Errar é umano
Fazer televisão ao vivo é um desafio. Além das falhas técnicas, lidamos com o imprevisível cotidianamente. Certa vez, marcamos uma entrevista com um padre, daqui de Fortaleza, para falarmos sobre batismo e as dificuldades impostas por ele para realizar esse sacramento. Fiz a chamada na saída do bloco, convidei os telespectadores para ligarem no bloco seguinte e coisa e tal. Pois qual não foi a surpresa da produção ao procurar pelo padre na ante-sala do estúdio: o homem havia sumido! E ainda soubemos que os últimos a vê-lo ouviram alguns impropérios do tipo "vou embora dessa porra, não vou dar mais entrevista nenhuma".
Noutra ocasião tive que encerrar uma entrevista às pressas depois de ver a calça do entrevistado pegando fogo devido às fagulhas espalhadas por uma lâmpada que acabara de explodir. Pois é, nem sempre tivemos a tecnologia a nosso favor. Sem contar que o entrevistado era deficiente visual. E é claro que tive o meu dia de matar uma celebridade. Horrível! Final de programa, alguém (o chefe, no caso) entrega uma nota para ser lida. Tô no ar, faço o quê? Leio, ué. E não adianta que nem sob tortura digo quem matei.
Mas, esse preâmbulo todo foi só para dizer que isso pode acontecer com as melhores famílias de Londres, e também nas melhores emissoras de TV de Londres. Ahahaha... Inclua aí a BBC, por favor. Não acredita? Então, leia isso.
Fazer televisão ao vivo é um desafio. Além das falhas técnicas, lidamos com o imprevisível cotidianamente. Certa vez, marcamos uma entrevista com um padre, daqui de Fortaleza, para falarmos sobre batismo e as dificuldades impostas por ele para realizar esse sacramento. Fiz a chamada na saída do bloco, convidei os telespectadores para ligarem no bloco seguinte e coisa e tal. Pois qual não foi a surpresa da produção ao procurar pelo padre na ante-sala do estúdio: o homem havia sumido! E ainda soubemos que os últimos a vê-lo ouviram alguns impropérios do tipo "vou embora dessa porra, não vou dar mais entrevista nenhuma".
Noutra ocasião tive que encerrar uma entrevista às pressas depois de ver a calça do entrevistado pegando fogo devido às fagulhas espalhadas por uma lâmpada que acabara de explodir. Pois é, nem sempre tivemos a tecnologia a nosso favor. Sem contar que o entrevistado era deficiente visual. E é claro que tive o meu dia de matar uma celebridade. Horrível! Final de programa, alguém (o chefe, no caso) entrega uma nota para ser lida. Tô no ar, faço o quê? Leio, ué. E não adianta que nem sob tortura digo quem matei.
Mas, esse preâmbulo todo foi só para dizer que isso pode acontecer com as melhores famílias de Londres, e também nas melhores emissoras de TV de Londres. Ahahaha... Inclua aí a BBC, por favor. Não acredita? Então, leia isso.
12 Comments:
isso com certeza acontece nas melhores famílias (TVs) também...
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Anônimo, at 6:12 PM
Conta aí quem tu matou!!
...foi uma pegadinha do diretor?
Não é fácil mesmo.
Vê lá o Osmar Prado depois :P
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Anônimo, at 7:04 PM
Sensacional o seu retrospecto das "falhas nossas". Depois conta mais, a gente adora saber desses detalhes.
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Anônimo, at 12:17 AM
Num conta essas coisas do programa que me dá mais saudade daí.
Esse negócio de matar celebridade parece com minha irmã.Acho q ela já matou o Boy George(é o novo!)umas três vezes.Grande Bjo.
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Anônimo, at 1:21 AM
E quem é a irmã, Lúcia? Quem sabe troco figurinhas com ela ;)
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maísa, at 8:18 PM
Emílio o problema é que não lembro de quase nada :(
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maísa, at 8:19 PM
Eduda, não adianta que não vou ficar de bunda colada num sofá vendo novela, tá. E também não conto quem matei :)
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maísa, at 8:20 PM
Maisinha, já vi em outras notícias que o cara que foi entrevistado no lugar do especialista não fez isso propositalmente. Ele estava na sala de espera aguardando para uma entrevista de emprego e quando a assistente de produção gritou quem era o Guy que tinha vindo pra entrevista, ele nem titubeou e levantou a mão. Foi conduzido ao estúdio e pensava que era tudo parte do processo seletivo, até entrar ao vivo e tentar se sair da melhor maneira possível.
Pela cara de espanto na hora que a entrevistadora joga a bola pra ele, eu acredito nesta versão :)
Ó: http://www.youtube.com/watch?v=02YW7qJsRE8
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Anônimo, at 7:28 PM
Mas o que está no terra é bem parecido com isso, Gabs. Ei, e como foi a festa, hein?
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maísa, at 10:27 PM
Acabei nem indo por falta de companhia, Maisinha. Fui foi prum show do Trio Mocotó de graça no Largo São João. :)
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Anônimo, at 7:47 PM
Quero falar no seu programa sobre incentivo à leitura.Trabalho com isso há 10 anos.
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Anônimo, at 7:36 PM
I'm impressed with your site, very nice graphics!
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Anônimo, at 5:29 AM
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