
bloguístico apenas para dividir com você minha
alegria de poder ver mais um capítulo da feliz
história do cinema brasileiro. E esta, é apenas uma
das tantas sensações que Lisbela e o Prisioneiro
proporciona. Talvez seja por que ainda me vejo, vez por
outra, exatamente como a personagem - romântica e
sonhadora - do Guel Arraes. E isto é sim uma confissão.
Por quê não um final feliz com beijo apaixonado? Às vezes, gosto
de pensar que a vida pode imitar a arte; gosto de imaginar que
o mocinho me pega pela mão e me tira pra dançar ao som de
seus versos improvisados... Enfim, gosto de cinema que inebria,
que faz rir e faz chorar sem a pretensão de querer ensinar; que
faz da vida uma melodia simples e contagiante. É bem verdade
que a melodia não precisa ser assim tão melosa feito cola que
prega no juízo da gente, como a versão que o Caetano Veloso
fez pra música do Fernando Mendes, né. Mas é preciso uma Lisbela
para contrastar com a crueza do cotidiano de balas perdidas e
tantas sacanagens quase reais retratadas na telona. E se a mocinha
passeia por entre ruas de platimbandas multicores... Ah, a trama
fica parecendo aquelas histórias de faz de conta, contadas à beira
do fogão à lenha, à boquinha da noite, lá no sertão. O nosso
sertão azul-céu.
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