El blog de los 3 amigos

quinta-feira, outubro 31, 2002

Coisas boas e ruins.
As ruins eu deixo pra lá, mas a boas eu conto:
Me inscrevi no mestrado da Sociologia da UFC e farei o mesmo na História. A Adelaide está me orientando.
Dedos cruzados.


Falando nisso, meu niver é na póxima semana, lá no Arlindo.
Quem vai? Quem vai? Quem vai?

Quero ver todo mundo lá.





Sentimento do mundo



Tenho apenas duas mãos

e o sentimento do mundo,

mas estou cheio de escravos,

minhas lembranças escorrem

e o corpo transige

na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu

estará morto e saqueado,

eu mesmo estarei morto,

morto meu desjeo, morto

o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram

que havia uma guerra

e era necessário

trazer fogo e alimento.

Sinto-me disperso,

anterior a fronteiras,

humildemente vos peço

que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,

eu ficarei sozinho

desafiando a recordação

do sineiro, da viúva e do microscopista

que habitavam a barraca

e não foram encontrados

ao amanhecer

esse amanhecer

mais que a noite.



Drummont, como não poderia deixar de ser hoje.

Aliás, ele era escorpiano. Assim como eu.



Ia esquecendo de dizer que hoje o dia nasceu feliz, de novo!!!
Viva eu e viva tu...


Faço isso lá e agora faço cá:

Beijos pra Ana Cláudia, Bárbra Brusk, Rita,
Álvaro, Seu Renato, Rita, Melissa, Benísia...

Quer saber? Beijos pra todos que, como o outro poeta,
acreditam que "a vida vale a pena quando a alma não é pequena".


E o poeta Drummond disse:

"Não considero honesto rotular-se de poeta
quem apenas verseje por dor-de-cotovelo, falta de dinheiro
ou momentânea tomada de contato com as forças líricas do mundo".


quarta-feira, outubro 30, 2002

Um bip...
Pulo para mais um dia
Um dia que tera o seu gosto
o seu cheiro
a sua cara.


No céu uma lua mingua.
Coisa adolescente, John Travolta.
E como em um grande aspirador
Minha alma se esvai.
Paralisia, Letargia, Vazio.
Um Blues, um banho e o sono reconfortante.


terça-feira, outubro 29, 2002

Sem lenço sem documento e correndo contra o tempo, ainda dá tempo
de ler o antena ...

CHEQUE LULA - você apresenta a primeira vez, ele não entra; apresenta
a segunda não entra; apresenta a terceira, mas na quarta... arrebenta!
CHEQUE IBOPE - quando você olha o extrato, os números não batem
Hahahahaha...
Salve Nonas!!!


Democracia & Truculência

Fiquei indignado ao receber essa mensagem via email, tratei de enviar para todos da minha caixa postal e também publicar aqui no nosso cantinho, que tem se pautado por um pensar democrático e progressista. Assim como sonho com um Brasil melhor e tenho hoje a esperança de vê-lo surgir, também sonho com um Ceará democrático, onde o Imperador Jereissati I (e único), não imponha mais sua vontade absolutista. Segue a carta completa do professor Ângelo Brayner. Sugiro que, os que se sintam indignados (como eu), com a injustiça e a truculência do ato, possam manifestarem-se enviando mensagens de solidariedae ao cidadão agredido, seu endereço eletrônico está logo abaixo da carta.

Domingo, ao caminhar em uma rua de Fortaleza, meu filho André, um adolescente de 16 anos, e eu observávamos alegres a festa democrática de uma eleição histórica para o Brasil e para o Ceará. Após a experiência de duas eleições na Alemanha, comentávamos orgulhosos como o brasileiro tinha um sentimento de participação no processo político muito profundo. Em frações de segundos, um comboio de carros do batalhão de choque da Polícia Militar do Ceará pára em frente a nós. Dezenas de policiais fortemente armados descem do carro e partem para cima de nós. Desesperado, digo que não éramos bandidos, pensando tratar-se de algum engano. Quando um soldado afirma que eu não era bandido, mas era um "vagabundo", percebi que o problema é que trajávamos camiseta do candidato José Airton do PT, adversário do candidato de Tasso Jereissati, Lúcio Alcântara. No mesmo instante, recebia um tapa no rosto do mesmo soldado. Ato incontinenti, mais de seis policiais partiram para me agredir e, o que é mais doloroso para mim, para agredir meu filho. Em um ato de autodefesa, ele implorava para que não fizessem aquilo, informando aos policiais que era menor de idade. De nada adiantou. Bateram em mim e meu filho de forma brutal e covarde. Ameaçavam meu filho com escopetas. Naquele momento, o que mais doía não eram as pancadas que levava, mas ver meu filho sendo agredido por brutamontes, cujos salários saem dos impostos pagos com o suor de nosso trabalho. Toda aquela seção pública tortura era assistida e comandada por um Capitão do batalhão de choque. A pancadaria só não foi maior porque o meu colega, professor Mauro Pequeno da UFC, interveio a nosso favor, com o argumento que eu era professor universitário. Quando recuaram, tornou-se claro que brutalidade tinha sido comandada na realidade pelo Cambeba (sede do
governo do Estado do Ceará). A intolerância com o diferente e com o contrário tem sido a marca registrada da Era Tasso Jereissati & Ciro Gomes, que agora será continuada por Lúcio Alcântara. Hoje, com o corpo dolorido pelas agressões físicas e com o coração triste pelo fato de ter assistido meu filho ser covardemente agredido e ameaçado como um bandido, questiono-me sobre nossa democracia. Podemos considerar democracia um estado onde um cidadão não tem direito de pensar diferente do governo de plantão? Podemos considerar democracia um estado em que sua polícia bate em seus cidadãos (menores de idade, inclusive) sem nenhum motivo aparente?

Ângelo Brayner
Professor do Mestrado em Informática Aplicada
Universidade de Fortaleza

--
Dr. Angelo Brayner - University of Fortaleza, Brazil
Dept. of Computer Science (MIA) - Campus da Unifor, Bl. D
60811-341 Fortaleza - Brazil
voice: +55 85 4773268 Fax: +55 85 4773061
e-mail: brayner@unifor.br


segunda-feira, outubro 28, 2002

Agora é Lula e nós todos - brasileiros bons de luta.


Há momentos em que as palavras insistem em não brotar.
Momentos de emoções à flor da pele, de sensações únicas.
As lágrimas, essas sim nos vêm.
Rosto molhado - chão irrigado pela esperança,
Retrato de um Brasil melhor.




Companheiro,

tu não sabes o quanto esse grito de vitória, engasgado na garganta há 13 anos, transformou-se em um grito de alívio e repleto de esperanças. Esperanças que a nossa estrela não seja apenas o símbolo charmoso e - como hoje - repleto de glamour, que une nossa militância, mas que traga verdadeiramente boas novas, uma vida decente para nosso povo sofrido além da realização do que você mesmo disse aqui - em Fortaleza na Praça José de Alencar - em 1989 - : "o trabalhador quer ter vida, poder comer todo dia, ter seus filhos numa boa escola e ter direito de sair, de vez em quando, com a família para jantar fora". Confio que você não será mais uma decepção para nossos irmãos sofridos do Brasil, confio que você não terá apenas um recorde mundial de votos numa eleição, mas o de realizações e progresso em "zero": fome zero, violência zero, desemprego zero, corrupção zero, analfabetismo zero, etc . Sonho? Talvez, mas eu já realizei um de 13 anos, ver você presidente da nossa nação, "pra fazer brilhar nossa estrela".

Um forte abraço de alguém que acredita na felicidade.

Zezé Medeiros
PT Fortaleza-Ce


Sem medo de ser feliz eu vi chegar...Lula Lá


sexta-feira, outubro 25, 2002

Faltam dois dias!


quinta-feira, outubro 24, 2002

E de repente, um frenesi e alguém grita "ele chegou!!" Dai pra frente é um aperto um empurra-empurra e a história passa por mim. Pequeno, gorducho, a cara do Brasil comum, mais uma vez cercado da Polícia Federal, só que desta vez ele não estava sendo preso, mas aqueles policiais (que depois descobri, eram também tietes) estavam fazendo a segurança. Ironia do destino? Talvez, mas agora aquele operário não era mais o terror dos dirigentes militares (do início da abertura), mas o futuro presidente do meu país. E como num filme as cenas se fizeram na tela da memória (memórias, meus maiores bens para deixar em testamento): a greve dos metalúrgicos do ABC, eu na militância estudantil, jeans, camiseta vermelha, All Star, estrela no peito, botton do Chê, sacola verde de militar, luta por "diretas já" (e minha frustração adolescente, de ver o sonho desmanchado), 1989, "meu primeiro voto pra fazer brilhar nossa estrela", nova frustração. Mais anos se passaram e, 13 anos depois, estou eu definitivamente "por um triz pro dia nascer feliz".

Comício, calor na praça, meu sol de Fortaleza, meus companheiros e conterrâneos, um mar vermelho e branco, discursos e aplausos, o baixinho de novo com o mesmo discurso forte de há muitos anos atrás, a multidão vai ao delírio. Retorna ao aeroporto velho, dessa vez pouca gente uma saleta e a tietagem, autógrafo na camisa azul, espetando a estrela vermelha na camisa branca do "fenômeno", como um gesto de troca (ele me deu a sua em 1989 na José de Alencar). Um beijo inesperado do amigo Bizolão, muitas fotos para registrar no papel o que jamais sairá da memória, conversas antes de entrar no avião, vinho do Porto e o coração a mil, definitivamente:

Não dá pra apagar o sol
Não dá pra contar estrelas
Que brilham no firmamento
Não dá pra para o rio
Quando ele corre pro mar
Não dá pra parar o Brasil
Quando ele quer cantar:

Lula la brilha uma estrela...




quarta-feira, outubro 23, 2002

E, antes que o tempo acabe, que o mundo desabe...
Zezé eu te amoooooooo !!!


Essa é especial para refletir nesses tempos de eleicão...
Li no "Você na Telinha", do excelente Heródoto Barbeiro:

"Jornalismo é o exercício diário da inteligência
e a prática cotidiana do caráter".


Pessoais, eu vi.
E, tendo visto nas fotinhas, quero saber:
O que é melhor que "estrelas feitas com caneta Bic
no papel de pão"?
Simples: é ver no peito do Lula a estrela que o Professor(o Zezé)
pessoalmente espetou. Isso sem contar o autógrafo feito
com Pilot vermelho, (é lógico), na camisa azul.
O dia foi mesmo dos dois meninos.


E tô me sentindo assim como um vírus que se propaga
à velocidade da luz.
É que tem mais um aqui do lado criando o próprio blog.
Pode?
É o Adrix. Depois eu conto o resultado.
E não dá nem pra acreditar que sou eu quem dá os toques
de como fazer.
Sinal dos tempos.


Me ocorreu que a última vez que tivemos
o hoje Professor, JoséRosaGrandissíssimoFilho dando(calma, peraí)
o ar de sua distinta graça neste blog, foi naqueles tempos das fotos
com o Piquet.
Será que agora ele aparece?
Façam, suas apostas, companheiras e companheiros.


Jon Bon Jovi de "eleitoral cable" do companheiro Lula!?
Por essa nem a Globo esperava.


smaaack !!!
O eleitor-fã-tiete falou mais alto que o Repórter Fotográfico.
JoséRosaGrandissíssimoFilho não resistiu
e pulou no pescoço do Lula.
E eu que já estava "Piiiii" da vida por estar
no banquinho tô me mordendo de uma "Piiiii" inveja.
Arrasou de novo José!
Agora a pergunta crucial: Teve fotinha?


É Lula lá, na praça...
E eu cá, nesse banquinho.


My favourite things

(...)
When the dog bites,
When the bee stings,
When I'm feeling sad,
I simply remember my favorite things,
And then I don't feel, so bad.


(Do filme A noviça rebelde)



Garota solteira (+ ou -) procura...

Emprego. Urgentemente.
Alguém sabe onde precisam de repórter? Assessora de imprensa? Redatora?
Não importa o meio, já trabalhei em todos.
Grana tb é discutível. Só não quero ficar mais tempo parada.


Entrevista com o VAMPIRO 2



Agora, se não for pedir muito, dá pra alguém aí ensinar aos dois como é que se
põe os comentários!? Nesse mundo de interatividade fico afins de rir das bobices
e dos textos ótimos dos dois e não tenho chance.
Melissaaaaa! Cadê vocêêêêê!


"Tá tudo dominado!"
Quero dizer:
só faltavam o Nonato
e o Ismael .
O mundo é dos que querem se expor, dos que têm algo a dizer, e, claro, dos curiosos.
Então, Blog neles!


E continua a campanha do SERRA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



terça-feira, outubro 22, 2002

Aliás, esta que vos fala, só o faz por bondade da Globo.com.
Explico: estou desde cedíssimo tentando e ela..."nem escuto
a zoada da mutuca".


Fim do impasse.
Já posso chamar o Professor de José
e o José de Professor.
Arrasou José!


Vejam que casal lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Deus do céu!!!!!!!!! É muito medo de ser FELIZ!!!!



segunda-feira, outubro 21, 2002

Luar de outubro lembra rua de terra
e a meninada a cantar...

Lua, luar
Me da pão com farinha
Pra mim dar a minha gatinha
Que ta presa na cozinha.


Aqui já tivemos um texto da Martha creditado ao Mário Quintana.
Lembro de ter lido na coluna dela, no Terra. Faz tempo e foi o Nonato que me mostrou.
Coisas de Internet...
Só pra recordar:
"Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa? "...
O título é "A Impontualidade do amor" e foi publicado em maio de 98.
E tenho dito.


Sobre paixão e amor:
Nelson Rodrigues, Martha Medeiros, eu...
Sim, e daí?
Daí que um verdadeiro amor não acaba.

"Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."(Martha Medeiros)


Também penso que esta será uma semana looonga...
E, diferentemente do que insistem em falar alguns bons brasileiros, acredito no governo
Luís Inácio LULA da Silva. Chega de mania de perseguição. Chega de complexo de Tancredo Neves.
Na verdade, acredito no povo brasileiro. Independentemente de Vejas, Isto És e de tantos órgãos de imprensa - sucursais de campanha do Serra, vejo que não há como subestimar a vontade soberana de quem foi às urnas com tanta convicção no primeiro turno.
E quer saber mais?
Domingo tem festa. O endereço é cada lar deste liiiiiiiindo Brasil.
E quer saber mais?
EU VOU A BRASÍÍÍLIAAAAAA!!!
UHUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!





Yes, She´s alive

Não é um pássaro, tampouco um avião.
Sou eu mess: Clara, a Eduarda. Vivinha da Silva. Ou melhor, Quintela.

Descobri um cybercafé na esquina aqui de casa. 2,40 a hora. Acho que vai dar pra postar com mais frequencia.
Mas acho que vou deixar passar a euforia das eleições.
Beijos.


domingo, outubro 20, 2002

Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos, de outro Brasil que vem aí, mais tropical, mais fraternal, mais brasileiro.
O mapa desse Brasil em vez das cores dos Estados terá as cores das produções e dos trabalhos. Os homens desse Brasil em vez das cores das três raças terão as cores das profissões e regiões. As mulheres do Brasil em vez das cores boreais terão as cores variamente tropicais.
Todo brasileiro poderá dizer: é assim que eu quero o Brasil, todo brasileiro e não apenas o bacharel ou o doutor, o preto, o pardo, o roxo e não apenas o branco e o semibranco. Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil, lenhador, lavrador, pescador, vaqueiro, marinheiro, funileiro, carpinteiro, contanto que seja digno do governo do Brasil, que tenha olhos para ver pelo Brasil, ouvidos para ouvir pelo Brasil, coragem de morrer pelo Brasil, ânimo de viver pelo Brasil, mãos para agir pelo Brasil, mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis, mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil, mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar), mãos livres, mãos criadoras, mãos fraternais de todas as cores, mãos desiguais que trabalham por um Brasil, sem Azeredos, sem Irineus, sem Maurícios de Lacerda. Sem mãos de jogadores, nem de especuladores nem de mistificadores. Mãos todas de trabalhadores, pretas, brancas, pardas, roxas, morenas, de artistas, de escritores, de operários, de lavradores, de pastores, de mães criando filhos, de pais ensinando meninos, de padres benzendo afilhados, de mestres guiando aprendizes, de irmãos, ajudando irmãos mais moços, de lavadeiras lavando, de pedreiros edificando, de doutores curando, de cozinheiras cozinhando, de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas, comadres dos homens. Mãos brasileiras, brancas, morenas, pretas, pardas, roxas, tropicais, sindicais, fraternais. Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos, desse Brasil que vem aí.

(Texto de Gilberto Freyre, escrito em 1926.)


sábado, outubro 19, 2002

Inimigo do Estado - este era o nome do tal filme que eu não conseguia lembrar.
Sem muita viagem, de vez em quando acho demais-da-conta isso de abrir minha vida pra não sei quem.
E fico pensando o que diabos faria se o "blogger" insistisse em não me dar acesso ao "3 amigos".
Como diz o Professor "são algumas das minhas dúvidas filosóficas" (é assim mesmo que cê diz?).
De Fusca pra Volkswagem...
Tem algumas coisas que pagam um sábado sem cara de sábado:
* Mensagem de amigo(que mora beeeeem longe) na caixa-postal;
* Voltar pra casa(embora ainda se pareça com os destroços do WTC, como há exatos 38 dias);
* A lua linda no céu de outubro;
* E os "beijinhios que eu darei na tua boca".



sexta-feira, outubro 18, 2002

Só mais uma melequinha:
Que caralhos aconteceu com nossas fotos, hein?


E também já cansei de fazer de conta que não tô sentindo
falta do José-Grandissíssimo-Filho e da Eduarda nesse blog.


Ô preguiça desses dias difíceis que estamos vivendo!...
Quero mais brincar de cidadã consciente dos seus deveres não.



quarta-feira, outubro 16, 2002

Hahahahahaha...
Ta lá no Antena Paranóica

Frases para escrever na lápide, diante da última morada:
Se você é gay - Virei purpurina
alcóolatra - enfim, sóbrio
arqueólogo - enfim, fóssil
delegado - tá olhando o quê? Circulando, circulando.
ninfomaníaca - uau, esses vermes vão me comer todinha!
garanhão - rígido como sempre fui.

Hahahahaha... É muito bom!!!


"Sem ódio e sem violência", como diria Dom Hélder,
vamos dar UMA SURRA NO SERRA.


Azar da Regina Duarte se ela tem medo!
Azar das elites e seus medos!
A nação tem pressa de
SER FELIZ.
O importante é que nós, escritores deste espaço estamos...
SEM MEDO DE SER FELIZ!!!
Que venha um novo céu e uma nova terra.




terça-feira, outubro 15, 2002

Posso desabafar?
Nunca fui de cultivar ódios mas...

EU ODEIO O SERRAAAAA!

E quem souber quanto a Regina Duarte ganhou pra ler aquele
texto-terror do programa do "vampiro brasileiro", diga aqui ou cale-se
para sempre.
E mais: O Nonato Albuquerque lembra que é interessante ver a mesma ex-namoradinha do Brasil se posicionando politicamente. Por quê nos tempos de inflação galopante(80%) ela nunca se pronunciou?
Que medo repentino é esse? Será a tentativa de ganhar o Oscar ou um empreguinho junto ao seu candidato?


"Ninguém ignora tudo.
Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre"

(Paulo Freire)

Admiro a coragem;
Louvo a dedicação de mestres e mestras que, apesar dos índices vergonhosos
de um país de teóricos no reconhecimento da sua importância, seguem firmes
na tarefa de transformação da sociedade.

Feliz dia Professor Zezé Medeiros
Feliz dia Ismael Furtado
Feliz dia Dona Zilá - minha professorinha...
Feliz dia Lurdinha, Kátia, Tânia, Milena, Zilá, Anchieta, Nadja, Sofia,
Ewerton, Carlos Alberto, Joceny, Mailma de Sousa, Aparecida Vasconcelos,
Mager Vasconcelos, Juarez Leitão,Artur Bruno, Jorge Hélio, Magela,
Coelhinho, Manoel Veras, Chico Sampaio, Nazareno, Tony...


sexta-feira, outubro 11, 2002

Aqui vai uma adaptação pro texto LINDO do Zezé

O seu ombro...
Quente, macio
Mais que uma articulação
Xilocaína pra alma
O seu ombro passa dor de cabeça,
dor de ouvido... dor de saudade
O seu ombro combina com tarde na praia,
água de coco, vento, sol - quente ou poente.
O seu ombro
Que me canta canções de ninar
E me faz dormir sem contar carneirinhos.
O seu ombro-Lexotan
O seu ombro-whisky em happy hour.
Ombro amigo, amante, gostoso, quente, macio...
Ombro que me mata a sede
Ombro que me consola,
Que me faz confessar a minha dor
Que me enxuga as lágrimas...
Não inventaram nada igual.
O seu ombro!


Obrigada, Baby.


Um ombro!
Mais que uma simples articulação, também é anestésico - por sinal melhor que Xilocaina.
Ombro passa dor de cabeça, dor de ouvido - até (e principalmente) dor-de-cotovelo.
Ombro combina com tarde na praia, vento, sol - quente ou poente.
Ombro canta canção de ninar - faz dormir sem contar carneirinhos.
Ombro, tão antidistônico quanto Lexotan - relaxa melhor que whisky em happy hour.
Ombro amigo, amante - musculoso, gordinho, ossudo.
Ombro prazer para quem tem sede, consolo para quem desfruta.
Ombro não inventaram nada igual - para confessionário, apoio da dor, alívio do choro.
Ombro!


quinta-feira, outubro 10, 2002



Life Is Real (Song For Lennon)
Queen - Hot Space (1982)

Guilt stains on my pillow
Blood on ny terraces
Torsos in my closet
Shadows from my past live is real
Life is real, life is real, so real
Sleeping is my leisure
Waking up in a minefield
Dream is just a pleasure dome
Love is a roulette wheel - life is real
Life is real, life is real, oh yeah
Success is my breathing space
I brought it on myself
I will price it
I will cash it
I can take it or leave it
Loneliness is my hiding place
Breastfeeding myself
What more can I say
I have swallowed the bitter pill
I can taste it, I can taste it
Life is real, life is real, life is real
Music will be my mistres
Loving like a whore
Lennon is a genius
Living in every pore
Life is real, life is real, life is real, so real
Life is cruel
Life is a bitch
Life is real - so real


"Do your own dream"



Man, how I miss you!
How I miss your voice, words, songs,
madness,brightness.
How I miss the Beatles!!!
My God, why??????


Estamos em capanha,
portanto aqui vai sugestão para adesivos






quarta-feira, outubro 09, 2002

Ufa! Eles são tão bonzinhos.
Não vão usurpar nossos direitos autorais.


Tava bom demais pra ser verdade.
Alguém aí se deu ao trabalho de ler aquelas quilométricas regras impostas pela Globo.com?
Pense num contrato unilateral?
"Podemos isso, podemos aquilo... vocês não podem isso e não podem aquilo..."
Será que vão nos obrigar a engolir virtualmente aquele candidato?


Para que mulheres entram no banheiro?
Resposta:
Para arrumar o piercing do umbigo.


terça-feira, outubro 08, 2002

Sons e sons e ... músicaaaaaa.
Engraçado como tem sempre uma que surge no pensamento certo.
Dessa vez foi Zeca, o Baleiro:

"eu não sei dizer
o que quer dizer
o que vou dizer
eu amo você
mas não sei o que
isso quer dizer"


"É uma coisa bem grande".
Olha a definição que o astrônomo Michael Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena,
deu pro décimo planeta do sistema solar!?
Os caras demoram 72 anos pra chegar lá e tascam uma pérola dessas?
Depois eu fico me torturando por conta de umas melequinhas-roxas que digo por aí.
Ah, o nome da coisa-bem-grande é "Quaoar". Diz que a pronúncia é "quá-ou-uar".
E eu?
Eu digo é valha!


segunda-feira, outubro 07, 2002

Insight...

CAMPANHA NACIONAL ANTI-DROGA. VOTE LULA.


E eu tô feliz de ter vocês aqui de novo...
Mesmo que seja nesse clima... melancólico, digamos assim.


Já que tem que ser assim...
O gosto da vitória - batalhada, sofrida, suada - terá mais sabor.

"Desesperar jamais
Aprendemos muito nestes anos
Afinal de contas nào tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia...
...Agora acho que chegou a hora
De fazer valer o grito popular..."



Estou aqui no comitê. Maior clima de velório.
Enquanto limpo meus arquivos pessoais do computador, separo as minhas fotos tiradas em plena campanha, esvazio a gaveta, só ouço o som do ar condicionado.
Ninguém se olha no olho direito. Cada um atribuindo a derrota a alguma coisa.
Perder é sempre ruim.
Até quando você não acredita naquilo pelo qual você estava trabalhando.




Sonhar mais um sonho impossível...
Lutar quando é fácil ceder...
Vencer o inimigo invencível...
Negar, quando a regra é vender.

Sofrer a tortura implacável,
Romper a incabível prisão,
Voar no limite improvável,
Tocar o inacessível chão.

É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo, cravar esse chão,
Não me importa saber, se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz.
E amanhã, se esse chão que eu beijei for meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for, vai ter fim, a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor...
Brotar do impossível chão.



Que venha o Segundo Turno,
afinal somos especialistas
e dessa vez não vamos morrer na praia.


sexta-feira, outubro 04, 2002

De BH, o Henrique-Lindo-Maia dá notícias...

Para: "'maisa@tvjangadeiro.com.br'"
Assunto: Los tres amigos
Olá moça,
andei procurando seu e-mail e lançei seu nome para busca no Google. Achei a
página de vcs. É massa, barão.
Só fiquei com ciúme de ver vc numa foto com um ex-colega meu da Faculdade de
Direito. Achava ele gente boa, mas, infelizmente, não lembro o nome. Tudo
bem, vá lá...
Saudade de vcs e principalmente de vc.
Dê notícias.
Beijoca,
Henrique Meyer


Conclusao:
Google não é Avanço, mas aproxima as pessoas.




Faltam 02 dias


No Arlindo, o encontro de muitos amigos, de gente com esperança,
como o Rogério Antunes. É dele o texto que segue(apenas um pequeno trecho).

"Que me desculpe o John Lenon, meu ídolo eterno, mas o sonho nào acabou, nem pode acabar.
O sonho de uma sociedade mais justa, ... começa a ganhar corpo.
...Acredito nos Joãos, Inácios, Luizianes, Marias, Rosas, Zés, Mamedes, Antunes,Vasconcelos e Chicos,
enfim em todos que nào perderam e nào perderão a capacidade e a sensibilidade de fazer um país melhor".


Final de copa.
Torcida pela cidadania.
Uma onda positiva que abraça nosso sonho
de um Brasil brejeiro, de muitos sotaques,
de cabeça erguida e pronto pra luta.


quinta-feira, outubro 03, 2002

- O que a senhora seria se não fosse jornalista?
- Infeliz.

A resposta veio da Professora Adísia Sá.


Ainda Mário Quintana, um dos meus preferidos:

"...o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira".


terça-feira, outubro 01, 2002

Digito, logo penso.

...depois falo sobre isso.


E mais uma:
"...então vamos pra vida".


Na vitrola da lembrança:
"hoje eu acordei com sono sem vontade de acordar"...


Faltam 05 dias


Encontrei essa jóia de Mário Quintana no Blog da Paula e logo me identifiquei.

Sobre o amor


"Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase "galinha", sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa? Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans? Agora que você está se achando bonito? Agora que você está empregado? Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz? Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio? O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa um ano inteiro hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga. Mal repara em outro alguém que só tem olhos para você. (...)
(...) O amor está em todos os lugares, talvez você não o procure direito. A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: o amor é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após o primeiro beijo. O amor odeia clichês. (...)
(...) Espalhe que o amor não é banal. E que, embora estejam distorcendo o sentido verdadeiro dele nos tempos modernos de hoje, ele existe e é o ingrediente essencial para a vida, a própria poção mágica da Felicidade. "Amar é mudar a alma de casa"

Mário Quintana


Querida Melissa

Como você reclamou a falta de citações do seu nome, decidí escrever em letras grandes e vermelhas o seu nominho 50 vezes.

Beijos virtuais

Melissa,Melissa,Melissa,Melissa,Melissa,Melissa,Melissa,Melissa,Melissa,
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