Imagina se, desprevenida, abro o livro Educação sem Fronteiras, justo na página 14, e dou de cara com a notícia da morte do ídolo brega mais brega que o Brasil já ouviu? Não, não e não, Roberto Muller não morreu. Pelo menos não antes de agosto de 2006, a última vez que estive com ele no Boca e no show do Flórida Bar.
E, vivíssima está também a autêntica música dor-de-cotovelo, cuja expressão máxima se traduz em canções como Entre Espumas. Quem souber canta :)
"Uma noite sentou-se a minha mesa
E entre tragos lhe dei todo o meu amor
Transcorreram só duas semanas
Como em sonho, minha vida se acabou
Desde então os rios do meu pranto
confortaram a cruz da minha dor
Ninguém sabe que meus males são tão grandes
Que me partem, o coração
Mas conforta e eu sei que está em minhas mãos
Aliviar-me desta amargura
Se um amor nasceu de uma cerveja
Outra cerveja beberei para esquecer
Um amor que surge numa mesa
entre espumas terá que terminar"