El blog de los 3 amigos

sábado, agosto 30, 2003

Ainda sobre Fortaleza e Santos

Algumas dúvidas vieram comigo, lá do Passaré...
* Onde foi parar aquele futebol de craques?
* O que é que ainda sustenta a fama dos "grandes times"?
* Quem foi que disse ao Márcio Araújo que ele tem que ser
tão bonzinho a ponto de manter o Vinícius em campo quando
ele não joga porra nenhuma?

Quer saber? Sou mais esses meninos com essas caras de subnutridos,
que correm feito loucos e ainda jogam um bolão. E isso não tem
nada de ofensa, não. É só uma constatação. Sendo assim: palmas
para o Rena e para o Jefferson, é claro.


Meleca roxa!
Sumiu também o sistema de comentários!


Enquanto a bola rolava, lembrei de umas
frases feitas para impressionar quem , assim como
eu, só sabe que a própria - a bola - é redonda. A
mais engraçada de todas é a que diz que o futebol
é uma caixinha de surpresas. É nada. É tudo muito
previsível. E no estádio pode até ser meio sem graça.
É preciso mesmo de um certo exercício de abstração
pra se contentar com aqueles lances sem possibilidades
de replay. E cadê o mala do comentarista que não
deixa você dispersar na jogada? Ah, no estádio as
botucas têm que funcionar cem por cento. Se não, como
fazer parte daquel "uh"... É, definitivamente do que mais
gosto. Um coro, não ensaiado, que nunca desafina.


Um programa para a família
Tem coisa mais careta e preconceituosa do que
estabelecer que isso ou aquilo é o que se deve
fazer? Tem não, mas há os que não conseguem
fugir dos rótulos. Ir ao estádio, por exemplo, é
programa de homem. Frequentar um bar onde vão
algumas mulheres sozinhas? Nem pensar. Você pode
ser confundida com o que hoje se denomina "frete"...
Um horror! Ora, que se explodam os os que têm mais
tempo para olhar a vida do outro do que se preocupar
com a própria existência. Pois hoje fui ao Castelão sozinha
da Silva. Já estou quase uma mocinha :-)
É bem verdade que lá encontrei umas 30 mil pessoas
completamente desconhecidas e outras 10 muito conhecidas...
O melhor é que nada de tenebroso aconteceu.
Resultado: o medo do estádio, só só se perde indo ao estádio.


Levaram meu pirulito!
É mais ou menos essa a sensação de entrar no
blog e ver que a Bravenet - Web Services suspendeu
a exibição gratuita do contador de visitas. Eles dão
até você se acostumar. Depois suspendem e mandam
avisar da cobrança para continuar. Quero mais não.

E tem P.S.
Registre-se que o numerosinho aí em cima estava em 5108.


quinta-feira, agosto 28, 2003

VMB, ou VJ meio babacas



E no ceu do Montese brilha Marte em sua luz amarelada, talvez a nos avisar que nao importa de onde vem a luz, quando a refletimos viramos estrelas.


quarta-feira, agosto 27, 2003

Ontem revi um filme bom demais-da-conta.
Daqueles que deixam imagens piscando na
memória da gente. Do tipo que dá vontade
de viajar e conhecer o lugar e viver a vida dos
personagens... "Gooooooooooooood morning,
Vietnam!"
Já havia esquecido como era o locutor
irreverente e atrapalhado interpretado pelo Robim
Williams. "Cronô" é quase um anti-herói. Se é que
existe isso. Difícil entender todas as nunces das
piadas sem conhecer a língua e a geografia dos
Estados Unidos da América, mas fácil constatar a
força do rádio e o trauma dos americanos quanto
à vitória dos vietcongs.




"Alô, alô marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down no high society !
Alô, alô marciano
A crise tá virando zona
Cada um por si, todo mundo na lona
E lá se foi a mordomia
Tem muito rei aí pedindo alforria porque
Tá cada vez mais down no high society !
Alô, alô marciano
A coisa tá ficando ruça
Muita patrulha, muita bagunça
O muro começou a pichar
Tem sempre um aiatolá prá atolá , Aláh !
Tá cada vez mais down no high society !"

(Alô alô marciano - Rita Lee / Roberto De Carvalho)


terça-feira, agosto 26, 2003

Qualquer dia eu volto
Pra dizer que o tempo que passou
Foi o tempo que devia passar


sábado, agosto 23, 2003

Vermelho Marte
Vermelho morte.
Qual a cor da dor?


Faço agora uma pequena pausa no meu retiro
bloguístico apenas para dividir com você minha
alegria de poder ver mais um capítulo da feliz
história do cinema brasileiro. E esta, é apenas uma
das tantas sensações que Lisbela e o Prisioneiro
proporciona. Talvez seja por que ainda me vejo, vez por
outra, exatamente como a personagem - romântica e
sonhadora - do Guel Arraes. E isto é sim uma confissão.
Por quê não um final feliz com beijo apaixonado? Às vezes, gosto
de pensar que a vida pode imitar a arte; gosto de imaginar que
o mocinho me pega pela mão e me tira pra dançar ao som de
seus versos improvisados... Enfim, gosto de cinema que inebria,
que faz rir e faz chorar sem a pretensão de querer ensinar; que
faz da vida uma melodia simples e contagiante. É bem verdade
que a melodia não precisa ser assim tão melosa feito cola que
prega no juízo da gente, como a versão que o Caetano Veloso
fez pra música do Fernando Mendes, né. Mas é preciso uma Lisbela
para contrastar com a crueza do cotidiano de balas perdidas e
tantas sacanagens quase reais retratadas na telona. E se a mocinha
passeia por entre ruas de platimbandas multicores... Ah, a trama
fica parecendo aquelas histórias de faz de conta, contadas à beira
do fogão à lenha, à boquinha da noite, lá no sertão. O nosso
sertão azul-céu.



sexta-feira, agosto 22, 2003

Hoje de no fim da tarde, dedilhando o violao, lembrei de uma musiquinha da TITIA Rita, que eu costumo chamar de "Melô da Separaçao", pois ela nao saiu da cabeça, ainda estou cantarolando, portanto ai vai com os acordes do violao para quem quiser cantar junto ("vamos juntos?!?")

AGORA SÓ FALTA VOCE
Rita Lee - Luís Sérgio

Am7 F
Um belo dia resolvi mudar
D7 G7 E
E fazer tudo que eu queria fazer
Am7 F
Me libertei daquela vida vulgar
D7 G7
Que eu levava estando junto a voce
Am7 Bb9 Am7 D7
Em tudo que eu faço existe um por que
F D7 G7 E
Eu sei que eu nasci, eu sei que eu nasci prá saber, saber o que ?

Am7 F
E fui andando sem pensar em voltar
D7 G7 E
E sem ligar pro que me acontecer
Am7 F
Um belo dia vou lhe telefonar
D7 G7 E
Prá lhe dizer que aquele sonho cresceu
Am7 Bb9 Am7 G7
No ar que eu respiro eu sinto prazer
F D7
De ser o que sou, de estar onde estou
Bb/D F/D C
Agora só falta voce


quarta-feira, agosto 20, 2003



Numa noite de insônia, passeando pela net me deparo com lembranças do CINE CEARÁ, e o que eu encontrei: Minha Baby e Reinaldo Gonzaga, a voz (AGORA É LULA!)




A culpa é toda do Bush e seu império


terça-feira, agosto 19, 2003

...

"Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo."
(Cecília Meireles)


domingo, agosto 17, 2003

Um mundo de Smiles
Foi o que eu encontrei aqui.


O que deu na mulherada?!
Minha caixa-postal está lindamente
lotada de fotos e fotos de beldades.


sexta-feira, agosto 15, 2003

Deus Falando
É o título do e-mail que o me enviou.
Gostei! Embora seja dessas pessoas ariscas e pouco
crentes, me surpreendo com minha capacidade para
enxergar esse mundinho como um templo pleno de paz...
Nós - aprendizes na arte de viver - aprisionados pelo
medo da entrega, desperdiçamos as entrelinhas.



quinta-feira, agosto 14, 2003

E atenção, visitantes!

Aqui vai um passo-a-passo para quem quer muito
comentar as poucas e mal-traçadas linhas deste blog.

1. Você já chegou até aqui: o resto é moleza;

2. Tenha paciência e leia o que está escrito;

3. Ao percorrer o texto com o mouse, fique
de botucas acesas para a frase "Habla alguna cosa".
Sobre esta frase, vai aparecer uma mãozinha - a senha
para o seu precioso comentário;

4. Calma, falta pouco;

5. Dê um clique e reze para que o sistema de comentários
esteja no ar;

6. Se o seu santo é mesmo forte, deve aparecer uma caixa
com espaço para sua identificação e uma página em branco,
o que você precisa para fazer parte do maravilhoso mundo
interativo dos blogs!

7.Certifique-se de que a sua identificação está correta.
Nada mais infantil do que inventar endereços e nomes que não existem;

8. Não esqueça de clicar em "enviar comentário";

9. Como ainda sou uma anta cibernética, não será possível
checar o seu comentário sem atualizar a página :-(

10. Pronto, foi fácil!

11. Obrigada, por vir aqui!


Sinusite + Laringite = Conecção às duas da tarde :-)

Mas falta ênfase para escrever, para comentar tantos desatinos
dessa louca humanidade. Ou quem sabe o calor... Tadinhos dos
franceses, gente. Aqui com os botões do meu pijaminha de ursinho,
fico pensando se essa onda de calor vai fazer com que os miolos dos
europeus amoleçam pra questão ambiental no mundo.


João Alfredo ficou no muro outra vez.


Não deu
pro vôlei
do Bernardinho.


quarta-feira, agosto 13, 2003

Na Trip duas frases:

"A vida continua cheia de vida, a gente é que se torna repetitivo, chato e previsível"
Do colunista Ricardo Guimarães.

"... uma deusa pálida, surtada e eletrônica — apesar de vir do Ceará. Sua música é
"patética" no sentido grego do termo, o de perturbar os sentimentos do ouvinte."
Do produtor musical Alex Antunes, sobre o CD Solteira Producta, de Karine Alexandrino.


Pela caixa-postal, o Luciano Almeida me diz que
a moçada do Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga
já está recebendo as inscrições de bandas interessadas
em subir a serra. Será que é dessa vez que sacio minha
vontade de ouvir uns blues na voz rasgada do show-man
Zezé Medeiros?


O Nonato hoje entrou na sala
da produção cantando alto e vibrando
com a interpretação do Davi Duarte...

"Não existiria som
Se não Houvesse o silêncio
Não haveria luz se não
Fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim
Cada voz que canta o amor
Não diz tudo que quer dizer
Tudo que cala fala mais
Alto ao coração
Silenciosamente
Eu te falo com paixão
Eu te amo calado
Como quem ouve uma sinfonia
De silãncio e de luz
Nós somos medo e desejo
Somos feitos de silêncio e som
Tem certas coisas que eu não sei dizer"
(Certas Coisas)

Lulu Santos canta... A letra é dele também?


Você sabia?

No dia 13 de agosto de 1955, Lúcio Brasileiro
estreava como colunista na Gazeta de Notícias.
Sua datilógrafa era ninguém menos que Adísia Sá.


Toc toc toc


Ainda no Terra, leio que "por meio das brincadeiras, os
animais superiores ensaiam muitos dos movimentos de
que vão precisar ao longo da vida"
. Curioso que hoje no
programa me peguei cantando uma cantiga de roda que
infinitas vezes cantei na rua de areia onde vivi minha
infância. Brincávamos de roda, de pega-pega, de bila,
triângulo, carimba, macaca, de soltar raia, de bafa...
O que mudou? A pergunta é pra mim mesma. Nem sei ao
certo a resposta. Talvez a resposta venha no futuro quando
pudermos analisar os movimentos de nossos filhos.


terça-feira, agosto 12, 2003

Eu sou uma tartaruga?!
Certamente que se fizer um esforço para
esquecer que a lentidão típica do tal bicho
é incompatível com o ritmo da vida moderna,
tiro de letra. Mas eu até concordo que sou
mesmo do tipo que analisa bem o terreno antes
de meter os pés. Quanto à sabedoria... Bem, eu
espero que o tempo se encarregue disso.
Na verdade, sempre achei que há mais semelhanças entre nós
e os outros animais do que a nossa soberba permite perceber.
Por vezes preferia ter a companhia de um fiel amigo de quatro
patas a ter que conviver com a falta de vocação da espécie
humana para a solidariedade, por exemplo. Não é uma reclamação.
Nan nan não. É só uma constatação pós-teste Planeta na Web.
Vá lá fazer! E depois me conte tudinho.


segunda-feira, agosto 11, 2003

É dia de festa, ver e rever gente, tarde agradável e divertida. Vinícius - o Hellman´s - todo pai coruja ao lado do George, "O Harrison" e Lena a falar do Caco de Vidro, pense numa fa; Clara em "Vale a Pena Ver de Novo"; José, "O Rosa" em seu modelito "Morango-Chantilly" empanturrando-se de sonhos e dormindo na cadeira; Mael desnovelando suas experiências na lama do Rock in Rio e discutindo de tudo um pouco - como a gente se afina -; Baiano e os Novos Caetanos (o urubú tá com raiva do boi...); Secos e Molhados (o verme passeia na lua cheia...); Michael Jackson; Kiss e o Vinnie: - Pai, bota aquela da barroada (Detroit Rock City, ele curte adoidado o Kiss e ficou felicíssimo com o CD - Kiss - Double Platinum); Giovanninha falando de Rock e transbordando charme; Nico jogando e rindo aquela risada cristalina e pura, sua marca registrada; Pedrao com o riso de orelha a orelha a cada presente; Os meninos satisfeitos e de barriga cheia; Minha Baby, muito linda, charmosa, sensual, e eu orgulhosao; comida boa, whisky Johnnie Walker RED (legítimo, coisa rara desde o ano passado), boa música, a companhia nem se fala, definitivamente... Sei lá o que dizer. O certo é que... Tenho dito!


Pro José, meu amor;
Pro meu pai, que também é José;
E pra você, também...
Porque todo dia é dia dos pais :-)

"Pai, pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta,
qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....
Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo,
tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...
Pai, eu não faço questão de ser tudo,
só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você
Pai, senta aqui que o jantar ta na mesa,
fala um pouco tua voz ta tão presa
Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga pra ver
Pai, me perdoa essa insegurança,
é que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu
Pai, eu cresci e não houve outro jeito,
quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de amor com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai, você foi meu herói meu bandido,
hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém ta sozinho, você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz... pai"
(Fábio Júnior)

E tem P.S.
Dá até pra ouvir: é só clicar aqui


domingo, agosto 10, 2003

"... quero demais, exijo demais; há em mim
uma sede de infinito, uma angústia constante
que nem eu mesma compreendo, pois estou
longe de ser pessimista ; sou antes uma exaltada,
com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma
alma que se não sente bem onde está, que tem
saudades... sei lá de quê!"

(Florbela Espanca)


sábado, agosto 09, 2003


A guitarra plangente de David Gilmor em "Shine on Your Crazy Diamond", um aconchegante banco de carro e uma lua crescente por testemunha para parafrasear o Belchior: "Que coisa adolescente, John Travolta".


quarta-feira, agosto 06, 2003

Na íntegra

Bem no Fundo

No fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais

mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas.
(Paulo Leminski)


terça-feira, agosto 05, 2003

Vou dormir pensando em quanto tenho que aprender e ...

Não deixo dois pontos... Deixo reticências. Deixo a possibilidade
de algo completamente novo. Nada do que pensei.





Receita

"... o barato é aprender a aprender, para aprender sempre.
E esse aprendizado se faz transformando o mar de informaç?es
que nos afoga em conhecimento."
(Ismael Furtado)


Ahahahahaha

Sobre os boatos que abateram o deus-mercado
e fizeram cair a bolsa, a Rosana Hermann disse:
"hoje, jornalista quer ser escritor de ficção.
E assim, todo mundo mistura realidade com
imaginação, astrologia com investigação e
vira tudo um angú de caroção."


segunda-feira, agosto 04, 2003

A Louiseanne Parreira é mesmo a cara do Parreira.

Claro que, em sendo mulher, ganha longe do tio.
E isso é um elogio. Na aulinha de hoje ela leu um
texto de um autor chamado Jorge Cury que fala
sobre a SPA - Síndrome do Pensamento Acelerado.
Apenas um pequeno trecho foi o suficiente pra me
balançar o juízo. Imaginem que ele diz que a tal
Síndrome é como que um mal da pós-modernidade,
ocasionado pela enxurrada de informações a que
somos submetidos. Fadiga, insônia e falta de concentração
podem estar relacionados a SPA. Seriam reflexos do
desgaste sofrido pelo córtex cerebral. Diz ainda que as
constantes perdas de memória podem ser uma defesa
do cérebro que tentaria se proteger guardando apenas
parte do que lhe é oferecido. Mais ou menos isso o
que o meu próprio cérebro permitiu que eu guardasse.
Preciso ler mais sobre o assunto.


"A mazinha da novela fica boazinha só para você"

Muito boa a chamada de capa pro ensaio com a
Regiane Alves na Playboy!


domingo, agosto 03, 2003

Vou dormir pensando na distância que

há entre os dicionários e a realidade e...


APOSTASIA, s.f.  Abjuração; deserção da fé; mudanças de

crenças; abandono de um partido ou de uma antiga opinião.

DOGMA, s.m.  Ponto fundamental de uma doutrina religiosa

e, por extensão , de qualquer doutrina ou sistema.
Pode-se discutir um dogma; não, porém negá-lo.


Por que ainda é domingo... 

"No fundo, no fundo,  

bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
resolvidos por decreto

a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo


extinto por lei todo o remorso,
maldito seja que olhas pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais


mas problemas não se resolvem,
problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas."
Bem no Fundo - Paulo Leminski


Beijo vocês...

Agora vou curtir o restinho das férias
com o Pepê. Vamos à Feira da Música.



Porque hoje é domingo

Porque a vida faz sentido
Porque poesia é alimento...

"Nenhum desejo neste domingo

nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.
A mão que escreve este poema
não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse."
Carlos Drummond de Andrade



E bingo, e bingo de novo!

Agora faz sentido aquela história de que
pra tudo tem uma primeira vez. Mas nem
precisava. Afinal, poder curtir um almoço no
Sítio Paraíso com as aniversariantes Bel Castro
e Dona Margarida já é bom por demais. Ainda
teve a companhia da Eduarda, do Marquinhos e do Ronie.
Ah, o prêmio: "três lindas blusas em cotton lycra".
E ficou combinado que vamos agendar uma ida à Divine...
Pra ver Lena Oxa, é claro.


Coisa boa é dar uma espiadinha naquele presente

lindo que fulano trouxe no dia do último aniversário!
Vez em quando faço isso. E tem uns presentes que
a gente guarda num cantinho inusitado e se pega
com aquela cara de que acabou de receber, né.
Pois não é que foi justamente o que se passou agora!
Podem me chamar de exibida e coisa e tal, mas faço
questão de mostrar, de novo, o meu presente... que
eu mesma ganhei do José.


"Deus! Que árdua tarefa transformar em palavras,
já quase sempre gastas, esse sorriso, que não é
um simples contrair de musculatura da face, mas
uma conjuntura, onde olhos (grandes olhos), boca,
dentes e brilho (muito brilho), se encontram num
mesmo encantamento e que, de antena em antena,
nos seduz a ficarmos estáticos, maravilhados defronte à TV.

Maísa, menta refrescante do fim da manhã, misturada ao
cheiro de comida cozinhando. Mulher que indigna-se com a
injustiça e faz de sua fala, a voz das gargantas mudas e
excluídas da cidadania. Voz que, ao mesmo tempo, embriaga
e alegra numa conversa franca, meiga, brejeira. Que entra na
minha casa sem cerimônia e se faz família.

Fada-feiticeira, nos enfeitiça com as palavras mágicas: "vamos juntos!?!?"
E eu vou! Navego na tua onda, ao doce som da tua voz, seguindo a luz
dos teus dentes para me perder nesta Boca do Povo... do povo cabeça-chata,
do povo sofrido, porém privilegiado por ser telespectador e companheiro nessa jornada.

Menina, aceita meu beijo com açúcar e com afeto."
Zezé Medeiros



sábado, agosto 02, 2003

Noutro dia falei aqui sobre um telespectador do Boca

ter ficado pê da vida devido eu ter pronunciado a expressão
fazer nas coxas. Saber o que quer dizer eu sempre soube.
Não sabia é de onde veio o seu uso. Pois hoje, vagueando
pelos sites, encontrei este que fala do provável surgimento
da expressão. Diz que, à época do descobrimento, no Brasil as
telhas eram modeladas com o barro nas coxas dos escravos.
Coxas diferentes, telhas diferentes - daí a expressão.
Faz sentido. Só não sei se a história é verídica.


"OOOlha o cuscuz pAulista!"

"ChOOOra nenem, pede pra mamãe comprar a tapioca!"
"Seis bolas de sorvete a um real. Tra-ga-a-vasilha!"
"Venha vEEEr gente boa. Aqui você ainda compra rede a dEz reAis..."

Morar na periferia tem seu charme. Especialmente porque é nesses

bairros esquecidos pelo poder público que a comunicação ainda é
feita de maneira direta. O caso dos pregoeiros é o que mais me
chama a atenção. Da janela acompanho, seus movimentos. No grito,
eles conseguem atrair o cliente e mostrar que nem sempre técnicas
de venda se aprende na escola. Da chegadinha ao espelho; Da
tapioca "com leite de moça ao banquin - tudo se compra sem sair de casa.
Nada de intermediários. Dá até pra economizar o da cerveja... Que, aliás,
é tomada na calçada acompanhada do bom churrasquinho de gato,
preparado pela vizinha e vendido a um real.

"Vai a pamonha, olha a pamonha!"