Fui nocauteada por um tal de FLU

Em tempos de "virose", receber o diagnóstico de uma gripe é algo um tanto estranho. Pois foi justamente o que ouvi do meu médico. Coisa mais sem propósito estar gripada! Coisa mais antiga! E, como nos tempos da vovó, a receita é a mesma: muito líquido, alimentos revigorantes e repouso. Nada de beijo e lavar bem as mãos podem ajudar a evitar que toda a família caia. Tá bem, eu acredito na ressurreição dos anõezinhos de jardim... E entre zilhões de espirros, prestes a ver os miolos estourar de tanta dor, fico pensando na impotência de nós humanos diante desses seres que, se não causassem tanto estrago, seriam quase insignificantes - os vírus.

Cof cof cof! Como é que pode mandarmos um astronauta até uma estação espacial internacional e não podermos dormir à noite devido aos calafrios? Aaaaaaatchin! Onde já se viu existir uma estação internacional espacial, habitada, pra podermos mandar um astronauta para lá e não termos uma vacina eficaz no combate ao influenza? Bate na madeira três vezes!

Concluo, portanto, atchin! que esse mundo não é feito para nós, mas sim para Eles, os que, verdadeiramente, estão adaptados. Ademais, será que não somos uma experiência, uma brincadeirinha nas mãos (ops, será que eles as têm?) Deles?

Senão vejamos:

• 1918: gripe espanhola - mais de 20 milhões de mortos
• 1957: gripe asiática
• 1968: gripe de Hong Kong
• ...
• 1997: gripe do frango

Aliás, se uma gripe de humanos, em que os riscos de morte são mínimos, é assim, quero nem pensar no sofrimento das pobres das colegas!