se amam sabem que
Terão que se socorrer na saúde
E na doença, na opulência e na miséria etc..
Deveria se inserir um tópico a mais e advertir:

...amar é ser cúmplice do sonho alheio.
Passar a metade da vida dormindo ao lado do outro.
Há pessoas que vivem 25 anos - bodas de prata,
50 anos - bodas de ouro,
75 anos - bodas de diamante - ao lado do outro,
e não sabem com que o outro sonha.

E há quem passe uma tarde,
Uma noite ou uma temporada ao lado
De um corpo e sabe seus sonhos para sempre.

Engana-se quem escuta
O silêncio no quarto dos que amam.
Estranhos rumores percorrem o sonho alheio.
Não é o rugir do tigre pelas brenhas.
Não é o bater das ondas na enseada.
Nem os pássaros perfurando a madrugada.
São os sonhos dos amantes
Em plena elaboração.
E se numa noite dessas
O vento da insônia de novo soprar em suas frestas,
Olhe pela janela os muitos
Apartamentos onde pulsam dormindo os amorosos.
Quando se compra um apartamento novo,
Nas alturas, alguns compram lunetas e
Ficam vasculhando a vida alheia.
Mas para ouvir o ruído dos sonhos
Basta abrir os ouvidos na escuridão.


sexta-feira, junho 04, 2004

p.s.
Sinto saudade dos tempos
em que bastava um clique
e o acento surgia no monitor...

ALGUÉM AÍ QUER, POR FAVOR, ME
AJUDAR A RESOLVER O PROBLEMA?


"Saudade dentro do peito
É qual fogo de monturo,
Por fora tudo perfeito,
Por dentro fazendo furo.

Há dor que mata a pessoa
Sem dó e sem piedade,
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.

Saudade é um aperreio
Pra quem na vida gozou,
É um grande saco cheio
Daquilo que já passou.

Saudade é canto magoado
Ecoando no presente.

A saudade é jardineira
Que planta em peito qualquer,
Quando ela planta cegueira
No coração da mulher,
Fica tal qual a frieira
Quanto mais coça mais quer".

(Saudade - Patativa do Assaré)