El blog de los 3 amigos

segunda-feira, agosto 28, 2006

"...testemunha ocular da história"

Há exatos 65 anos, acontecia a primeira transmissão do programa pioneiro no radiojornalismo brasileiro, o Repórter Esso. Tempo de guerra, de ditadura, da propaganda do Estado Novo, imposição do governo de Getúlio Vargas. Antes da televisão, o modelo importado dos Estados Unidos e patrocinado pela Esso, era a maior audiência no país. Segundo estudo do Grupo de Trabalho História da Mídia Sonora, coordenado pela professora Ana Baum (UFF), o Repórter Esso "foi a primeira síntese noticiosa do planeta, concebida com caráter globalizante". Por aqui, diziam mesmo que se não desse no Repórter Esso nem acreditasse, que não tinha acontecido.

Difícil ouvir a última edição do programa, exibida em 31 de dezembro de 1968, e não se emocionar com as vozes de Heron Domingues e Roberto Figueiredo.


8 Comments:

  • Caramba, é emocionante mesmo! Rádio sempre com emoção. O que nos deixa muito triste é ver a morte lenta, dramática e maquiavélica do radiojornalismo cearense. Fico temeroso de daqui há alguns anos ouvir a última transmissão aqui no Ceará. O que fazer pra mudar? Desculpe, mas eu não sei.

    By Anonymous Anônimo, at 8:46 PM  

  • Viu só, to comentando!

    By Anonymous Anônimo, at 8:47 PM  

  • Hoje eu praticamente só ouço jornalismo no rário.

    By Anonymous Anônimo, at 9:28 PM  

  • Assim, Emílio, o meio se adequa a necessidade.
    Aí em Fortaleza o radiojornalismo está se acabando porque não há mais o público que havia antigamente para ele. Todo mundo migrou para outros veículos.
    Mas se você vem pro sudeste e pro sul, tem rádio dedicadas a jornalismo, sem música na programação, o dia inteiro. Por que? Bem, aqui em São Paulo, por exemplo, isso se deve aos engarrafamentos quilométricos, que obriga ao motorista a ouvir rádio e, para ganhar tempo, os programas jornalísticos para ficar bem informado antes de chegar ao trabalho - nem sempre dá tempo ler jornal, né?
    De modo que, nos lugares onde não existe esse tipo de problema que eu citei como exemplo, o rádio perde um pouco o papel de serviço para ficar com o do entretenimento, porque aí todo mundo, das crianças às donas de casa menos, digamos, interessadas em notícias, possam se divertir.

    Fui muito enfadonha?
    Tá bom. Eu paro.

    By Anonymous Anônimo, at 1:16 PM  

  • Concordo com a Clara. Aqui em Fortaleza rádio só tem audiência se tocar música (forró, muito forró) e sortear prêmios. Radiojornalismo é exceção à regra local. Existem até mais emissoras dedicadas ao público evangélico do que ao jornalismo. E as que ainda insistem no formato notícia dividem a programação local com uma programação importada via satélite. Quanto à última transmissão do Repórter Esso eu já havia escutado antes e é realmente emocionante!

    Um abraço

    By Blogger NIVALDO RIBEIRO, at 6:37 PM  

  • Clara nao sabe o que diz.Nivaldo também.
    Os motivos são outros,sendo um deles o loteamento da grade das emissoras.O "jabá" também é o grande culpado.
    Radiodifusor quer rádio para tocar forró e faturar o da cerveja.

    By Anonymous Anônimo, at 8:01 PM  

  • Há alguns meses atrás, eu e meu pai fizemos uma peneirada na net atrás de relíquias e achamos essa dita gravação. É interessante ver o quanto marcava o rádio há 50 anos atrás.

    Pra quem ficou com um gostinho de quero mais, vai a dica: http://www.radiobras.gov.br/nacionalrj/especialnacrj/html/tv.php?id=e5

    São alguns audios e videos sobre a Rádio Nacional. Apesar de ser um órgão de imprensa oficial, acho que conseguia ser mais independente que atuais meios "democráticos".

    By Anonymous Anônimo, at 11:00 AM  

  • Valeu, Renato!

    By Blogger maísa, at 7:58 AM  

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