El blog de los 3 amigos

segunda-feira, setembro 30, 2002

"Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá solidão..."


Não sei por que cargas d'água me veio Paulinho Moska...
Quem se habilita?


Mãe-de-Maior!?
Sou eu.
E confesso que gosto disso.
Salve João!
Salve João Gabriel!!!


sábado, setembro 28, 2002

Um sujeito chamado Heringer
fez uma interpretação espetacular da capa da Veja da semana passada.


Faltam 08 dias


Hahahahahaha...
Como tem uma moçada criativa, benzadeus!
Impagável o ACM, o Jader e o FHC cantando "We Are The Wolrd".


Quantas vezes eu já disse "eu te amo", hoje?
E ontem? Tudo bem... semana passada? Tá. Só mais uma chance: no mês passado?
Noutro dia me peguei pensando que sou mesmo uma criatura esquisita.
Ser do bem, querer o bem pra meio mundo, tem sido essa minha... conduta, digamos assim.
Entanto, como diria o ótimo Airton Monte, não tenho manifestado verbalmente estes sentimentos superiores.
Justo eu uma convicta-comunicadora.
Falta-me exatamente o quê?
E não pensem que a resposta virá, ainda aqui, nestas pouquíssimas linhas.


sexta-feira, setembro 27, 2002

A Natália Falcão mandou pa nóis
"Smile
It's the best second thing you can do with your mouth".


Ô semaninha mais ou menos, rapá!
Sabe aquela esteira rolante? Fui atirada de novo sobre a sujeita. E parece que dessa vez lascaram a velocidade máxima, sem dó nem piedade. Tô reclamando não. É só uma constatação.
Momentos assim, pego da memória lembranças do final de semana passado. Acho que nem falei sobre isso...Também, onde é que vocês andam, piiiiii?

O final de semana:
"Nova Amsterdã" durante a invasão holandesa, "Trampolim da vitória" na segunda guerra, Natal é uma cidade muito graciosa. Parece um balneário. E aí não vai nenhum ranço urbano. Lá eles tomam atitudes que deveriam funcionar como modelo pra nós, seres predadores do meio ambiente. O Parque das Dunas é um exemplo de como podemos conviver com a natureza. Morram de inveja especuladores.
E a festa? Nossa, que festa foi aquela Batata? Há tempos que não dançava tanto. Enfim: a estréia com o Pro-fes-sor. Uau!!!
E tem fotinha sim.


quarta-feira, setembro 25, 2002


Faço parte de um novo blog coletivo.



Bem doida



Juntamente com Sophia Bauer, Rapha PontoG, Gábis e em breve Barbra Brusk.





1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês! 1 mês!






segunda-feira, setembro 23, 2002

Uma matemática simples:

Oito posts da Maísa + um post do Zezé = ???

Pois eu digo o resultado:
Faltam aqui dois amigos.


sexta-feira, setembro 20, 2002

Ô coisa bôôôa é receber carinho!
O Vinícius acha que sou assim

Obrigada Vini! Ficou muito ponitinha! E adorei o detalhe da Docinho na camiseta.


terça-feira, setembro 17, 2002

Como sou prevenida, já providenciei os meus
+ as + e o

Um kitzinho básico para localizar amigos sumidos, viu!?
Será que agora vai?


segunda-feira, setembro 16, 2002

QUEM MORRE?
Pablo Neruda

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo...
Morre lentamente quem se transforma em
escravo do hábito, repetindo todos os dias os
mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não
conversa com quem não conhece...
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de
um redemoinho de emoções justamente as que
resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa
quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos
uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias
queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto
antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto
que desconhece ou não responde quando lhe
indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige
um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.




domingo, setembro 15, 2002

Voto: direito ou dever?

A primeira vez que pude exercitar o ato de votar já vai longe.
Lembro,através de flashes, do burburinho na casa da Tânia. Era eleição para o quê mesmo, meu Deus? Minha quase-memória me trai.
Pra valer mesmo foi quando pude votar para Presidente do Brasil. Que solene importância passei a ter. E que prazer o de escolher o dirigente de um país que passou tantos anos mergulhado nas águas turvas das ditaduras militares.
Meu primeiro voto! O primeiro para tantos de nós que estivemos juntos em movimentos que clamavam por democracia. No colégio, na universiadade, nas ruas... Queríamos "Diretas Já".
A espera, com lágrimas, só reforçou a certeza na escolha de um homem do povo - um sindicalista, barbudo, que ousou infringir as regras do silêncio numa sociedade já quase corrompida pela falta de verdadeiros ideais.
Agora, lendo o texto da Vera Magalhães me veio a tal dúvida. Ou será que como naquele passado, guardo a doce satisfação do exercício de direito ao voto?
É issso! E é por isso que treze anos depois vou eleger Luís Inácio.
Vou, como em todas as últimas eleições, vestir aquela camiseta, empunhar aquela bandeira, colar aquele adesivo no rosto suado e fazer festa pra cidade inteira ver.






E o jornalista disse:
"Pobre que vota em rico não é digno de ser pobre".
Joel Silveira, em Diário de uma víbora - Continente Multicultural.

Aliás, uma publicação pra lá de boa, a revista tem como matéria de capa o polêmico e brasileiríssimo Ariano Suassuna.
Das bandas de cá, as presenças do queridos Gilmar de Carvalho e Eleuda Carvalho - Patativa é o foco.
Eu recomendo.


sábado, setembro 14, 2002

Que lindo! Tem dicionário de Smileys!
E melhor que isso: descobri que um sujeito chamado Scott E. Falman, foi quem inventou a tal carinha usando símbolos do teclado.
Caramba! Isso já tem quase vinte anos e eu aqui ainda uma anta cibernética!


Quem me conhece sabe da pouca intimidade que tenho com o mundo virtual. Até bem pouco tempo, jurava de pés juntos que não cederia à tentação de abrir detalhes da minha privadíssima existência, para além do exposto na telinha. Pois muito bem, sou uma metamorfose ambulante, um ser mutante, volúvel às vezes. O que só reforça a tese do Zezé: mais uma geminiana no pedaço. Deixando os astros de lado, estou eu aqui, num sábado de macarrão na casa da Eduarda, de frente pro Manel. Sabe passear na floresta enquanto seu lobo não vem? De bobs. Pois é. No fundo acho que tô tensa por que o jornal de amanhã ainda não chegou. - Ser condicionado que você é mulher....Quero pensar que estou à frente do meu tempo. :-)
Me resta a coluna do Tutty Vasques.


sexta-feira, setembro 13, 2002

DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO.

Quarta-feira, Junho 12, 2002

E antes que acabe o dia dos namorados, quero um namorado. Já tirei vááários ítens da lista de exigências...quem sabe agora vai. Mas enquanto espero, sentada, vou me divertindo com mais uma da série "Respostas cretinas para Perguntas imbecis" que o Zezé me mandou:
A cena: Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico.
A pergunta: Mesa para dois?
* Não, vamos ficar de pé.
* Não, para três! Não quer vir conosco?
* Não, mesa para quatro, duas são prá colocar os pés.
posted by maisa vasconcelos 2:53 PM

Gente-do-céu!
Esse negócio de querer com fervor funciona mesmo!
Quer saber? Estes têm sido os três meses mais vibrantes e felizes dos últimos anos.
Cara de preliminar.
Gosto de picolé Pardal de castanha em tarde de calor.
Cheiro de manga rosa madura.
Maciez da camisola preferida.
Canto de passarinho na janela.
Simples como deve ser. Leve como deve ser.
Tim-tim!!! Com todo o nhem-nhem-nhem que tenho direito.


quinta-feira, setembro 12, 2002

O Professor me mandou e selecionei alguns trechos pra vocês.

Por que Lula?
Eis as respostas de alguns artistas e intelectuais
presentes no encontro do Rio de Janeiro:

Lula tem idéias e propostas que se identificam com nossa
trajetória de vida.
Celso Furtado, economista

Para colocar no poder um filho do povo.
Ariano Suassuna, escritor

Porque eu voto no Brasil.
Jards Macalé, compositor.

Por três razões: a primeira é o Serra; a segunda, o
Garotinho e a terceira, aquele nervosinho, o Ciro.
Leandro Konder, filósofo

Porque acredito no Brasil e a credito em nós.
Bete Mendes, atriz

Porque fui mal acostumado: cresci em Porto Alegre, na
ótima administração do PT. Aprendi o que é cidadania.
Quero o mesmo para todo o país.
Yamandu Costa, violonista

Porque representa a ruptura, o novo, o povo. O que veio
de baixo.
Leonardo Boff, teólogo

Porque Lula tem partido, é um homem de idéias e de
partido.
Midani, produtor fonográfico

Esgotou-se o ciclo neoliberal. É como se tivéssemos
regredido dez anos. O país precisa de um projeto
nacional e Lula aponta para isso.
José Luis Fiori, cientista político

Porque ele finalmente está preparado para renovar este
país.
Paula e Lucy Barreto, cineastas.

Tem que mudar, tem que mudar. Há 500 anos eles mandam e
não resolvem. É hora de Lula.
Ziraldo, cartunista.

E agora, a resposta do próximo Presidente do Brasil, porque "chegou a hora", agora é LULA.

Espero, se eleito, honrar aquilo que foi o trabalho e o sonho de pessoas como Celso Furtado, que carregaram isso durante a vida inteira. Nós não temos o direito de errar. Quero dizer que com o apoio de vocês, jamais serei um governante solitário. Com esse apoio sou o mais importante PhD deste país: vocês são a cultura e o diploma que eu não tive.



quarta-feira, setembro 11, 2002

Tão pueril isso de passear na floresta... Nada comparado ao quase-caos da tarde graças-a-Ele já passada.
Gente, eu ODIO novela global com sotaque italiAno. Home, acho que todas elas são assim.
Conclusão: clic. Melhor assim.
Pois muito bem: o caos é você, de repente, não ter um endereço. Quatro paredes pra chutar, coisa e tal.
Deve ser dureza ser cupim.
Ué! O par da Arósio não era aquele da cuequinha leiloada? Ok, eu confesso. Não desliguei.
E tô quase fazendo campanha pro Zé Maria..."Eles são todos iguais, eles são todos iguais", lálálá...Gênio!!!
Brincadeirinha. É só pra não pirar, já que minha vida estä dentro de algumas malas, no centro da sala. Isso aqui mais parece os escombros do WTC.
Só mais uns ... buááá...quinze dias...buááá...
ISMAEL!!! Tá valendo gerenciar a reforma da casa?




Tão bom passear na floresta enquanto seu lobo não vem!
Aí, encontrei aqui uma frase do Quintana que é ..., é ...
Pois é.
É e pronto, Ponto.

"O amor é quando a gente mora no outro".



l e v e le ve leeeeveee...
Como o Carpe Diem.


Um dia que começa perfeito

Banho quaaase quente
- Ôbaaa, tem champu!
Sol na estrada
Cássia Eller, Cazuza, Lauro Maia
Beijo de filho
Pão "quentim"
Não ler o jornal
Titãs, Doors, Marvin Gaye
Beijo do Zezé...

Que dia é hoje mesmo?


O começo da noite perfeita


Astor Piazzola
Moet et Chandon do Professor
Porto das Dunas
Alho e óleo dO Chefe
Arabiata do Photographo
Companhia da Moça


...


Mar
Céu


terça-feira, setembro 10, 2002

Ai moçada hoje é o dia da Imprensa, aquela que constroi e destroi a história, que em suas contradições abrigou e abriga de Machado de Assis à Gilberto Demistein, passando por José Simão entre outros, mas o importante mesmo é que tenho gente de quem eu gosto para me lembrar ao falar na palavra "imprensa", espero não esquecer ninguém: Maisa Vasconcelos (tinha que ser a primeira), Clara Quintela, Ismael Furtado, Zé Rosa (pai e filho), Paulo Mamede, Nelson Augusto, Luciano Almeida, Ethel de Paula, Ana Cláudia Peres, Lira Neto, Demétrio Andrade, Cláudio (repórter), Claudinho (fotógrafo), Xandô, César Espindola, Paulinho (Sucupira) Leme, Canalito, Ribamar, Cícero Lúcio, Giovanna e Janaina de Paula, Ana Carla, Zé Paulo, etc & tal... Beijão a todos vocês


Uhuuuuuuuuuuu.........

Eu sou feliz de fato!
Tendo vocês o resto é o resto.
Que este seja sempre um espaço para exultação, para a expressão da mais límpida e sublime verdade.




Às vezes, quando a gente tá no fundo do poço, a gente esquece de olhar pra cima. Esquece de que nessa vida tudo é passageiro (exceto o motorista e o trocador - ô piada infame!!!). A gente esquece que dias melhores sempre hão de vir. É só saber esperar.
Porque eles vêm.
Vêm sempre.
Vêm no vento, vêm no tempo, vêm na conformação ou vêm na revolução.
Mas vêm.
Vêm sem que você se mexa ou, ao contrário, que você os faça vir de qualquer jeito, porque tem horas que ou vai ou racha.

Quem não conhece o ridículo, nunca experimentou o sublime.
Quem não conhece o fundo do poço, não tem idéia da sensação que é sair dele.
Quem nunca morreu de amor, não sabe o que é viver de amor.


"Yeah you bleed just to know you're alive"


Saca um "diazim", foi o meu hoje, um pano púrpura de cobrir santo em Semana Santa, de repente foi posto sobre mim. Uma mistura de questões econômicas e de saúde, que refletem na filosofia, desembocam na psicologia e de repente você sente novamente o peso do seu mundo, a gravidade insiste em acelerar além de 10 cm/s. Mas no fim da noite, vem a prova de que talvez até exista mesmo um Deus e, quem sabe, Ele realmente me ama, como dizem os adesivos de carro de "crente". Para operar esse milagre entram em ação conjunta: & , isso sob uma trilha sonora com GoGo Dolls, Police, Genesis, Queen - entre outros - e mais uma vez o dia foi salvo pela menina superpoderosa & seu fiel escudeiro.


Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Recebi esse texto pela net, mas veio sem autor.


segunda-feira, setembro 09, 2002

Gostei disso Eduarda! Parece aquela lista, lembra?
Entao la vai...(tudo sem acento)

Outras coisas boas e simples da vida
Viagem no final de semana; cochao de moca; tangerina colhida no pe; balanco na rede; salada de folhas e mais folhas; musica pregada no juizo; beijo de filho; beijo gostoso... beijo molhado... beijo de quem se gosta; pizza com o Zeze... tudo com o Zeze; amor, o mar...amar...SEMPRE.


As coisas boas e simples da vida
Sushi e depois jiboiar no parque Adahil Barreto.
Não quero outra vida.


sexta-feira, setembro 06, 2002

Quem vai pra Guaramiranga para o Festival de Teatro levanta a mão:



quinta-feira, setembro 05, 2002

Olha, nada de greve. Nada de protestos. All we are saying is give peace a chance .
Tô totalmente paz e amor, ainda que não muito relax.
Afinal, o que a gente leva da vida são as boas lembranças, né? Tudo bem, isso parece filosofia de almanaque, mas funciona bem.
Ou vocês já viram alguém, no leito de morte, dizer: "deveria ter trabalhado mais..."???


Estou de volta povo!
Afinal, não há grevista que resista à paixão da Eduarda.
E, devo confessar, já tava sentindo falta de escrever aqui... Viu Ismael.
Tenho ouvido muita música ultimamente ... "como há muito tempo não queria ousar".
Dentre tantas, tem uma que gosto por demais. Tudo que está lá faz parte, há algum tempo, do meu cotidiano.
Não que eu já tenha conseguido aceitar as pessoas completamente como elas são; não que eu já possa trabalhar menos e que eu aceite os meus erros com menos rigor. Na verdade tenho tentado fazer da minha singela passagem neste planetinha uma festa diária. O título, não gosto muito. Não quero frases, não quero última morada...quero antes a boa lembrança no coração dos que me amam.
Ah, a música é Epitáfio, dos Titãs. E não vou escrever a letra. Agora mesmo vou em busca de alguns detalhes que estão lá e que quero por em prática.
O paraíso é aqui.


quarta-feira, setembro 04, 2002

Sim....
o amor é lindo!
a vida é bela!
e...
etc etc etc porque é inevitável!

Eu poderia dizer que faço parte hoje da ala das mulheres mais felizes da humanidade. L´amour toujour l´amour.
E que tudo mais vá pro inferno.


Amar

Que pode uma criatura senão,
senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Drummont, sempre Drummont