182 anos de (In)Dependência!

"Amigos, as cortes de Lisboa nos
oprimem e querem nos escravizar...
Deste dia em diante, nossas relações
estão rompidas... Por meu sangue, por
minha honra e por Deus: farei do Brasil um país livre...
Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será:
Independência ou Morte!"
(Dom Pedro, às margens do Ipiranga, em 07 de setembro de 1822)


Talvez fosse o caso de perguntarmos o que nos falta...
Lembro dos tempos de escola primária e me vem um
certo saudosismo. Ali, diante da bandeira e com aqueles
tantos sentimentos sacanas de criança a insistir em
cantar: "Japonês tem quatro fiilhos...". Nem sabia direito
o significado de todas aquelas palavras difíceis. Sabia, sim,
que gostava era do burburinho do pátio. E como era linda
a nossa bandeira! A história contada nos livros trazia um
herói de barba e roupas engraçadas. Mas que gesto aquele
ao empunhar a espada! Aquele herói me servia. Fez o que
fez em prol do povo brasileiro, da pátria!
Bem, eu cresci aprendendo a odiar a falta de liberdade que
a Ditadura nos impôs e, conseqüentemente, tudo o que estivesse
ligado àqueles tempos duros soaria como homenagem aos milicos.

Balela, conversa debiloidizante de esquerdinha imatura.
Amo as nossas cores e a nossa história. Se essa mesma história
ainda não está contada como deveria ser, vamos à luta pra fazer
valer o respeito a cada herói esquecido. Se não nos serve o hino,
que estejamos prontos para construirmos um outro que nos
represente, que nos retrate. Chega de nos escondermos atrás
de símbolos dos outros. Não dá para querer um país forte se não
nos orgulhamos dele. Não é possível ser grande sem reconhecer
os erros, sem querer aprender com eles. Não há salvadores da
pátria. Há povos que caminham mais ou menos conscientes
da sua força como nação. Eu amo o Brasil! Eu amo ser brasileira!

P.S. Li agora, no Observatório da Imprensa, um texto sobre Mídia e Auto-estima.
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