Fui, e já voltei.
É assim rapidinho ir até o HGF, daqui da minha casa.
Nem tão rápido é o atendimento. E nem tão digno.
Pessoas(muitas delas) amontoadas num corredor cheirando
a xixi; areia da rua, pedaços de papel e pontas de cigarro no
chão; fisionomias tensas e um certo ar de se der errado
a culpa não será nossa. E parece não ser mesmo.
Me ocorre que não deve ser fácil prestar bom atendimento
a tantos doentes, ao mesmo tempo, com uma estrutura tão
precária. Deu pra perceber um certo conformismo naquelas
duas pessoas que dividiam o mesmo gancho do soro com
meu irmão. E aí me veio um sentimento de tremenda
compaixão por quem precisa, na dor, enfrentar mais essa barreira.
Ao mesmo tempo não consigo deixar de sentir raiva. Quem vai
assumir a culpa pelo sofrimento? Dá uma desesperança também...
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