El blog de los 3 amigos

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Súplica Cearense

Ó deus, perdôe esse pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Ó deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há
Senhor, eu pedí para o sol se esconder um tiquinho,
Pedí pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Meu deus, se eu não rezei direito o senhor me perdôe
Eu acho que a culpa foi
Deste pobre que nem sabe fazer oração
Ó deus, perdôe eu encher os meus olhos de água
E ter lhe pedido cheinho de mágoa,
Pro sol inclemente de arretirar
Desculpe, eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará
(Gordurinha/Nelinho)


sexta-feira, janeiro 23, 2004

Eu vi




O cartaz traz um big close do astro holliwoodiano Tom Cruise. Nas letrinhas
pequenininhas dá pra ler o nome dos demais atores e atrizes. Acontece que,
de longe, a atuação destes que têm os créditos em minúsculas é o que há
de mais agradável no filme. E, como das outras vezes, saí do cinema certa
de que quero conhecer mais sobre a cultura do povo japonês, sua maneira
de encarar a vida e a morte, seus costumes, tudo. Definitivamente, qualquer
filme que fale sobre o assunto será sucesso. Ainda mais se o mocinho se
render, como neste caso, aos ensinamentos orientais. E, para fazer justiça
ao sensacional desempenho, aí vai o crédito para
Ken Watanabe

O samurai Katsumoto é o condutor do filme. Bravíssimo!
Voz e corpo são usados de forma a fazer o espectador mergulhar
no passado das lutas onde a honra estava acima de qualquer valor.
Lembrei dos tempos de menina na frente da tv babando com o
David Carradine...
Ieihhhhh, é a nova!
E não pensem que não gostei da atuação do Tom Cruise. Gostei sim.
E, antes que eu esqueça: ele é mesmo muito lindo... e se duvidarem:
The Oscar goes to...


sábado, janeiro 17, 2004

Paraísos existem e para encontrá-los basta querer ...
ou talvez tenhamos que merecer, não sei ao certo.
Quanto a mim, decidi manter-me atenta o suficiente
para enxergá-los em cada esquina que tenho a chance
de virar, pois é exatamente ali onde eles podem estar.

Sobre as fotinhas:
A primeira é de um lugar próximo a Tatajuba, em Camocim.
No início da década de 1980 as dunas soterraram o que
hoje os moradores chamam de Velha Tatajuba: casas, escola,
igreja e posto de saúde foram reerguidos do outro lado do
braço de mar que avança pela área repleta de dunas.
A Nova Tatajuba é menos primitiva, mas entre uma e outra
a natureza se revela como que pedindo o clik.
A ida até Tatajuba foi sugestão do Moisés da Costa.
Saindo de Jericoacoara num bugue percorre-se um trecho
de praias ainda pouco freqüentado. São cerca de 4 horas de
subidas e descidas em trilhas por entre dunas e mangues.
O preço é salgado: R$ 120,00. Neste caso, posso perfeitamente
chamar a isso de investimento. Cada centavo vale a pena.


A terceira foto ... bem, não há muito o que dizer. Se digo,
desdigo o ditado que diz que uma imagem ... pois é.
A rede foi armada não para mim, mas para qualquer um
que quizesse, ou que merecesse...
Fica sobre o Lago da Tortinha, ponto final do passeio com
direito a peixe frito com baião de dois de almoço. Se você tiver
sorte pode saborear um suculento pedaço de bolo de chocolate
ou uma cocada, guloseimas preparadas longe do sotaque dos
forasteiros que tomaram conta de Jeri, pela gente boa de Camocim,
que vive afastada da cidade, ali por detrás daqueles 23 quilômetros
de dunas branquinhas.

E os viras, hein? Que lindos que eles são!
Do alto da duna do por-do-sol em Jericoacoara contemplam a paisagem.
Há mesmo uma melancolia no olhar e na presença deles.
A foto tem as cores do final daquela tarde.
Lá do alto as gentes da praia ficam pequenininhas, do tamanhinho
que somos diante de tanta beleza.
Apreciem, sem moderação!








P.S.
Com os devidos créditos:
Fotos 1 e 2 - Maísa Vasconcelos(eu mesma, de férias e na rede :))
Foto 3 - Gabriel Bomfim(vale por mil e uma palavras!)


segunda-feira, janeiro 12, 2004

Alexander Kerner versus Peter Pan


Definitivamente, o amor está em alta.
E o cinema está aí para provar o que digo.
Seja no meloso, mas nem por isso ruim,
Simplesmente Amor, ou em As Invasões
Bárbaras e, mais recentemente, em Adeus
Lênin. AMOR assim com letras maiúsculas.
Desses que fazem valer à pena viver.
Do tipo que quer a vida do outro plena...
Na verdade, há mesmo uma ligação entre
esses filmes. Nos dois últimos, os movimentos
de esquerda, o pensamento marxista e tantos outros "ismos" cedem
lugar ao sentimento. E penso que isso não é ruim. Às favas com os
críticos. E, por favor, não me peçam para suportar o cinemão americano
que deseduca nossas crianças e adolescentes com sua nova versão de
um Peter Pan que não tem nada de novo... Nem mesmo o claro preconceito
contra tudo o que pode ser definido como velho.


P.S.
E essa sou eu: de férias e quase de volta :-)


quinta-feira, janeiro 08, 2004