El blog de los 3 amigos

quinta-feira, agosto 31, 2006

Falando em criatividade

O que é mesmo o programa daquele candidato do "Viiiiiixe!"?
Ahahahaha... Diga se não é a grande novidade do programa eleitoral gratuito? Aqui em casa virou o momento risada.

É muito talento desperdiçado, meu povo! Ao invés de programa político, os criadores(?) da campanha para a televisão do candidato, deveriam integrar a equipe de um Pânico na TV ou um Casseta e Planeta da vida. Não acham? Aliás, quem são, eles ou elas, os responsáveis por tiradas como, "esse homem tem 12 marcas de bala no corpo. Viiiixe!" Ahahaha....E tem ainda aquela: "Olha o que acontece com governador que não tem experiência em segurança. Buuuuuuuuum!" Que horror!

Mas nem vou me admirar se o eleitor resolver dar aquele voto enxovalhado só por causa da linguagem próxima da fuleragem que o cearense tanto aprecia.


quarta-feira, agosto 30, 2006

Eles são...*

O Antena Paranóica, na edição de hoje, traz um refresco para a memória do eleitor cearense, republicando matéria da IstoÉ, de 26/03/2003.



* Termo utilizado pelo jornalista Nonato Albuquerque, no blog Antena Paranóica, para abrir posts pertinentes ao tema Eleição 2006. Sendo assim, nos próximos textos sobre esse assunto teremos que botar a cachola pra funcionar, diferentemente de certas equipes de criação que insistem em se utilizar de slogans de candidatos concorrentes. Vão ser criativos assim lá na caxa-prego, meu povo!


segunda-feira, agosto 28, 2006

"...testemunha ocular da história"

Há exatos 65 anos, acontecia a primeira transmissão do programa pioneiro no radiojornalismo brasileiro, o Repórter Esso. Tempo de guerra, de ditadura, da propaganda do Estado Novo, imposição do governo de Getúlio Vargas. Antes da televisão, o modelo importado dos Estados Unidos e patrocinado pela Esso, era a maior audiência no país. Segundo estudo do Grupo de Trabalho História da Mídia Sonora, coordenado pela professora Ana Baum (UFF), o Repórter Esso "foi a primeira síntese noticiosa do planeta, concebida com caráter globalizante". Por aqui, diziam mesmo que se não desse no Repórter Esso nem acreditasse, que não tinha acontecido.

Difícil ouvir a última edição do programa, exibida em 31 de dezembro de 1968, e não se emocionar com as vozes de Heron Domingues e Roberto Figueiredo.


Bom diaaaaaaaa!!!



Um bom dia começa com a disposição de torná-lo um dia bom de verdade. Agenda apertada, trânsito caótico, poucas horas de sono, nada nos impede de começar. Então, que venham as boas! Que seja uma semana de novas experiências, de muita paz e amor para compartilhar, amigos e amigas :)

Imagem: aqui


sábado, agosto 26, 2006

No arrrrrrrrrrrrr

Os tempos são outros mesmo. Coisa do século passado correr pra se postar diante do rádio para ouvir o programa preferido. Agora estou aqui, no chá de casa nova da minha irmã, na internet, ouvindo a entrevista que gravei para o Cidade das Mulheres, programa da Rádio Cidade FM.

Três mulheres (eu, Fernanda Quinderé e Amanda Estanislau), de três gerações, dividindo os prazeres e angústias de assumir a condição feminina, num mundo machista. Sem dramas, apenas o que está posto. Olha só: éramos seis mulheres e um homem no estúdio; no todo éramos eles! Viu só?

Muito bacana o espaço que as meninas (Marie Mendes, Vera Sousa e outra lindinha que esqueci o nome agora) criaram para amplificar opiniões e discutir possibilidades de mudanças.


Uááááá!

Dá licença que vou ali, ver e ouvir mil e uma histórias.


"Stay beautiful"

Liberdade, assim ao pé da letra, é um negócio que não existe. Concorda? Pelo menos no que diz respeito à ação, é impossível ser livre completamente. Desde o útero, somos moldados de acordo com as regras em voga. Não dá para acordar e sair para pegar o jornal no jardim pelada, por mais que seja essa a vontade do ser humano mais liberto, sem que a vizinhança expresse o mais profundo repúdio. Se é assim com tudo o mais, como seria diferente com a internet, com o Orkut? Gente que odeia excessivamente, que acha que a lascívia é o único combustível para a vida e gente que tem como propósito maior a destruição do outro, convive com os que acreditam na possibilidade de estreitar fronteiras e ampliar laços de amizade. Não há paraíso que suporte tantos pensamentos contrários! Prova disso é a quantidade de ações judiciais que pipocam pelo Brasil. O Google tentou se fazer de morto. Não deu. Agora vem a público dizer que deve restringir o acesso de brasileiros ao serviço. Numa atitude mais dramática, cogita retirar o Orkut do país. Não acredito.

Sabe aquela história dos pais que soltam de um jeito demasiado os filhos e depois têm que impor regras no meio do jogo? Pois é. Senti isso, nessa saudação, disponibilizada hoje na minha página do Orkut.

Lembre-se: nós todos gostamos do orkut.com e contamos com a sua ajuda para mantê-lo saudável. Por favor use o serviço com responsabilidade e seja proativo ao reportar abusos em perfis e comunidades. Conteúdo ilegal não será tolerado e será devidamente removido.
Stay beautiful
- A Equipe do orkut


Paz, no exercício da profissão

Paz, sempre! Esse é o lema de hoje deste blog, como forma de ecoar o acontecido com o repórter Rafael Luís, do jornal O Povo, agredido por Joel Queiroz, assessor da presidência do Ceará Sporting Club. Além da competência demonstrada no pouco tempo de jornalismo, Rafael é um doce de pessoa. E isso pode ser constatado diariamente nos corredores da TV Jangadeiro e na redação do Jangadeiro Esporte Clube, onde ele atua como produtor.


quinta-feira, agosto 24, 2006

Valha, valha e valha!

Não é que me deixei colar pela tal da Etiqueta?! Oquei, vou procurar uma explicação próxima do sobrenatural. Que tal o horóscopo? Nein? Se bem que eu bem podia sair de fininho, afinal o Nivaldo não me rogou nenhum tipo de praga, como "uma frieira no meio dos dedos do pé", caso não leve adiante a brincadeira... Aliás, enquanto reviro meus pensamentos sobre mim mesma, resolvi fazer o caminho de volta dessa corrente. Curioso saber de gente que, suponho, nunca vou conhecer. Intimidades reveladas, traços de personalidade tão distintos de gentes tão interessantes. Isso me faz acreditar mais e mais que o mundo lá fora é promissor. E pude perceber também que cada um muda, um tantinho aqui e outro ali, a forma de etiquetar-se. Na verdade poderia ficar enrolando e já assim falando muito mais de mim do que conseguiria colocar em tópicos. Talvez não tenha tanta necessidade de auto-afirmação, sei lá. Se bem que o "Eu gosto de..." ali em baixo é uma amostra grátis de quem eu sou, né não? Mas vamos à minha etiqueta, amigos e amigas!

  • Espécime de alta mutabilidade
  • Passível de derramar lágrimas
  • Sensível ao toque humano
  • Alimenta-se de sinceridade
  • Acredita em quase tudo que vê, ouve ou fala

Assim mesmo, sem maiores explicações, como convém ;)
E, antes que eu esqueça, estou repassando a bola, ops! a máquina etiquetadora, para a Clara, a Vanessa, a Lucy, o Mário e o Emílio.


[ Escrevi depois ]
Não é que todos aderiram à brincadeirinha?! Adorei!


quarta-feira, agosto 23, 2006

Esotérica


"Procure começar a superar os obstáculos que se apresentam. Saiba que muitas vezes é você mesmo que está criando. Use mais de ação e não fique esperando os acontecimentos. É hora de agir e não ficar esperando. Mude não tenha receio."

Fonte: jornal O Povo


terça-feira, agosto 22, 2006

Plágio e internet

Nunca foi tão fácil "pesquisar". Prova disso é a alegria do filho pequeno ao dizer que o professor autorizou copiar parte do dever de casa direto do Google. Difícil combater algo que começa assim de forma tão equivocada! Sem querer ser terrorista, arrisco palpitar que as distorções no aprendizado dessa geração podem ser definitivas caso não se faça algo para repensar o uso do computador. E digo isso certa de que o caminho escolhido até aqui é o mais fácil. Afinal está tudo ali, ao clic do mouse.

Da foto à frase de efeito e até teses de doutourado, de graça(?) ou por uma pechincha, tudo se "pega" na net. Assim, sem pedir licença, sem citações ou aspas, sem creditar o nome do autor. Em alguns casos, há até os que consideram isso uma forma de democratizar a informação. No meu entender o nome certo é picaretagem. Sem contar os "jornalistas" formados na Faculdade CtrlCCtrlV e suas colunas recheadas de textos subtraídos de outros. No blog Querido Leitor, da Rosana Hermann, me deparo com mais um caso em que a jornalista teve textos seus publicados sem os devidos créditos. Dessa vez, pelo colunista Miltinho Cunha, do jornal O Estado, de Florianópolis.

Navegando, encontrei uma página, intitulada Plágio e Direito Autoral na Internet Brasileira, feita exclusivamente com o intuito de discutir o assunto e de denunciar casos de plágio.


A boa nova

Imagine três dias de apresentações musicais, exibidas simultaneamente em seis palcos armados em bairros distintos da cidade, cada um com cinco grupos de diferentes estilos. Pois essa iniciativa inédita tem o nome de Mostra de Música Fortaleza-Petrúcio Maia, evento promovido pela Prefeitura Municipal, através da Funcet - Fundação da Cultura do Esporte e Turismo, e que acontecerá nos dias 22 a 24 de setembro. Agora faça as contas de quantos músicos, profissionais da área de produção, iluminadores, operadores de som, holdies e outros tantos estarão envolvidos.

Lembro de ter visto o cartaz de divulgação ainda durante a Feira da Música. Não me chamou a atenção, nem a de ninguém. Não é fácil "vender" um evento como esses. Definitivamente, não cabe num cartaz.

[ Escrevi depois ]


Prorrogações: Incrições até 15 de setembro; evento, de 6 a 8 de outubro


domingo, agosto 20, 2006

Cri cricricri cricri...

Além dos grilos que moram no quintal, a companhia nas madrugadas insones é quase sempre dos imortais poemas de Manuel Bandeira e Mário Quintana. Quase sempre os mesmos poemas, lidos nos únicos dois volumes pegos com o esticar dos dedos. Não os guardo de cor. Talvez por gostar do ritual, do som das folhas. O cheiro de guardado não me apraz, mas é certo que mesmo isso me faria falta. Curiosamente, me ocorre do quanto seria bom ouvir o próprio poeta a me falar dos seus "desencantos", da sua "tristeza esparsa", já que firme me convida a fechar o livro. Mas qual o quê, meu caro, a noite se vai e, por agora, há motivos de sobra.

"Chora de manso e no íntimo... Procura
Curtir sem queixa o mal que te crucia:
O mundo é sem piedade e até riria
da tua inconsolável amargura.

Só a dor enobrece e é grande e é pura.
Aprende a amá-la que a amarás um dia.
Então ela será tua alegria,
e será, ela só, tua ventura...

A vida é vã como a sombra que passa...
Sofre sereno e de alma sobranceira,
Sem um grito sequer, tua desgraça.

Encerra em ti tua tristeza inteira.
E pede humildemente a Deus que a faça
Tua doce e contante companheira..."

(Renúncia - Manuel Bandeira, A Cinza das Horas)



E mesmo com os "vrummmmmms" e "piiiiiiis" dos festivos vizinhos, já posso ouvir um "cocoricó" distante avisando que é hora de "zzzzzzzzz". Mas antes do boa noite, amigos notívagos, há tempo para o link de mais onomatopéias ;)


sábado, agosto 19, 2006

Meu dia de fotógrafa



"Barco incendiado em Redonda" - Foto publicada na capa do jornal O Povo, edição de 22 de fevereiro de 2005. Aqui, sem edição / tratamento.


quinta-feira, agosto 17, 2006

Traque molhado

"... ficou claro que os empresários de comunicação não entendem de comunicação." - Alberto Dines, comentando, na Rádio Nacional, o manifesto contra a violência assinado por órgãos de comunicação.


Leia mais no Observatório da Imprensa.


Von.ta.de

s.f. Faculdade ou potência de querer ou manifestar desejo, poder de determinar-se, obedecendo a motivos ou razões, com firmeza de decisão, constância na execução e determinação segura de realizar certa ação; resolução; desígnio; capricho; prazer; apetite; desvelo; necessidade...

Pois vontade é também bicho matreiro, que se esconde lá nos escaninhos perdidos da memória. A gente sabe que está lá, mas fica voltejando feito rodopio sem lugar certo pra chegar. Eis que abro a caixa e lá está um texto vontadoso que escrevi lá pelos idos de 2002. Nem tanto tempo, já que todos os desejos alardeados disseram presente.

eu gosto...

de água de coco . banho de bica . picolé de castanha . sol da manhã . acordar com música . foto de amigo . beijo na boca . abraço apertado . rasgar papel . paçoca . pé atolado na areia . corrida na praia . jogo de bila . cerveja gelada . pirulito . bicho-de-pé . pés descalços . roupa nova . cabelo crescido . cabelo despenteado . gaveta arrumada . cama desarrumada . havaiana laranja . short com velcro . cadeira na calçada . música pra dormir . café torrado na hora . bolo de rolo . feijão verde . beijo roubado . lágrima escorrendo no rosto . cd novo . grama molhada . ouvir "eu te amo" . filhos crescendo . fazer amor no quintal . Redonda . vento na testa . triângulo em dia de chuva . rua de areia . brincadeira de roda . "três, três passará" . notícia boa . abraço apertado . caldo de peixe . livro de poesia . cheiro do outro . beijo molhado . óculos escuros . raiar do sol . saudade . música pra tomar banho . presente de aniversário . dançar colado . barulho do mar . balanço na rede . biscoito recheado de chocolate . pés descalços . sorriso de criança . pular macaca . beijo de língua . mordida no pescoço . tapioca . toalha macia . bilhete na sala de aula . paquera na cantina . caderno novo . ensinar o dever de casa . malas prontas . destino incerto . cartão-postal . próxima viagem . Lula presidente . pergunta de criança . primeiro beijo . outro beijo . namoro escondido . dormir cedo . acordar tarde . andar pelada . pensar em nada . mergulho no açude . folha em branco . água pra matar a sede . vinil na radiola . trabalho por prazer . mão naquilo . sessenta e nove . rede no quintal . rapadura . viagem de avião . corpo suado de prazer . solo de violão . frio em Guaramiranga . amigo novo . amigo de sempre . amigo pra sempre . relógio parado . cafuné . palavras sinceras . ata madura . abraço apertado . namoro escorado no carro . beijo gostoso . de você...


quarta-feira, agosto 16, 2006

"Viajar é ver o longe bem de pertinho".

Há tempos não se ouvia uma frase tão sonora, suave e cheia de significado. Mas, sabe, as palavras são mesmo quase nada sem esse enlinhar-se, confundir-se, contradizer-se vividos no cotidiano. Por vezes elas, as palavras, fogem, justamente, quando sobram pensamentos. Brincam de vou acolá e nem adianta me chamar, que eu nem escuto a zuada da mutuca, blogueira jejueira de palavras! E o novelo? Não tem quem descubra onde se meteu o fio da meada. Miada de palavras, blogueira malvada! Gatinho não comeu a língua dela de dó. Também, não carecia, ia lá se meter a duelar com uma tal de rinofaringolaringite. E dá nos dedos também, é? Pois desce feito enxurrada! Quisera que lavasse o juízo. Lava não, deve ser coisa do multideterminismo da história passada de cada um...
Vai lá entender!


terça-feira, agosto 15, 2006

vez em quando
vem a lembrança de que eu tenho um blog
vaga vontade de viajar nas palavras