El blog de los 3 amigos

sexta-feira, junho 30, 2006

Faltou gás?

Primeiro foi o Guararapes, aquele dos playzinhos comerem sushi. Depois o da minha preferência, por causa da ducha de grátis, lá na Rogaciano Leite. Sem contar aquele da Sebastião de Abreu, que mal abriu e já fechou. Posto de combustíveis de portas, e bombas, fechadas é o que não falta em Fortaleza. Já sugeri a pauta pra moçada do Jornal Jangadeiro.


Eu, torcedora...

da Argentinaaaaa?! Pois sim, acontece nas melhores famílias. Isolada em casa e no trabalho, estive firme na minha preferência, convicta de que o nosso melhor adversário na final da copa seria o time sul-americano. Já pensou no gostinho de vencer o eterno rival numa partida inédita? Sem contar a delícia de ver os times europeus todos de fora, né. Convenhamos, a Argentina foi melhor em campo. Definitivamente, decisão por pênaltis não é certeza de ganhar o melhor. E mais: há um clima de 1998 no ar. E você sabe que não estou me referindo à partida entre Brasil e França.


segunda-feira, junho 26, 2006

Eu amo Guaramiranga



Onze posts atrás, declarei meu amor incondicional por uma região desse pedaço de chão que me acolhe. Pois eu assumo: dentro de mim cabem outros tantos Cearás. Mas, repare que já estou me indo em direção contrária! Quêde o objeto de minha paixão de agora? Também não é assim. Não é de hoje que suspiro por perder-me nos caminhos da cidadezinha com ares de outras plagas, bem mais amenas. Isso pra não cair no exagero dos que a querem "Suíça Brasileira".

Pois bem antes do blues, do jazz e da pantomima, Guará era paragem certa. Bastava se avizinhar um feriado que lá íamos nós, uma turma de adolescentes, hipies com atraso, malucos por novidades. Diante da liseira, a saída era se arrumar num circular sem-vergonha. Pinga-pinga pra que te quero? Pra se esbaldar por entre a névoa e os cobertores cheirando a mofo...

Acredite. Guaramiranga é terra encantada. Ai de mim se não me pego com essa verdade inventada de há muito! Pois só muita proteção, para além do querer do bicho homem, para guardar o que nos resta de mata atlântica. A cada subida de serra, percebo nesgas de ausência de verde. Cercas e muros são parte da explosão de carestia que se instalou. Afinal, quem não quer uma big house encrustada no Maciço de Baturité? E assim a especulação imobiliária vai transformando a paisagem.




Mestre Balaieiro

Sorriso de criança, disposição juvenil e sabedoria pra dar e vender. Tudo isso e mais um pouco ali, em plena praça.

Dia de sol em Guará e Seu Pedro espalha suas "coisinhas" numa banquinha pra lá de singela. Sem grandes pretenções de encher os bolsos, é muito mais pra contar pra quem chegar da felicidade de ser MESTRE. Sim, senhor, Seu Pedro Balaieiro agora é Mestre da Cultura. E isso nem é pouco, basta ver na expressão. Carta da Secult na mão, diz que vai até Jardim para receber o título. Com cerimônia, corrijo e mostro que é para Russas que o expresso vai levá-lo dali a três dias. Daí pra esticar a conversa é moleza. Seu Pedro gosta de contar do tempo em que chegou de Maranguape, terra onde nasceu, "num lugar chamado Rato, viu".

Era o ano de 1949 e a intimidade com o cipó ainda nem se avizinhava. Fazia mesmo era dar comida pras tartarugas do menino Tasso, lá no sítio Arvoredo. Dois anos mais tarde, aí sim, começaria, insultado por um pareceiro, a mexer no cipó e a transformá-lo. De lá para cá, Seu Pedro estampou editoriais de revista famosa, matérias em jornais e emissoras de TV. Mas nem por isso banaliza a fama. Ao contrário, comemora o convite da Fundação Itau que o quer numa exposição em São Paulo. Vai viajar de avião, com tudo pago. Tão lindo o nosso Mestre!

Mas Seu Pedro queria mesmo era ter em casa alguém que levasse adiante sua arte. Até treinou dois dos filhos, mas como diz, "sofrem de dois venenos: um é a preguiça, o outro é ter o mesmo gosto dos passarim de molhar o bico no caju". O Mestre sorri da própria sorte e confessa que aos 79 anos se sente moço o suficiente para ensinar, a quem quiser ser... balaieiro.


domingo, junho 25, 2006

Armação tática, num legítimo cearensês

Caboré e Cassaco são Os Malas, Bené e Gil os artistas que incorporam trejeitos e mungangas do cearense, exibidos semanalmente no Na Boca do Povo. Ver os dois em ação é garantia de boas risadas, na certa. Pra quem não viu a fórmula que eles encontraram para a seleção brasileira se dar bem nos próximos jogos, aí vai parte do diálogo (redação do Gil) travado em pleno campo do Ceará Esporte Clube, lá no Porangabussu.


CAB. - Macho, pra miorá o futebol do Brasil, só com uma boa armação tática.
CAS. - Isso todo mundo sabe, Caboré! Eu quero saber é qual é essa armação?
CAB. - Macho, o cabra tem que fazer assim: entrar decidido, do pescoço pra baixo é canela. Tem que chamar a responsabilidade pra ele. Tipo: Começa o jogo, passa por um, passa por outro, dá um traço de arrodeio no doidim, um banho de cunha noutro caboré, dá o passa pro companheiro, mete o pé na carreira, pega a bola de frente pro perigo, pranta um bicudo com gosto de gás no rumo do gol ... Aí, é só gritar: Gooooooooooooooollll
CAS. - Não, não, não!!! Tem que botar as negada pra se preparar fisicamente. Se espichar prum lado, se espichar pro outro... tem que pinotar, fazer bundacanasca. Adispois tem que botar sebo nas canelas, desembestar feito doido ao redor do campo, que é pro mode no dia do jogo, num ficarem se esgoelando, pregado, botando os bofe pra fora. Tem que treinar também as bombada no rumo do gol! Que é pro mode num ficarem dando aqueles peidim, e as negada ficarem gritando: ?Tu mata o goleiro, fela da gaita! Vai, pé de balsa!!! Pé de prancha...



Mais rapidinhas

  • "Próximo jogo: seleção de Gana contra a seleção da GRANA". A frase está sendo usada pelo Ismael Furtado como saudação no MSN. Aliás, num dos jogos anteriores ele usou "selecionaique" ao invés de seleção. É o senso crítico do Ismael nos trazendo à realidade. Pena que ele não o faça através do Mental, o blog que está largado já há algum tempo.

  • "Vamos ver se no próximo jogo a nossa seleção enGANA melhor...". Trocadilho-comentário do Nirton Venâncio, lá no blog do Roberto Maciel.

  • "Submundo Orkut - Ampliando o diâmetro" é o título da crônica assinada pelo escritor Ricardo Kelmer no O Povo desta sexta, 23. Li e não vi motivo para processos ou algo do tipo. Via e-mail, o próprio Ricardo dá conta de que um tal de MNBC (Movimento Nacional pelos Bons Costumes) o acusa de incentivo à "prática promíscua e doentia de sexo entre os jovens". Leia e amplie o diâmetro dos comentários, aqui ou no site dele.

  • Acredite se quiser. No Orkut, 8.836 criaturas participam de uma comunidade intitulada "A Argentina não tem astronauta".


terça-feira, junho 20, 2006

Oquei, eu falo de copa, futebol e afins

Tudo bem que brasileiro adora exercitar ser técnico, comentarista, narrador e tudo o mais que estiver ligado ao futebol. Mas em época de copa do mundo a veia futebolística de cada um se exacerba demais da conta. E haja o ouvinte ter que agüentar o comentarista que, direto da Alemanha, se mostra mais perdido que cachorro quando cai do caminhão da mudança. E pela televisão? É demais ter que conviver com a verborragia do Galvão Bueno! O sujeito fala mais do que o homem da cobra, arenga o tempo todo com os demais, e ainda rouba o minuto de silêncio em homenagem a um morto, minha gente! Há quem explique? Com a licença da palavra, é necessário um poder de abstração sobrenatural pra não desejar que o Brasil se despeça logo, viu.


Lembrando os tempos em que a Tv Jangadeiro era afiliada da Band, os corredores estão sempre num ruge-ruge de dar gosto. É o efeito Bebeto, contratado pelo Jangadeiro Esporte Clube para comentar os jogos diariamente. O moço simples, que guarda o mesmo sorriso tímido da época do tetra, foi meu convidado nessa segunda para um brunch recheado de iguarias da culinária nordestina. Não tocou sequer num pedaço de tapioca, que ele chama de biju, mas distribuiu sorrisos e autógrafos para quem se habilitou.


segunda-feira, junho 19, 2006

Rapidinhas





sábado, junho 10, 2006

Ônibus,
Trem, caminhão
Caju, banana, uva
Ferro, cansaço...
Tudo nessa vida


Passa