El blog de los 3 amigos

terça-feira, dezembro 03, 2002

Gripado em "sonhos de uma noite de verão" de repente o velho bardo inglês fala por mim e diz:

Lanço-me ao leito, exausto da fadiga,
Repousa o corpo ao fim da caminhada;
Mais eis que a outra jornada a mente obriga
Quando é do corpo a obrigação passada.

A ti meu pensamento - na distância -
em santa romaria então me leva,
E fico, as frouxas pálpebras em ânsia,
Olhando, como os cegos vêem na treva.

E a vista de minh'alma ali desvenda
Aos olhos sem visão tua figura,
Que igual a jóia erguida em noite horrenda,

Renova a velha face à noite escura.
Ai! que o dia o corpo, à noite a alma,
Por tua e minha culpa têm calma.

William Sakespeare