El blog de los 3 amigos

sexta-feira, maio 28, 2004


CENA 01:

Estudantes em passeata, fecham o cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de Maio (o saber e a liberdade em seus símbolos), na ocasião gritam palavras de ordem: "o povo unido jamais será vencido"; canções de protesto emanam de um carro de som, enquanto bandeiras, de um vermelho vivo, tremulam ao vento. é a luta da "carteira de estudante".

CENA 02

Policiais armados de revolver e cassetete, chegam atirando na multidão, que se desespera e corre em busca de abrigo. Eu de tão pasmo fico parado na calçada vendo o policial apontando uma arma em minha direção.

O leitor provavelmente imagina uma cena do século passado, vinda de um empoeirado porão da nossa memória, cena de 40 anos atrás, dos tempos de barbárie da Ditadura. A imagem é a mesma porém o século é XXI e a data 27 de Maio de 2004. Eu não sou mais um estudante militante - pura ação - e sim um professor - pura teoria - que pacatamente após sair de sua sala de aula, caminhava pelo campus em direção a livraria, ironicamente em busca de comprar o livro de Karl Marx :O Manifesto Comunista (perdi o meu, não sei que fim levou) e observava a passeata com a melancolia a apertar o peito quando relembrava os tempos de movimento estudantil. Assim vi que apesar de antigo o velho "Manifesto" ainda pulsa com o grito:
PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO UNÍ-VOS!


terça-feira, maio 25, 2004



Bem, só posso me sentir uma analfa depois dessa gracinha, né.
Também n?o vale comparar com o tempo de estrada do Zé, o Rosa.
Temos nos divertido brincando de artistas. Sim, por que arte
se faz no Photoshop. Claro! O resto s?o celulites ;-)


"As coisas.
Que tristes s?o as coisas,
consideradas sem ?nfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Est?o menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem."
(Carlos Drummond de Andrade)


segunda-feira, maio 24, 2004


domingo, maio 16, 2004

Quando se fala de imperialismo americano fica complicado, pois sei a alta dose de asco que mantenho em relação aos "gringos", acabo sendo suspeito ao expor opiniões. Dai que é melhor traduzir nas imagens de dois sítios da net, um com imagens da guerra e o outro com as das torturas (com algumas que não sairam na imprensa):

HORROR NO IRAQUE
http://w3.impa.br/~luis/guerra/guerra.html

TORTURA NO IRAQUE
http://uhpdistro.webcindario.com/tortura%20irak.htm


Já está nas edições do O Povo e Diário do Nordeste a apresentação da Banda Dead Leaves hoje no Boteco Show da Bezerra de Menezes (16:00 hs), detalhe é que minha filhota (de um pai coruja) está entre os vocais da banda, que é formada por George (vocais); Giovanna (vocais); Eduardo (baixo); João (guitarra) e Humberto (bateria). Pintem por lá para prestigiar a meninada, que vem trazendo um bom Rock que promete


sábado, maio 15, 2004

Yabadabaduuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!! Adorei a proposta

Li no sitio do Dep. Artur Bruno que o governo federal decidiu que as universidades federais brasileiras vão reservar, em cada vestibular, no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. O Projeto de lei lançado em 13 de Maio, será enviado, nos próximos dias, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional. Eu adorei a proposta, desde a muito tempo eu defendo isto, inclusive na Assembléia Legislativa já tramitou, em 1999, um projeto do Dep. Acilon Gonsalves (na época eu já tinha iniciado o estudo para que saisse da lavra do Bruno), determinando para a UECE, URCA e UVA o mesmo, porém na época não passou, acredito até que houve pouco empenho. Mas agora é nacional, já era tempo de acabar a farra das escolas públicas nas universidades federais, claro que haverá choro e ranger de dentes, porém é mais do que justo. Leia na integra em: http://www.arturbruno.com.br/acao/artigos/2004/texto.asp?id=577


terça-feira, maio 11, 2004

"? democracia, e ao seu aperfeiçoamento, o que interessa
n?o é o que os jornalistas dizem, mas o que os cidad?os
e as instituiç?es da cidadania podem dizer e fazer, no
espaço público do jornalismo."

Jornalismo, voz ou espaço da democracia?
por Carlos Chaparro



segunda-feira, maio 10, 2004

"Nada mais permanente que a mudança".

É a cara do Blogger. Bom, podia, pelo menos,
mudar sem afetar a paci?ncia do usuário, né.
Alguém aí recebeu aviso? Ah, já sei! Blog dado
ninguém olha os dentes.


sexta-feira, maio 07, 2004

"......o leito obriga-nos a tomar seu costume, ajeitando-se nele, procurando o repouso numa sucessão de posições. A rede toma o nosso feito, contamina-se com os nossos hábitos, repete, dócil e macia a forma do nosso corpo. A cama é hirta, parada, definitiva. A rede é acolhedora, compreensiva, coleante, acompanha, tépida e brandamente, todos os caprichos da nossa fadiga e as novidades imprevistas do nosso sossego. Desloca-se, incessantemente renovada, à solicitação física do cansaço. Entre ela e a cama, há a distância da solidariedade à resignação."
(do folclorista nordestino: Luís da Câmara Cascudo)


Respingo das ondas batendo "nas longarinas da ponte velha que ainda não caiu" (porém desencantou), por do sol, um (destacadíssimo) plangente violão à Manassés, nada a fazer a não ser esperar a lua e as estrelas, e ser feliz por ser da Praia de Iracema, é isso que me vem à lembrança ao ouvir o disco de Rodger Rogério, são os meus anos de surf na Praia da Ponte, as farras dos tempos de faculdade .....é o espírito do pessoal do Ceará, antes de virar abertura de novela (e apelar até pra São Francisco), é a Massafeira, o Projeto Luís Assução, o tempo que tinhamos estilo próprio, criativamente cabeça chata (sem fazer versões em forró). É a pura e feliz preguiça de quem mora na beira do mar.


domingo, maio 02, 2004

    Na noite azul

Pensamento corre solto
Humilhante lua


sábado, maio 01, 2004

Entrando na "corrente" de leitura da página 23, 5ª linha, vejam o que eu encontrei no livro mais próximo, só que tive que ir até a 7ª linha para melhor compreensão, ai vai reproduzido:

"É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pela qual elas obtêm a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedoras do afeto de quem as tem ao seu cuidado."
("Elogio da Loucura" de Erasmo de Rotterdan)