El blog de los 3 amigos

quarta-feira, março 31, 2004

Para não esquecer o famigerado golpe de 64, prefiro registrar a poesia de Alex Polara, militante estudantil que participou dos movimentos clandestinos anti ditadura, foi preso, torturado e todas aquelas coisas que já nos acostumamos a ouvir, mas que apresenta de forma poetica a verdade sobre as idéias que animavam aqueles guerreiros-meninos.

"Nossa geração teve pouco tempo
Começou pelo fim
Mas foi bela a nossa procura
Ah! Moça, como foi bela a nossa procura
Mesmo com tanta ilusão perdida
Quebrada,
Mesmo com tanto caco de sonho
Onde até hoje
A gente se corta
"

Alex Polari


Luís Carlos Prestes, o filho.
Conheci-o ontem. Fiquei mais uma vez encantada.
Fala com propriedade. É pesquisador de um tema
ainda pouquíssimo explorado, Economia da Cultura.
Sua pesquisa, feita em meados da década de 1990,
no Rio de Janeiro, mostrou que o que se arrecada com
cultura está acima do que imaginamos, algo como 3,8 % do
PIB do estado (no país esse número fica entre 1 e 2 %).
Constatou também que cerca de 75 % da música consumida
hoje no Brasil é feita por brasileiros. Números assim só no Japão e nos Estados Unidos.
Confesso que me surpreendi: a programação das FMs nos faz pensar bem diferente.

Ouvindo o filho, lembrei-me do dia em saímos cedo, eu e mais uma meia dúzia de colegas
da Faculdade de Arquitetura. Nosso destino era um sítio, que não recordo onde ficava... isso não tinha
a menor importância. Teríamos um encontro com a figura mais emblemática da política no país,
o camarada que emprestara toda sua vida à luta pela soberania nacional estaria la.
Coisa de gente grande. Coisa de criança. Chorei ao ver Luís Carlos Prestes, o próprio
Cavaleiro ali bem na minha frente. Festa. Minha vaga lembrança me deve mais essa...
Pena não lembrar a data. Mas lembro do show do Taiguara. Ieh, é a nova!

O Filho agora fala em soberania nacional partindo da cultura. Alguém aí pensa em cultura
quando se fala em entrada na Alca? Ele sim. E lembra que hoje os Estados Unidos ficam com
50% da arrecadação de toda a industria cultural no planeta. Precisa dizer mais?


Um dia pra ficar na memória

Nasci cerca de um mês depois do golpe militar que derrubou João Goulart.
Cresci ouvindo meu pai dizer que homem bom era o Médici(toc toc toc).
Adolesci nas ruas, em meio aos movimentos de estudantes que reinvindicavam
maior participação nos rumos da educação e melhorias para os trabalhadores.
- "Você aí parado também é explorado"... A palavra de ordem ainda me faz arrepiar.
A vigília pelas diretas, a decepção e angústia, a sensação de morrer na praia, fizeram
parte de um importante processo de amadurecimento - meu e do povo deste país.
Portanto, não dá pra esquecer o 31 de março de 64 e seu desenrolar sangrento.
Ao invés disso, façamos dessa data um dia de discussão, de reflexão sobre a
necessidade de consolidação da democracia. Não há momento mais apropriado.

E tem P.S.
Fizemos hoje no Boca um povo fala rapidinho perguntando o que os jovens sabem
sobre o 31 de março. Como era de se esperar, poucos sabem do golpe. Os que sabem
não entendem o que aconteceu. No Antena Paranoica o Nonato faz referência
justamente a um texto do Frei Beto onde há essa preocupação

"Se as novas gerações souberem o que significou, não serão tentadas a repeti-lo.
Caso contrário, não haveria farsa, mas dupla tragédia."


segunda-feira, março 29, 2004

"Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo..."


Fico apenas com essas duas frases
da música. Flores de plástico, embora
não morram, não representam muito
pra mim. Gosto de apreciar as flores
justamente por serem efêmeras,
perecíveis, susceptíveis ao meio em
que vivem. Seu tempo de vida é o
tempo necessário para viver.

No arranjo sobre a mesa da cozinha, eu as tenho de quase
todas as cores. Dona Idinha, minha própria mãe, uma senhora
gordinha e quase sempre sorridente foi quem colheu pra
mim. Zínias! Flores fortes, resistentes ao sol, como convém
à vida que ousa perpetuar-se por estas terras secas.
Não importa se são mirradinhas, se não têm o crespo que
faz tilintar o cofrinho. Elas combinam certinho com o nosso
céu azul. Cearense é meio patinho feio mesmo!


domingo, março 28, 2004

Nocauteada por um espaguete ao pesto

Nesses tempos de correria frenética, self-service é a
pedida mais freqüente na hora de almoçar. Mas a verdade
é que nem sempre me dou conta dos riscos. Estômago
perebento requer mais cuidados. Até lembro da matéria
do O Povo sobre os índices de contaminação nestes redutos
de apressados. Mesmo que nada. Lá fui eu de novo, com o
José a tira-colo, para conhecer um destes ambientes com
anúncio no rádio, no jornal e na tv. A promessa é de participação
total do guloso cliente: "Monte o seu prato com 8 deliciosos
ingredientes!".

Bem, a última coisa de que lembro é do sorriso do Luís Viana.
Estava lá, bem de frente do restaurante, contando sobre
seu retorno a Fortaleza. E o José a puxar pela memória:
não sabe de onde o conhece. Ah, teve ainda aquela imagem
inusitada dos dois cavaleiros e seus alazões, sol das três,
em pleno aterro da Praia de Iracema. O que estariam fazendo?
De resto, a vontade era me recolher feito jibóia depois de engolida
a presa.

O resultado? Um final de semana começando na sexta, no banheiro,
sem direito a ir ao lançamento do livro do Lira Neto, nem ao aniversário
da Gilda Barroso nem nada mais. Bem feito pra mim que sou teimosa e
que ando quebrando promessas sagradas feitas neste comecinho de ano.
Ao invés de farra, uma visitinha ao Hospital da Unimed, quase um SUS.
Não sei se por sadismo ou por estarem debilitados, lá estavam Dona
Socorro,Dona Irene e um bombeiro(sim, um bombeiro!), que não perguntei
o nome, todos a dizer coisas do tipo: "Você é mais bonita pessoalmente!,
"Ah, que bom encontar você!". Tudo bem, deve ser por afeição.
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O comentário que não quer calar

Li a Caras. Se é que se pode dizer isso. Na verdade, fiz um esforço já que
foi presente do José. Afinal, num hospital depois de algumas picadas de
agulha não dá mesmo pra querer outro tipo de leitura, né. E saibam que
buscopan e dramin juntos são um coquetel molotov pro juízo. Traduzindo:
dão uma lombra ridícula. Mas o comentário, se me permitem, é sobre a
Luma de Oliveira. É a primeira vez que falo no assunto. E, prometo, será
a última. O que foi aquilo na Caras?! Será o efeito Eike Batista? A Luma se
encheu de roupa pra dar a entrevista! Não combina.
Prefiro a Luma que mostra tudo ao invés da que conta tudo.
.
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Ô Mineiro bão, sô!



Jackson Antunes é, definitivamente, um homem simples e atraente.
Esteve no Boca e, claro, dei uma de tiete. Discreta, porém de câmera
em punho. Um artista que atua no teatro, na tv, na música e no circo.
Bom nome para a segunda edição do Encontros Notáveis do SESC,
justamente para comemorar o dia do teatro e do circo.
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And the Oscar goes to ...

Parabéns pra Daniella de Lavor pelo blog premiado - as pimentas
do teatro cearense ...

E tem P.S.
Dani esqueci o endereço :(

O endereço é http://www.babadodeartista.blogger.com.br/
.
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E pra não dizer que não falei da programação da TV

O canal A & E Mundo cada vez mais me cativa. Biografia quase sempre
traz nomes atrativos. Ontem foi a vez do Carlos Santana. Uhuuuuu!
Muuuito bom!



"Não só ao poeta, mas também a historiadores incumbe recuperar lágrimas e risos, desilusões e esperanças, fracassos e vitórias, fruto de como os sujeitos viveram e pensaram sua própria existência, forjando saídas na sobrevivência, gozando as alegrias da solidariedade ou sucumbindo ao peso de forças adversas."
Maria do Pilar A. Vieira

Nem preciso comentar, preciso ???.


sexta-feira, março 26, 2004


Concordo com minha baby. Esperei bem mais do filme, deixou a desejar no que diz respeito ao aspecto histórico, a pesquisa anunciada não condiz com as imagens, eu esperava que ele viesse com cenas mais próximas do Jesus histórico, que ficou apenas na indiscutível cara de judeu do ator, pecando nos detalhes em relação as formas de penalidades romanas. O filme é de uma violência exagerada, tem um andamento sacal. O que salva é a fotografia e o figurino indiscutivelmente belíssimos e a sacada genial de ser falado em aramaico e latim (com sotaque italiano).


Vi.
Não gostei.
Não acrescenta.
Não recomendo.
É over!

E tem P.S.
Pelo menos não precisei do kit.


quinta-feira, março 25, 2004


  1. Isordil
  2. Klenex
  3. Dramin

Tudo OK na superbolsa! Já posso ir ver
A Paixão de Cristo. Estou há dias hesitante.
Agora que surgiu cortesia e companhia,
aceitei o convite da Ian Gomes. Mas confesso
que tá difícil me desarmar em relação ao filme...


- "Tinha o hábito de dormir a cavalo"
- "Foi eleito deputado federal aos 82 anos"
- "É a figura mais polêmica do clero brasileiro"
- "O primeiro a realizar um casamento civil no sertão"
- "Ao morrer era um dos maiores proprietários de terras do Cariri"

O professor e escritor Daniel Walker catalogou curiosidades, ouviu
depoimentos de escritores, jornalistas e do povo, e ainda organizou
uma entrevista-montagem com o Padre Cícero Romão Batista.
São cinco livretos, lindamente acondicionados numa bolsinha de palha,
que serão lançados hoje no Centro Cultural Oboé.

Figura das mais polêmicas, Padim Ciço segue arrebanhando
fiéis mesmo depois de passados quase 70 anos de sua morte.
Sobre isso, o jornalista Jota Alcides diz:
"Se tivesse à sua disposição os modernos e poderosos meios
de comunicação de massa - rádio, televisão -, o que não teria feito
o Padre Cícero, com seu natural espírito de liderança, sua figura
reconhecidamente carismática e suas idéias transformadoras.
Provavelmente, uma revolução de alcance historicamente imprevisível
".

Alguém duvida?

Taí a coleção. É ou não uma gracinha?
O Marcelo Fraga disse que a bolsinha
foi confeccionada pelas crianças do Horto.
Não sei ainda se isso é bom ou ruim...
Quanto ao material, só tive tempo de dar uma
rápida olhada. No livro de curiosidades não
encontrei nada que falasse sobre as histórias
que ouvia de meu pai quando era criança: diz o
Professor Walker que tudo não passa de lenda...barão.


Ah! A embriaguês, faz com que você flutue numa pista de algodão, definitivamente só assim as palavras de Boudelaire têm sentido, sentido este que começa na mesa de bar quando as companhias são agradáveis e, seguramente, amigas e os efeitos da leveza começam ate mesmo antes dos alcalóides enganarem seu fígado e fazerem seus efeitos, levando-nos a não sentir "o horrível fardo do tempo que esmaga (...) e faz pender para a terra".

EMBRIAGAI-VOS
(Charles Baudelaire)

"Deve-se estar sempre embriagado. Nada mais conta. Para não sentir o horrível fardo do tempo que esmaga vossos ombros e vos faz pender para a terra, deveis embriagai-vos sem tréguas. Mas do quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha. Mas embriagai-vos. E se algumas vezes nos degraus de um palácio, na erva verde de uma vaga, na solidão baça do vosso quarto, acordais, já diminuída ou desaparecida a embriaguez, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, à ave, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo que rola, a tudo o que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, a ave, o relógio, vos responderão: 'são horas de vos embriagardes! Para não serdes os escravos martirizados do tempo, embriagai-vos sem cessar!' De vinho de poesia ou de virtude, à vossa escolha"


quarta-feira, março 24, 2004

O sexo enquadrado é, digamos, a matéria de capa
da décima edição da revista online Muito Prazer.
Um pouco da história dos quadrinhos eróticos no Brasil,
com o traço inconfundível de Carlos Zéfiro; Druuna, Velta
e outras "gostosas" de quem nunca tinha ouvido falar; e
ainda o surgimento dos Mangás e dos Hentai contados
num texto leve, na medida pra quem quer saber mais
sobre essa arte da "volúpia desenhada".
Vale a pena conferir.
E, se tiver um pouco mais de curiosidade ao navegar
no site, você vai perceber que do ladinho tem mil e uma dicas
de brinquedinhos anunciados pelos patrocinadores :)


Definitivamente, uma das coisas boas
de não ter aulinha é poder sentar no sofá
e ver TV com o Pepê. Sem nada combinado,
me dou conta de que cada um cede um pouco.
Cartoon, Boomerang, Fox Kids e ... Eurochanel,
People & Arts, Band News, Discovery e por aí vamos.
Acho que ele cede mais do que eu :-)
Poucos minutos na companhia das vozes de pato
(Zé Colméia não é mais o mesmo!) e o meu anjinho dorme.
Tudo bem, lá vou eu zapeando ... Geeente!
O Nascimento fez plástica, ou a saída da Globo é
que operou milagres? Ele está bem mais bonito e mais
jovial. O Gianechine não vai nunca sair da Oficina de
Atores? E não adianta que não vou me convencer de que
o par romântico das sete (ou seria das oito?) combina.
Mas o melhor da noite foi ter visto o Silvino Neves.
Taí, o autêntico brega da TV. Do Ceará para o Brasil, para o mundo,
quem sabe para Marte. Já era fã do rádio, agora não tem pra ninguém.


Um pneu é um pneu... e um jornalista é o quê?

Cada vez mais os meios de comunicação ganham superpoderes.
Num país em que 60% da população não tem saneamento
básico e em que a violência urbana mata mais do que
em muitas guerras, fica mesmo difícil rejeitar o papel de
Doutor Resolve. De fraldas para recém-nascidos à casa própria,
a Porta da Esperança se abre em rede nacional.
Quantas chaves seriam necessárias?
Candidatos a santo do dia, apresentadores se posicionam
contra isso ou a favor daquilo. De âncoras a advogados
dos desfavorecidos, julgam e condenam governos, empresas
e pessoas. Donos da verdade ou profissionais em busca do
caminho que aponte para essa tal verdade?


Paixão antiga...
Dos tempos em que domingo
rimava com a Marcha dos Marinheiros... tanranranran
Tempo em que correio era pelas ondas da Assunção;
Toalha com bordado e flor de plástico, como no altar da matriz.
Tinha ritual pra acompanhar mais um capítulo da novela preferida...


Tateando na teia, encontrei este texto

"Teu nome é mulher
o meu é homem
e não há tantas diferenças
a não ser aquelas que te fazem
ver-me homem, como sou
e eu a ti mulher, como és
Afora isto, formas de ser
sinto como um homem
sentiria teus sentimentos
como tu deves sentir, mulher,
os meus sentimentos
Somos assim, essas descobertas
eu aprendendo-te, tu a mim
no que somos e não sabemos
Conta-me, quero muito contar-te"

Muito bacana!
É do Silvio Gurjão. Tem mais lá no Bluft.


terça-feira, março 23, 2004

Vale a pena ler de novo

  • O Perfume, Patrick Süskind
  • O Amante, Marguerite Duras
  • Cem Anos de Solidão, Gabriel García Marquez

Na lista dos não lidos

  • O Nome da Rosa, Humberto Eco
  • Casa Grande e Senzala, Gilberto Freyre


segunda-feira, março 22, 2004

Yes, nós temos maria maluca...
Ou, testando a receita da Lia...
Ou ainda, o que fazer num domingo.
.
.
.
Aceito o desafio feito pela Clara,
fomos (eu o José e o Raul) para a cozinha.
Não sem antes mobilizar meio Montese
a fim de conseguir um objeto que considero
pra lá de primitivo, o ralador de coco.

Descoberta número um:
Tem que ter preparo físico pra isso.



Descoberta número dois:
A gente sempre deixa de anotar um ou outro "detalhe".
Ou será que são as receitas que sempre vêm incompletas?
Isso dá um baita medo de por tudo a perder.
Sigamos.



Descoberta número três:
Definitivamente, eu preciso comprar um fogão novo.
Se bem que... olhaí o resultado!
Tá servido(a)?



Ah, nada como correr riscos.

E tem P.S.
Eu adoro maria maluca. Tem gosto de infância...
Acho que já disse isso antes.
Bem, a receita você encontra aqui mesmo,
alguns posts abaixo. Faça! Apenas acrescente
um pouco mais de farinha de trigo e de coco ralado.
A massa deve ficar consistente: quanto mais mole,
mais fina vai ficar a maria maluca. Entendeu?
O forno deve estar bem quente para que asse
por igual. Na hora de por na forma, separe-as
pois elas aumentam bastante de tamanho.
Bom apetite.


domingo, março 21, 2004



"Mesmo que o tempo e a distância digam não..."
Engraçado como uma frase pode perder sentido.
Não no que diz respeito ao sentimento. Não falo disso.
Falo de como é possível relativizar tempo e distância.
E viva o MSN!


"Você diz que não me reconhece, que não sou o mesmo de ontem
E que tudo o que eu faço e falo não te satisfaz
Mas não percebe que quando eu mudo é porque
Estou vivendo cada segundo e você
Como se fosse uma eternidade a mais
Sou um móbile solto no furacão...
Qualquer calmaria me dá... solidão"
(Paulinho Mosca)

Gosto da música.
Gosto do clipe.
Nunca comprei o CD.
Pena.


sábado, março 20, 2004

Um, dois, três, quatro...
A pessoa tem que ser muito paciente neste mundo...
Do contrário sai por aí dizendo mil e um impropérios.
Alguém pode me dizer por que canários os acentos
sumiram deste ZéManel?


Cinema ainda ? a maior divers?o.
Tanto ? que pela primeira vez na vida real
decidi voltar ? mesma sala e ? mesma poltrona
apertada para rever As Invas?es B?rbaras.
Exatamente como imaginei, o Jos? gostou
muit?ssimo do filme. Foi como se estivesse
repetindo as companhias tamb?m: suas rea??es
eu j? sabia quais seriam. N?o que ele seja previs?vel,
mas ? que acho que j? sei de alguns de seus gostos.
Gosto disso. E as risadas do Ismael? Enfim.
Reafirmo o que disse: ? mesmo um dos melhores
filmes que j? vi. Simples, inteligente e cheio de
passagens para guardar na mem?ria. Como a que
o R?my fala da sensa??o de vazio, como quando nasceu.
Longe de estar preparado para morrer, fala da
necessidade de buscarmos um sentido para a vida.
A? ? que sa? elas.
Melhor deixar quieto e seguir.
O macarr?o tava bom; a cerveja n?o era nenhuma daquelas;
o CD do Nirvana valeu a pena...
A vida vale a pena
Ponto


sexta-feira, março 19, 2004

Burburinho, ir e vir de pixotes... era assim
em dia de viagem pro interior. Acordar de manhãzinha,
com os galos, e preparar as sacolas. Café não tinha.
Pra forrar o buxo até chegar meidia o jeito era se valer
do que aparecia pela janela do expresso. Hummm!
Olha a broa! Vai a rosquinha aí freguesa?!

Para manter vivas as lembranças de um tempo
que nem faz tanto tempo assim, o Hora do Almoço do
Na Boca do Povo desta semana é dedicado aos
que guardam na boca o gostinho de infância.

*PETA*
Ingredientes:
1/2 kg de polvilho azedo
150ml de óleo
450ml de água
1 colher (sopa) de sal
1 ovo.

Modo de Fazer:
Misture uma colher (sopa) de polvilho em uma xícara de água.
Leve ao fogo para cozinhar até formar uma pasta tipo grude.
Coloque o restante do polvilho numa bacia, acrescente o sal
e misture bem. Despeje o grude sobe o polvilho e misture bem
até ficar homogêneo. Acrescente o óleo e vá amassando, até
obter uma consistência pastosa e homogênea. Coloque a massa
num saco plástico; corte a pontinha do saco para formar um bico
e distribua em forma não untada. Asse em forno quente por
aproximadamente sete minutos, e baixe a temperatura para o
biscoito secar. Resfrie naturalmente. Embale; rotule; armazene
em local seco e ventilado. Validade de 30 dias. (Naara Barros)


*Maria Maluca*
Ingredientes:
1/2 kg de farinha de trigo especial com fermento
1 xícara e meia de açúcar
1 coco ralado
1 colher (chá) de sal
1 copo de leite.

Modo de Fazer:
Misture tudo e coloque em colheradas em forma untada e polvilhada.
(Lia Moreira)


quarta-feira, março 17, 2004

Quem errou?
Os três principais jornais do estado trazem
o mesmíssimo destaque nas manchetes de hoje:
a cobrança dos Governadores do Nordeste em
relação ao dinheiro curto vindo do governo federal.
Pois assistindo ao pronunciamento do Lúcio Alcântara,
representando todo o grupo ali presente, o que ouvi
foi um sonoro apoio à austeridade do Lula.
E aí? O Lúcio mudou o discurso na hora agá,
ou as manchetes não refletem a realidade?
Com a palavra o (e)leitor.


sexta-feira, março 12, 2004

Madrid me fez perder o sono....... Deus até quando o mundo civilizado viverá essa barbárie???


domingo, março 07, 2004

Adísias, Aparecidas, Andréas, Alziras, Anas,
Betes, Bias, Benísias, Claras, Doras, Danielas,
Expeditas, Fátimas, Giovanas, Gildas, Helenas,
Ians, Íris, Joanas, Kátias, Lenas, Lúcias, Lias
e as Marias - todas as Marias - Maísa, Mager,
Mailma...Martas, Marílias, Nis, Nildas, Nilzas, Olgas,
Peregrinas, Quitérias, Rosas, Ritas, Rosanas, Raquéis,
Sandras, Socorros, Suelis, Tânias, Tilbas, Úrsulas,
Valérias, Wandas, Xênias, Xuxas, Zenas ...
De "A" a "Z", só queremos ser FELIZES.

P.S.
E, pra não fugir à regra, uma dúvida:

Por que as mulheres adoram
botar chifres em cabeça de cavalo
e, principalmente, em suas próprias cabeças?


sábado, março 06, 2004


Iupi! Seja super-hiper-ultra bem vindo, aqui e lá... Acho que agora vai.


Estou de volta ao mestrado, mestrado que deixei no lixo junto aos textos fotocopiados, às latinhas de Coca-Cola, casamento, cordas quebradas de violão, etc. Agora as coisas me parecem diferentes da primeira vez, não me sinto apreensivo nem deslumbrado com a pós-graduação. Estou sereno e mais objetivo, é a maturidade ou simplesmente o forte amplexo do mercado de trabalho. De qualquer maneira agradeço aos amigos (entre eles um dos mais insistentes, vejam que irionia, é hoje meu orientador: Prof. Luis Távora, "o Gugu") que me pressionaram ao ponto de irritação e, principalmente, a minha Baby que carinhosamente me diz: "José, eu quero ter um namorado mestre!" Pois bem, estou de novo envolto entre livros de Teoria da História e Filosofia Marxista, além da tentaiva de me readaptar com o grande volume de leituras e produção textual que a coisa impõe. Foi revendo esses textos e livros (poeirentos... AAATCHIM!!!) onde encontrei um poema do Gullar, que há muito não lia e aqui passo a partilhar com vocês:

" E a História humana não se desenvolve
Apenas nos campos de batalha
E nos gabinetes presidenciais.
Ela se desenrola também nos quintais,
Entre plantas e galinhas,
Nas ruas de subúrbio,
Nas casas de jogos, nos prostíbulos,
Nos colégios, nas usinas,
Nos namoros de esquina.
Disso eu quis fazer a minha poesia,
Dessa matéria humilde e humilhada,
Dessa vida obscura e injustiçada,
Por que o canto não pode ser a traição a vida
E só é justo cantar se o nosso canto
Arrasta consigo as pessoas e as coisas
Que não têm voz
"

Ferreira Gullar

P.S.: EU ESTOU DE VOLTA AO BLOGG