"...testemunha ocular da história"
Há exatos 65 anos, acontecia a primeira transmissão do programa pioneiro no radiojornalismo brasileiro, o Repórter Esso. Tempo de guerra, de ditadura, da propaganda do Estado Novo, imposição do governo de Getúlio Vargas. Antes da televisão, o modelo importado dos Estados Unidos e patrocinado pela Esso, era a maior audiência no país. Segundo estudo do Grupo de Trabalho História da Mídia Sonora, coordenado pela professora Ana Baum (UFF), o Repórter Esso "foi a primeira síntese noticiosa do planeta, concebida com caráter globalizante". Por aqui, diziam mesmo que se não desse no Repórter Esso nem acreditasse, que não tinha acontecido.
Difícil ouvir a última edição do programa, exibida em 31 de dezembro de 1968, e não se emocionar com as vozes de Heron Domingues e Roberto Figueiredo.
Há exatos 65 anos, acontecia a primeira transmissão do programa pioneiro no radiojornalismo brasileiro, o Repórter Esso. Tempo de guerra, de ditadura, da propaganda do Estado Novo, imposição do governo de Getúlio Vargas. Antes da televisão, o modelo importado dos Estados Unidos e patrocinado pela Esso, era a maior audiência no país. Segundo estudo do Grupo de Trabalho História da Mídia Sonora, coordenado pela professora Ana Baum (UFF), o Repórter Esso "foi a primeira síntese noticiosa do planeta, concebida com caráter globalizante". Por aqui, diziam mesmo que se não desse no Repórter Esso nem acreditasse, que não tinha acontecido.
Difícil ouvir a última edição do programa, exibida em 31 de dezembro de 1968, e não se emocionar com as vozes de Heron Domingues e Roberto Figueiredo.
8 Comments:
Caramba, é emocionante mesmo! Rádio sempre com emoção. O que nos deixa muito triste é ver a morte lenta, dramática e maquiavélica do radiojornalismo cearense. Fico temeroso de daqui há alguns anos ouvir a última transmissão aqui no Ceará. O que fazer pra mudar? Desculpe, mas eu não sei.
By Anônimo, at 8:46 PM
Viu só, to comentando!
By Anônimo, at 8:47 PM
Hoje eu praticamente só ouço jornalismo no rário.
By Anônimo, at 9:28 PM
Assim, Emílio, o meio se adequa a necessidade.
Aí em Fortaleza o radiojornalismo está se acabando porque não há mais o público que havia antigamente para ele. Todo mundo migrou para outros veículos.
Mas se você vem pro sudeste e pro sul, tem rádio dedicadas a jornalismo, sem música na programação, o dia inteiro. Por que? Bem, aqui em São Paulo, por exemplo, isso se deve aos engarrafamentos quilométricos, que obriga ao motorista a ouvir rádio e, para ganhar tempo, os programas jornalísticos para ficar bem informado antes de chegar ao trabalho - nem sempre dá tempo ler jornal, né?
De modo que, nos lugares onde não existe esse tipo de problema que eu citei como exemplo, o rádio perde um pouco o papel de serviço para ficar com o do entretenimento, porque aí todo mundo, das crianças às donas de casa menos, digamos, interessadas em notícias, possam se divertir.
Fui muito enfadonha?
Tá bom. Eu paro.
By Anônimo, at 1:16 PM
Concordo com a Clara. Aqui em Fortaleza rádio só tem audiência se tocar música (forró, muito forró) e sortear prêmios. Radiojornalismo é exceção à regra local. Existem até mais emissoras dedicadas ao público evangélico do que ao jornalismo. E as que ainda insistem no formato notícia dividem a programação local com uma programação importada via satélite. Quanto à última transmissão do Repórter Esso eu já havia escutado antes e é realmente emocionante!
Um abraço
By NIVALDO RIBEIRO, at 6:37 PM
Clara nao sabe o que diz.Nivaldo também.
Os motivos são outros,sendo um deles o loteamento da grade das emissoras.O "jabá" também é o grande culpado.
Radiodifusor quer rádio para tocar forró e faturar o da cerveja.
By Anônimo, at 8:01 PM
Há alguns meses atrás, eu e meu pai fizemos uma peneirada na net atrás de relíquias e achamos essa dita gravação. É interessante ver o quanto marcava o rádio há 50 anos atrás.
Pra quem ficou com um gostinho de quero mais, vai a dica: http://www.radiobras.gov.br/nacionalrj/especialnacrj/html/tv.php?id=e5
São alguns audios e videos sobre a Rádio Nacional. Apesar de ser um órgão de imprensa oficial, acho que conseguia ser mais independente que atuais meios "democráticos".
By Anônimo, at 11:00 AM
Valeu, Renato!
By maísa, at 7:58 AM
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